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Guelfos e gibelinos: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Guelf c12.jpg|thumb|Possessões dos guelfos no tempo de [[Henrique, o Leão]] ({{séc|XII}})]]
 
Os '''guelfos''' e os '''gibelinos''' (em italiano, ''Guelfi e ghibellini'') constituíam facções políticas que, a partir do {{séc|XII}}, estiveram em luta na [[Península Itálica|Itália]], especialmente na [[República Florentina]]. Os conflitos se intensificaram sobretudo a partir do {{séc|XIII}}.<ref>{{citar web|url=http://www.storiadimilano.it/cron/dal1426al1450.htm |título= StoriaCronologia di Milano ::: dal 1426 al 1450 |primeiro1 = Maria Grazia |último1 = Tolfo |primeiro2 = Paolo |último2 =Colussi |data=2324 de janeiro de 2009 |obra=Storia di Milano |publicado=Storiadimilano |local=Milano |língua=Italiano |trans_title=History of Milan ::: from 1426 to 1450 |acessodata=6 de maio de 2010 }}</ref><ref>Ady, Cecilia M. [https://archive.org/details/historyofmilanun017956mbp ''A History of Milan under the Sforza.'' Cecilia M. Ady,] Edward Armstrong; Methuen & Co., 1907.</ref>
 
== Etimologia ==
Na origem, tratava-se de uma disputa entre os partidários do [[papa]]do (os [[guelfos]]) e os partidários do [[Sacro Império Romano-Germânico]] (os [[gibelinos]]), decorrente da derrota dos guelfos na disputa dinástica gerada pela morte do [[Lista de imperadores do Sacro Império Romano-Germânico|Imperador]] [[Henrique V do Sacro Império Romano-Germânico]] (1081 - 1125), que não deixou herdeiros diretos. Criou-se, então, um conflito na disputa pela sucessão do [[Sacro Império Romano Germânico|Sacro Império]]. Na referida disputa, o Papa apoiou a [[Casa de GuelfoWelf]] (dedepois onde[[língua provémitaliana|italianizado]] ocomo termo "'Guelfo'<ref>''Vocabolário Treccani'': [https://www.treccani.it/vocabolario/guelfo"/ guèlfo]</ref>), enquanto os gibelinos eram partidários da casa [[suábia]] da [[Dinastia de Hohenstaufen]], senhores do castelo de [[Waiblingen]] (de onde provém a palavra "gibelino").
 
Em outra perspectiva, os termos "Guelfos" e "Gibelinos" foram utilizados, ​​inicialmente, para denominar as facções opostas florentina e toscana. Essas facções eram grupos compostos por alianças inter-familiaresinterfamiliares naquelas regiões.<ref>Enciclopedia[https://www.treccani.it/enciclopedia/ghibellini-e-guelfi-in-italia_%28Federiciana%29/ Ghibellini e guelfi in Italia], por Giuliano Milani. ''Federiciana'' (2005). Treccani.it </ref> No período entre 1250 e 1270, o confronto entre os dois lados foi mais intenso.<ref>[http://www.rmoa.unina.it/258/1/RM-Canaccini-Immagini.pdf Battaglie di immagini tra Guelfie Ghibellini nella Toscana comunale], F.por Federico Canaccini. 2012 (CENTRO''Studi ITALIANOmedievali'', DIs. STUDISULL’ALTOIII, MEDIOEVO53 (2012), pp. 635-666. Spoleto: Centro Italiano di Studi sull'Alto Medioevo. </ref> As primeiras menções aos dois termos aparecem nos ''Annales Florentini'', sendo que, em 1239, a palavra "Guelfos" aparece pela primeira vez, enquanto que a palavra "Gibelinos" aparece pela primeira vem em 1242.<ref>[https://www.treccani.it/enciclopedia/guelfi-e-ghibellini_%28Enciclopedia-Dantesca%29/ Guelfi e ghibellini], por Guido Pampaloni. ''Enciclopedia Dantesca'' (1970) Treccani.it</ref>
 
As primeiras menções dos dois termos aparecem nos Anais Florentinos. Sendo que, em 1239 a palavra "Guelfos" aparece pela primeira vez, enquanto que a palavra "Gibelinos", aparece pela primeira vem em 1242.
 
== Período posterior ==
 
[[Imagem:Castello di Fenis torri.jpg|thumb|left|250px|Castelo medieval de [[Fénis]] ([[Vale d'Aosta]]), com seusuas [[torre]]s e [[Merlão|merlões]] gibelinos.]] ''gibelino''▼
Na segunda metade do século XIII, os termos Guelfos e Gibelinos, depois de consolidada a hegemonia regional e suprarregional de [[Florença]], passaram a ser utilizados para denominar, respectivamente, as partes favoráveis ​​ao [[Papado]] e ao [[Sacro Império Romano Germânico]] em todas as realidades urbanas do norte da Itália.
 
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No fim do {{séc|XIII}}, o partido guelfo se divide em duas facções: os guelfos negros (''guelfi neri''), liderados por [[Corso Donati]], e os guelfos brancos (''guelfi bianchi''), liderados por [[Vieri dei Cerchi]] que, de certa forma, eram gibelinos, numa versão envergonhada. Na origem dessa divisão existe uma querela de [[clã]]s que opunha os [[Cerchi]] aos [[Donati]]. A divisão era também social, sendo os Cerchi - uma antiga família patrícia florentina - mais próximos do povo, enquanto os Donati - uma das famílias mais numerosas e importantes da Florença medieval - eram mais ligados à elite florentina. Esses últimos resolvem se opor às decisões judiciais de [[Giano della Bella]].
 
As cores foram atribuídas primeiramente por Vieri dei Cerchi, que apoiou a [[família Grandi]], de [[Pistoia]], conhecida localmente como ''la parte bianca'' (o partido branco). Corso Donati, por consequência, protegeu o partido oposto, ''la parte nera'' - a parte negra.
 
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*[[Batalha de Legnano]]
 
{{referências}}
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{{Controle de autoridade}}
|Famílias guelfas e gibelinas de [[Asti]]
▲Imagem:Castello di Fenis torri.jpg|Castelo de [[Fénis]], com seu [[Merlão]] ''gibelino''
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{{referências}}{{Controle de autoridade}}{{esboço-história-europa}}
{{Portal3|Política}}▼
 
▲{{Portal3|História|Itália|Política}}
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[[Categoria:Conflitos do século XII]]
[[Categoria:Conflitos do século XIII]]
[[Categoria:Conflitos do século XIV]]
[[Categoria:Guerras envolvendo o Sacro Império Romano-Germânico]]
[[Categoria:Itália Medieval]]
[[Categoria:Política da Itália]]
[[Categoria:HistóriaReligião dae Itáliapolítica]]
[[Categoria:CasaRivalidade de Estegeopolítica]]
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