Wolfgang Frank: diferenças entre revisões

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'''Wolfgang Frank''' ([[Reichenbach (Fils)|Reichenbach]], 21 de fevereiro de 1951 –– [[Mainz]], 7 de setembro de 2013) foi um [[futebolista]] e [[treinador]] [[alemão]] que jogou como [[Atacante (futebol)|atacante]].<ref name = wf>{{citar web || url= https://www.worldfootball.net/player_summary/wolfgang-frank/ || titulo= Wolfgang Frank ||acessodata= 30 de outubro de 2020}}</ref>
 
== Carreira ==
Frank passara um ano jogando no clube neerlandês AZ Alkmaar, na temporada de 1973/74. Quando retornou à Alemanha, pelo [[Braunschweiger Turn- und Sportverein Eintracht von 1895|Eintracht Braunschweig]], esteve novamente sob o comando do iugoslavo Brank Zebec, treinador que conquistara com o Bayern München o primeiro título deste da [[Bundesliga]], em 1969, valendo-se de um rigoroso regime de preparação física e de disciplina tática sólida, e fora o primeiro treinador a experimentar a marcação por zona na elite do futebol alemão em meados dos anos 1970, contrastando com a marcação homem a homem, a utilizada naquela época. Frank chegarra a comentar anos depois sobre: "Sob o comando de Zebec, não corríamos mais feito idiotas atrás de nossos adversários (individualmente), ele estava à frente de seu tempo."<ref>Honigstein, p. 77.</ref>
 
=== Suíça ===
Frank era reverenciado na pequena cidade de 12 mil habitantes de [[Glarona]], onde o alemão levou a pequena equipe local, o FC Glarus, para a Nationalliga B, a segunda divisão suíça, em 1988, pela primeira vez em sua história.<ref>Honigstein, p. 69.</ref>
 
Seu sucesso com o Glarus fez com que fosse nomeado treinador do FC Aarau, uma equipe da primeira divisão suíça que tinha vivenciado conquistas inesperadas sob o comando técnico do alemão [[Ottmar Hitzfeld]], com a equipe chegando a ser chamada de "FC Wunder" pela imprensa por conta do título na [[Copa da Suíça]] na primeira temporada do alemão à frente do clube, em 1984/85, e o vice-campeonato suíço naquele mesmo ano. Frank assumiu a equipe com a temporada de 1089/90 já em andamento, também chegando a uma final da Copa da Suíça, mas perdendo por 2 x 1 para o [[Grasshoppers]], a nova equipe de Hitzfeld (que havia assumido o clube em 1988). Frank deixou a equipe um ano depois de sua chegada, não conseguindo destaque nas equipes suíças que treinou em seguida, o Wettingen, em 1991/92, e o Winterthur, em 1992/93, que lutavam contra o rebaixamento.<ref>Honigstein, p. 71.</ref> No Winterthur, o principal jogador e capitão da equipe era seu conterrâneo [[Joachim Löw]], que seria um dos seus discípulos mais bem-sucedidos, vencendo a [[Copa do Mundo de 2014]] com a Alemanha.<ref>Honigstein, p. 72.</ref>
 
=== Essen ===
Em janeiro de 1994 retornou à Alemanha e assumiu o tradicional [[Rot-Weiss Essen e. V.|Rot-Weiss Essen]], que havia perdido seu treinador, Jürgen Röber, para o Stuttgart durante a pause de inverno. No entanto, durante o período a federação alemã cassou a licença profissional do clube como consequência de irregularidades financeiras, com ela sendo condenada ao rebaixamento para a terceira divisão. Embora o advogado da equipe, Reinhard Rauball, tenha encontrado vários erros concessuais cometidos pela federação, utilizando-os no recurso, a punição acabou sendo mantida, com todos os jogos da equipe no campeonato sendo anulados. Além disso, houve uma revolta dentro da equipe, com o capitão Ingo Pickenäcker e o vice-capitão Frank Kurth se demitindo em protesto por não terem sido consultados sobre o sucessor de Röber, apesar da promessa feita pela diretoria.<ref>Honigstein, p. 72.</ref> Em contraste com as notícias fora dos campos, a equipe venceu nas semifinais o Tennis Borussia por 2 x 0, chegando surpreendetemente à final da [[Copa da Alemanha]].<ref>Honigstein, p. 72.</ref>
 
