História de Castelo Branco: diferenças entre revisões
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==Reconquista==
Durante a [[Reconquista]] [[cristianismo|cristã]], em 1165, a imensa região da ''Egitânia'' foi doada por [[Afonso I de Portugal|D. Afonso Henriques]] aos Templários, para que a Ordem a conquistasse aos muçulmanos, a povoasse e a defendesse. Uns anos mais tarde, D. Afonso Henriques viria a ordenar à Ordem que recolhesse a Tomar, pensa-se que descontente com a actuação dos [[Templários]] no povoamento da região.<ref>[[António Lopes Pires Nunes]], ''Os Castelos Templários da Beira Baixa'', pág. 21, ed. Almondina, 2005</ref>
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==A Região==
Em 1214 os Templários receberam de D. Afonso II a segunda metade da herdade{{nota de rodapé|nota=Se considerarmos que Ferando Sanches era o Infante D. Fernando, podemos admitir que perante a indefinição do paradeiro de D. Fernando, que se tinha exilado na Flandres e em 1214 tinha sido feito cativo pós a [[Batalha de Bouvines]], os Templários tivessem pedido a intervenção do monarca para resolver o problema da posse da segunda metade da herdade ou até que [[D. Afonso II]] se tenha aproveitado do destino do irmão para se apoderar da Cardosa nessa data. Podemos admitir inclusivamente que a maneira como D. Afonso II resolveu a questão foi negociada com a Ordem do Templo|grupo=nota}} e ficaram finalmente senhores de toda a região: [[D. Afonso II]] reivindicou para si a herdade - mesmo a parte que Fernando Sanches doara em 1209 - e nessa ocasião redoou-a aos Templários para fazer de Vila Franca da Cardosa uma doação real e poder reclamar o direito à colheita (foro ou pensão que os vassalos pagavam ao rei ou senhor) sobre Castelo Branco; recorde-se que a metade da herdade onde se situava ''Moncarche'' não havia sido doado
{{quote|1=''“A doação da Cardosa foi feita no ano de 1214 por El-Rey D. Afonso II com sua mulher, a Rainha D. Urraca, e seus filhos, D. Santio e D Afonso, e a infanta D. Alionore, marcando-lhe os limites com toda a exacção '''reservando para si unicamente a colleita'''”''<ref>[[Joaquim de Santa Rosa de Viterbo]], Elucidáio, tomo II, Typographia Régia Silviana, Lisboa, 1799</ref>|2= Frei [[Joaquim de Santa Rosa de Viterbo|Rosa Viterbo]]}}
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