Francisco Antonio Monteiro Tourinho: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Removendo "Tourinho_2.jpg", por ter sido apagado no Commons por Fitindia: per c:Commons:Deletion requests/Files uploaded by TourinhoLFB
Removendo "Tourinho_1.jpg", por ter sido apagado no Commons por Fitindia: per c:Commons:Deletion requests/Files uploaded by TourinhoLFB
Linha 10:
=== Carreira militar ===
Ao deixar a Escola Militar foi nomeado ajudante de ordens do presidente da Província de São Paulo, em 1862. Aos 27 anos, no posto de tenente, Francisco Antonio Monteiro Tourinho foi nomeado pelo Governo Imperial (1864) como engenheiro fiscal das obras de construção da Estrada Dona Francisca, em Santa Catarina. Chegou à sede da Colônia no ano de 1865 (quando começava a guerra do Paraguai) e fiscalizou as obras de construção da estrada por um período de 2 anos (a estrada Dona Francisca foi a segunda estrada do Brasil a possibilitar o trânsito de carroças). Foi promovido a capitão em 2 de janeiro de 1866. Em 3 de julho de 1867 deixou a função em Santa Catarina. <ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Toiro Passante II – Tempo de Província'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 25, p. 3, 1986.</ref><ref>TOURINHO, Niel Rebello. '''A Genealogia Paranaense da Família Tourinho'''. Curitiba, p. 4, 1974.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''As Forças Caudianas do Rio Morretes'''. Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XIII, p. 31-46, 1971.</ref><ref>Revista DER-1951. '''Antonio Rebouças'''. Boletim Especial do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XIX, p. 123-129, 1973.</ref><ref>Biblioteca Pública do Paraná. '''Notas para o Estudo da Cartografia Paranaense'''. Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XLIII, p. 125-142, 1986.</ref>Passou à disposição da Província do Paraná (emancipada em 1853). Nomeado diretor interino da construção da Estrada da Graciosa, recebeu-a do engenheiro Antonio Rebouças, no dia 23 de agosto de 1867. A construção da Estrada da Graciosa teve início no governo do Presidente da Província, Zacarias de Góes e Vasconcelos, em 1854, e foi concluída, sob sua direção, em 1873.<ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Crônicas'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 33, p. 16, 1988.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Recordações de um Cosmógrafo de Cabeza de Vaca'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 37, p. 615, 1992.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Respingos'''. Estante Paranista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, número 32, p. 149, 1988.</ref><ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Viagem a Paranaguá'''. Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XII, p. 63-86, 1970.</ref><ref>BALLÃO, Jayme.'''Antonio Rebouças'''. Boletim Especial do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XIX, p. 131-159, 1973.</ref>
 
[[Ficheiro:Tourinho 1.jpg|direita|thumb|250px|Estrada carroçável da Graciosa (1854-1873)]]
 
Em 1871, foi concedido pela primeira vez, através de decreto emitido pelo governo Imperial, recursos para a construção de uma estrada de ferro ligando Curitiba a Antonina, passando por Morretes, sob a responsabilidade dos engenheiros Antonio Pereira Rebouças, Francisco Antonio Monteiro Tourinho e Maurício Schwartz. A construção dos 110 quilômetros de ferrovia foi permeada de grandes dificuldades, sacrifícios e desafios para vencer as escarpas da Serra do Mar com profundos desfiladeiros (construíram-se 72 pontes, 98 metros de arrimo, 279 bueiros, 88 drenos, 78 pontilhões, 50 entroncamentos e 14 túneis escavados manualmente no coração da montanha). Em 1873, é dado por inaugurado, sob sua direção, os trabalhos da estrada de ferro no trecho Paranaguá-Morretes.<ref>TOURINHO, Luiz Carlos Pereira. '''Viagem a Paranaguá'''. Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba, Volume XII, p. 63-86, 1970.</ref>