Em maio, 35 mil torcedores do time viajaram para a capital para assistir à final e protestar contra a decisão da federação. Frank chegara a comentar: "Se existe justiça divina, nós vamos vencer".<ref>Honigstein, p. 72-73.</ref> Porém, na final, disputada contra o [[Werder Bremen]] de [[Otto Rehhagel]], que levaria a seleção da Grécia a uma surpreendente vitória na [[Eurocopa de 2004]] dez anos depois, a equipe de Essen acabou perdendo por 3 x 1.<ref>Honigstein, p. 73.</ref> A final também acabaria ficando marcada para a equipe de Essen quando anos depois foi revelado que o importante jogador Frank Kontny fora impedido de jogar pela nova direção do clube, com Pickenäcker, que ainda não estava totalmente recuperado de uma lesão sofrida algumas semanas antes, jogando no seu lugar. Pickenäcker acabara sendo responsável por dois gols sofridos.<ref>Honigstein, p. 73.</ref>
 
=== Mainz ===
==== Primeira passagem ====
Em setembro de 1995 Frank assumiu o comando do pequeno [[Mainz 05]], que lutava contra o rebaixamento, com o jornal ''Rhein-Zeitung'' o chamando-o de "a última esperança" após seu anúncio (na temporada anteior, três semanas após a final da Copa da Alemanha, o Mainz empatara o último jogo do campeonato, contra o Essen, em 1 x 1, livrando o clube do rebaixamento daquele ano.)<ref>Honigstein, p. 74.</ref> Embora os jogadores tenham considerado os métodos de treinamento de Frank como "bastante sofisticados", o clube entrou na pausa de inverno como o pior time na liga, à cinco pontos da primeira posição que evitaria o rebaixamento. A revista ''kicker'' chegara a escrever sobre a situação do Mainz naquele momento: "Chance de rebaixamento do Mainz: 100%".<ref>Honigstein, p. 74.</ref>
 
Durante a pausa naquele ano, Frank decidiu que o time faria uma período de treinamento durante o inverno e que não utilizaria a posição de líbero na equipe, algo considerado quase inconcebível no futebol alemão naquela época, ao ponto de [[Franz Beckenbauer]], este considerado o maior jogador da posição no futebol alemão, proibir [[Erich Ribbeck]], então treinador do [[Bayern München]] (Beckenbauer era o presidente do clube na época), de continuar seus exprimentos com quatro jogadores na linha de defesa, sem o líbero, durante a temporada de 1993/94, e [[Berti Vogts]], chegando a dizer que um sistema sem um líbero "era, no fundo, destrutivo", e por isso não viria a ter aceitação na Alemanha.<ref>Honigstein, p. 75.</ref> O próprio Heidel, que contratara Frank, após observar os treinos com o novo sistema, disse anos depois relembrando o período de treinamento na pausa: "(...) nós treinamos, treinamos e treinamos. E eu tinha certeza de que seríamos rebaixados."<ref>Honigstein, p. 76.</ref>
 
Com o retorno do campeonato após a pausa de inverno, o novo sistema fez do Mainz o melhor time da [[2. Bundesliga]] no segundo turno do campeonato, com o time conquistando 32 pontos, mais do que qualquer outra equipe das duas primeiras divisões do futebol alemão.<ref>Honigstein, p. 79.</ref> Apesar disso, por conta da péssima campanha que a equipe realizara na primeira metade do campeonato, esta chegou a última rodada da temporada precisando de uma vitória, em casa, contra o [[VfL Bochum|Bochum]]; o Mainz acabou vencendo por 1 x 0 com um gol de Marco Wiesshaupt logo do início da partida.<ref>Honigstein, p. 81.</ref>
 
