Francisco Antonio Monteiro Tourinho: diferenças entre revisões

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Em 1878, Monteiro Tourinho foi o responsável pela conclusão do trecho inicial da estrada do Mato Grosso<ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Crônicas'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 33, p. 65, 1988.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos P. '''Respingos'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 32, p. 149, 1988.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Toiro Passante II – Tempo de Província'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 25, p. 50, 1986.</ref><ref>TOURINHO, Niel Rebello. '''A Genealogia Paranaense da Família Tourinho'''. Curitiba, p. 12, 1974.</ref><ref>BALLÃO, Jayme. '''Antonio Rebouças'''. Boletim Especial do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XIX, p. 131-159, 1973. </ref>, entre Curitiba, Campo Largo e Palmeira (caminho dos tropeiros) onde projetou e executou a construção, em 1876, da imponente ponte sobre o Rio dos Papagaios (tributário do Rio Iguaçu). A ponte foi construída em arcos romanos, no formato de um ‘M’, na região dos Campos Gerais e por ela passou o Imperador Dom Pedro II durante sua visita a província em 1880 (a ponte encontra-se intacta e majestosa até os dias de hoje transformando-se num dos mais belos e respeitados patrimônio histórico da engenharia paranaense).<ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Recordações de um Cosmógrafo de Cabeza de Vaca'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 37, p. 616, 1992.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Toiro Passante II – Tempo de Província'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 25, págs. 56, 60 e 208. 1986.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Toiro Passante III – Tempo de República Velha'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 34, p. 343, 1990.</ref><ref>TOURINHO, Niel Rebello. '''A Genealogia Paranaense da Família Tourinho'''. Curitiba, p. 14, 1974.</ref><ref>Biblioteca Pública do Paraná. '''Notas para o Estudo da Cartografia Paranaense'''. Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XLIII, p. 123-142, 1986.</ref><ref>TREVISAN, Edilberto. '''Registro Bibliográfico'''. Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XXIX, p. 179-186, 1976.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Centenário da Ponte Sobre o Rio dos Papagaios'''. Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XXX, p. 3-8, 1976.</ref>
 
[[Ficheiro:Tourinho 3.jpg|direita|thumb|250px|Ponte construída no período de 1875 a 1876 cruzando o Rio dos Papagaios (tributário do Rio Iguaçu)]]
 
Enquanto trabalhava na construção da ponte do rio dos Papagaios, Francisco Antonio Monteiro Tourinho recebeu a incumbência de verificar a qualidade das terras do Capão da Anta (região de Palmeira) adquiridas com [[viés político]] pelo Presidente da Província, Sr. Rodrigo Otávio, para o assentamento de emigrantes europeus (política adotada pelo governo provincial para o povoamento do território paranaense quando deixou de ser Comarca da Província de São Paulo em 1853). Monteiro Tourinho foi categoricamente contrário a decisão do Presidente da Província. Recomendou, em seu parecer, que o assentamento dos russos-alemães vindos do Volga no Capão da Anta não fosse realizado naquela região. Em 1880, na viagem que fez ao interior da Província, ao chegar em Palmeira o imperador Pedro II manifestou interesse em conhecer o célebre capão, embora as maquinações de alguns políticos da região para impedir sua visita, sob alegação do mau estado da estrada. Mesmo assim o imperador foi. Mandou seu ajudante-de-ordem cutucar o solo com a ponta do sabre. Então, exclamou: ''“Manto verde de relva sobre laje estéril de arenito! Isto não dá nem capim, isto é cascalho não é terra. Os russos tinham razão”''.<ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Recordações de um Cosmógrafo de Cabeza de Vaca'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 37, p. 619, 1992.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Toiro Passante II – Tempo de Província'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 25, p. 56, 1986.</ref>