Coroa solar: diferenças entre revisões

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{{Mais notas|data=março de 2020}}
[[Ficheiro:Magnificent_CME_Erupts_on_the_Sun_Magnificent CME Erupts on the Sun -_August_31 August 31.jpg|thumb|upright=1.5|Em 31 de [[Ciclo solar 24|agosto de 2012]], o material que estava pairando a coroa solar entra em [[Erupção solar|erupção]] em direção ao espaço e forma uma longa [[proeminência solar]].]]
'''Coroa solar''' (também chamada de '''coroa branca''', '''coroa de Fraunhoffer''' ou '''corona''') é o envoltório luminoso do [[Sol]] que costumamos ver durante os [[Eclipse solar|eclipses solares]].
 
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Exemplo do efeito do vento solar são as [[Cauda cometária|caudas cometárias]], que têm sua orientação conduzida pela direção do vento solar que também influi nos campos magnéticos planetários, as [[magnetosfera]]s, pois defletem as partículas, impedindo-as de chegar às superfícies dos planetas.
 
A coroa é a camada mais larga e externa da atmosfera solar, medindo aproximadamente {{Fmtn|13000000}} km a partir da fotosfera, não temtendo limites definidos, pois varia sua forma e tamanho, esta acompanhaacompanhando o [[ciclo solar]]. Tem duas regiões, uma interna, outra externa; a primeira denominada coroa K, é formada por um espectro contínuo com raias brilhantes de emissão; A segunda, chamada de coroa F, apresenta um espectro idêntico ao [[espectro de Fraunhofer]] normal.
 
{{Referências}}{{O Sol}}
==História==
[[Johannes Kepler]] foi o primeiro a comentar cientificamente sobre a coroa solar. baseando-se em descrições de eclipses feitas por terceiros, ele sugeriu em 1605 que ela seria luz refletida por matéria ao redor do sol.<ref name=espenak>{{Cite web |last=Espenak |first=Fred |url=http://www.mreclipse.com/Totality2/TotalityApH.html |title=Chronology of Discoveries about the Sun |data= |acessodata=6 de novembro de 2020 |website=Mr. Eclipse.com |publicado= |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20201019152942/http://www.mreclipse.com/Totality2/TotalityApH.html |arquivodata=19 de outubro de 2020 |urlmorta=no}}</ref>
 
Em 1724, o astrônomo franco-italiano [[Giacomo Filippo Maraldi]] reconheceu que a aura visível durante um [[eclipse solar]] pertencia ao Sol, e não à [[Lua]]. Em 1809, o astrônomo espanhol [[José Joaquín de Ferrer y Cafranga]] cunhou o termo 'corona'.<ref>{{citar periódico |url=https://books.google.com/books?id=DbkAAAAAYAAJ&pg=PA264 |titulo=Observations of the eclipse of the sun June 16th 1806 made at Kinderhook in the State of New York |data= |acessodata= |jornal=Transactions of the American Philosophical Society |publicado= |ultimo=de Ferrer |primeiro=José Joaquín |ano=1809 |volume=6 |paginas=264–275 |doi=10.2307/1004801 |jstor=1004801}}</ref> Baseado em suas próprias observações do eclipse solar de 1806 em Kinderhook (Nova Iorque), de Ferrer também propôs que a coroa pertencia ao Sol e não à Lua.
 
O astrônomo inglês [[Norman Lockyer]] identificou o primeiro elemento da cromosfera solar que era na época desconhecido na terra, o [[Hélio]]. O astrônomo francês Jules Jenssen notou que o tamanho e formato da coroa mudam de acordo com o ciclo solar.<ref name=espenak/> Em 1930, [[Bernard Lyot]] inventou o [[coronógrafo]], aparelho que permite a observação da coroa solar mesmo sem um eclipse total.
 
Em 1952, o astrônomo americano [[Eugene Parker]] propôs que a coroa solar poderia ser aquecida por inúmeras pequenas 'nanoerupções', [[erupções solares]] em miniatura que ocorreriam por toda a superfície do Sol.
 
{{Referências}}{{O Sol}}
{{O Sol}}
{{Portal3|Ciência|Astronomia}}
 
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[[Categoria:Sol]]
[[Categoria:Problemas não resolvidos na astronomia]]
[[Categoria:Fenômenos solares]]
[[Categoria:Física de plasmas]]