Na temporada seguinte, o clube passou a brigar pela primeira vez em sua história para subir para a [[Bundesliga]]. O ''Süddeutsche Zeitung'' escreveu sobre isso: "Ninguém nunca havia levado a sério esse clube, que fora abandonado à própria sorte durante anos. Agora, eles são a única equipe da segunda divisão a jogar com (e entender) uma linha de quatro defensores".<ref>Honigstein, p. 81.</ref> Quando o Mainz chegou a pausa de inverno da nova temporada, contrastando com o ano anterior, ele estava na segunda posição da tabela, atrás apenas do [[Kaiserslautern]], de [[Otto Rehhagel]], que terminaria como campeão e também conquistaria o título da primeira divisão no ano seguinte.<ref>Honigstein, p. 82.</ref> Na mesma época, Frank requisitou a diretoria um estádio maior e mais moderno, além de melhores instalações de treinamento, como a instalação de uma piscina e de uma sauna. Antes disso, o clube já havia instalado refletores e um placar eletrônico. O presidente do Mainz na época chegara a comentar anos depois relembrando o episódio que Frank "deixou a diretoria do Mainz maluca com suas exigências para tornar sustentável o sucesso do clube", visando um possível acesso a Bundesliga no futuro.<ref>Honigstein, p. 82.</ref> O próprio Frank chegara a comentar relembrando a época: "A diretoria deve ter achado que eu era louco".<ref>Honigstein, p. 83.</ref>
 
Quando o clube retornou da pausa de inverno, com um período de treinamento no [[Chipre]], acabou perdendo o primeiro jogo, em casa, para o [[Hertha Berlin]], por 1 x 0; em seguida, também perdeu, fora de casa, para o Leipzig, por 3 x 0. Frank chegara a conclusão, retornando de [[Leipzig]], que fora o motivo pelas duas derrotas, pedindo demissão.<ref>Honigstein, p. 84.</ref> Ele fora substituído pelo experiente treinador Reinhard Saftig, que acabara não tendo muito sucesso no clube por não conseguir se adaptar ao esquema que Frank utilizava e os jogadores serem relutantes em voltar a atuar com um sistema contendo um líbero.<ref>Honigstein, p. 86.</ref> Na última rodada do campeonato, o clube acabou perdendo o acesso para o [[Wolfsburg]], após uma derrota fora de casa para o próprio por 5 x 4, após estar vencendo por 3 x 1 com um jogador a mais.<ref>Honigstein, p. 85.</ref> Saftig fora substituído cinco meses após sua chegada, pelo austríaco [[Dietmar Constantini]], o qual disse aos jornalistas que o estilo de pressão executado pelo Mainz tinha o formato de uma "gaita de foles".<ref>Honigstein, p. 85.</ref> Constantini durou no cargo apenas até o início de abril de 1998, quando fora demitido com o clube na zona de rebaixamento. Ele venceu apenas quatro dos dezoito jogos em que esteve no comando do clube.<ref>Honigstein, p. 86.</ref>
 
==== Segunda passagem ====
Após sua saída do Mainz, assumira o comando do austríaco [[Austria Wien]], embora tenha obtido pouco sucesso no clube, com Frank entrando em acordo com a direção para deixar o clube ao fim da temporada. No entanto, Christian Heidel entrara em contato com Frank após a saída de Constantini para que voltasse ao comando do Mainz, com Frank aceitando e deixando o time austríaco antes do fim da temporada.<ref>Honigstein, p. 86.</ref> Com seu retorno, o Mainz acabou se livrando do rebaixamento e terminando na décima posição na tabela.<ref>Honigstein, p. 86.</ref> Na temporada 1998/99, o clube terminou em sétimo; e em nono no ano seguinte. Sobre isso, o ''Süddeutsche Zeitung'' chegou a escrever que Frank fora o homem que acordara "o Mainz de seu sono profundo".<ref>Honigstein, p. 90.</ref> Apesar disso, Frank queria treinar na Bundesliga, e quando recebeu uma proposta do [[Duisburg]], aceitou, considerando que o clube oferecia uma melhor chance para chegar na elite alemã.<ref>Honigstein, p. 90.</ref> No entanto, a passagem pelo clube acabou sendo curta e de pouco sucesso, com Frank sendo demitido apenas quatro meses depois do início da [[2. Bundesliga]], com o time rondando a zona de rebaixamento.<ref>Honigstein, p. 90.</ref> O ''Rhein-Post'' comentou após sua saída: "Seus métodos foram recebidos com rejeição por grande parte da equipe desde o início". Frank chegara a pedir seus jogadores que abraçassem árvores durante uma prova de resistência pelo bosque.<ref>Honigstein, p. 91.</ref>
 
=== Trabalhos seguintes ===
Frank voltou a treinar um clube apenas em 2002, através do [[Spielvereinigung Unterhaching|Unterhaching]]. Fora bem-sucedido no pequeno clube, levando-o da terceira divisão para a [[2. Bundesliga]], embora sendo demitido no ano seguinte. Nos clubes em que trabalhou em seguinte, obteve pouco sucesso, com seus métodos de trabalho não dando certo em nenhum deles.<ref>Honigstein, p. 91.</ref> O Mainz tampouco obteve sucesso durante anos após sua saída, com os treinadores subsequentes do Mainz não tendo ideia de como colocar o sistema de Frank em prática. O clube voltara a ter sucesso apenas a partir do momento que [[Jürgen Klopp]], que fora seu comandado durante seus anos de Mainz, assumiu o comando do time. Sobre o fracasso dos treinadores antes dele e após as saídas de Frank, comentara: "Taticamente, a equipe era melhor do que seus treinadores."<ref>Honigstein, p. 92.</ref> Fora a partir de Klopp que os treinador na Alemanha passaram a ser escolhidos para se adequarem ao clube e a um determinado estilo de jogo, o de Frank no caso do Mainz, e não o oposto. Sobre isso, Heidel chegara a comentar: "Desde então e até a minha saída, em 2016, essa foi a maneira de fazermos as coisas. E tudo remonta àquele primeiro ano com Wolfgang Frank, nosso primeiro ano de sucesso."<ref>Honigstein, p. 92.</ref>
 
== Legado ==
Como atleta, Frank era fascinado pelo estilo de jogo do Milan de Arrigo Sacchi, um time que dominiou o futebol europeu no final dos anos 1980 e início dos 1990 graças às suas táticas coletivas revolucionárias, um sincronismo de movimentos que sufocava os adversários, privando-os de espaço e tempo. Frank também considerava para seus atletas a importância da regeneração, da nutrição e do treinamento mental em uma época em que tais assuntos eram considerados extravagantes na Alemanha.<ref>Honigstein, p. 70-71.</ref> Frank compreendia que uma inovação tática poderia ser a arma de uma equipe pequena em sua luta contra oponentes maiores e melhores; que as ideias certas podiam aumentar consideralmente a qualidade de seu próprio desempenho.<ref>Honigstein, p. 71.</ref>
 
O presidente do Mainz na época, Strutz, que fora um atleta de salto triplo medalhista de prata nos campeonatos alemães de 1969 e 1970,<ref>Honigstein, p. 87.</ref> descrevera Frank como "uma pessoa singular, muito característica. Um homem maravilhoso, mas excessivalmente intelectual, místico."<ref>Honigstein, p. 82.</ref> "Ele não era um treinador fácil, nem uma pessoa fácil. Tinha uma personalidade com a qual era complicado lidar; muita energia."<ref>Honigstein, p. 83.</ref> O próprio Strutz chegou a se considerar parcialmente responsável por parte da abordagem do tempo de Frank no Mainz, por tê-lhe dado de presente o livro ''Die Macht der Motivation'', de Nikolaus B. Enkelmann, que falava sobre abordagem psicológica, sobre qual e quem Frank ficara quase obcecado. O goleiro austríaco Herbert Ilsanker chegou a recordar ao ''Allgemeine Zeitung'' de uma vez quando ouvira Frank sozinho na sauna durante um período de treinamento no Chipre, em 1998, entrevistando a si mesmo para praticar a maneira de se dirigir aos seus atletas, por influência dos ensinamentos de Enkelmann.<ref>Honigstein, p. 87.</ref> Apesar disso, os treinamentos cognitivos e práticas para reduzir o tempo de reação passaram a ser considerados fundamentais para o desenvolvimento dos jogadores durante os anos seguintes.<ref>Honigstein, p. 88.</ref>
 
Refletindo sobre o pouco sucesso que Frank obtivera em suas passagens pelos clubes que treinou, Strutz dissera: "Frank tinha uma personalidade muito especial e poderia ter sido um treinador fantástico se fosse um pouco mais descontraído. Diferente do que viria a ser, depois, [[Jürgen Klopp]], ele era simplesmente sério demais. E realmente não entendia por que jogadores jovens queriam, às vezes, se divertir e tomar, vez ou outra, uma cerveja, ou por que não queriam ser reprimidos".<ref>Honigstein, p. 89.</ref> Após uma derrota fora de casa para o [[Bayern München]], pela [[Copa da Alemanha]], Frank ficara tão irritado e decepcionado, que removeu toda a mobília de seu escritório no clube por conta disso, porque "tinha certeza de que o pequeno e velho Mainz podia vencer em Munique se jogasse no seu limite máximo e talvez pegasse o Bayern em um dia ruim", conforme relatou seu filho Sebastian.<ref>Honigstein, p. 90.</ref>
 
Heidel, que o contratara para o Mainz, chegou a comentar: "Nunca conseguiu atingir o estrelato porque tinha uma personalidade difícil. Eu era o único com quem ele se dava bem. Éramos bastante íntimos até termos uma discussão muito feia. Depois de nos deixar pela segunda vez, para assumir o Duisburg, ficamos dois anos sem conversar. Ele sempre achava que podia encontrar algo melhor."<ref>Honigstein, p. 91-92.</ref> Em contraste, muitos de seus ex-jogadores se tornaram treinadores com algum destaque, como Torsten Lieberknecht, Jürgen Kramny, Peter Neustädter, Christian Hock, Stephan Kuhnert, Lars Schmidt, Sandro Schwarz, Sven Demandt e Uwe Stöver. Outros dois, seu ''protégé'' nos Mainz, Klopp, se tornou um treinador de renome internacional, assim como Löw.<ref>Honigstein, p. 93.</ref>
 
== Vida pessoal ==
Frank era uma pessoa cruelmente autodisciplinada, com alguns o considerando obececado, como seu filho Benjamin Frank o descreveu.<ref>Honigstein, p. 69.</ref> Seus dois filhos, Benjamin e Sebatian, trabalham como agentes e olheiros para o [[Liverpool Football Club|Liverpool]]. Antes disso, eram consultores do [[Leicester City Football Club|Leicester Club]] na época do surpreendente título na temporada 2015/16.<ref>Honigstein, p. 69.</ref> Seus filhos descrevem que, para Frank, não existia diferença entre ser treinador de futebol e pai, com ambas as funções resumindo-se a um mesmo dever: educar.<ref>Honigstein, p. 69-70.</ref> "Ele era um maluco, no bom sentido", conforme seu filho Sebastian o descreveu. Ele completou: "(...) um homem incrivelmente ambicioso para quem o futebol não era somente os jogos e os sistemas táticos, mas simplesmente tudo. Uma escola para a vida."<ref>Honigstein, p. 69.</ref>
 
Durante sua última temporada como profissional, Frank formou-se como professor, especializando-se em esporte e religião.<ref>Honigstein, p. 70.</ref>
 
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