Pizzagate: diferenças entre revisões
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'''Pizzagate''' é uma [[teoria da conspiração]] que se difundiu durante as [[Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2016|eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016]].<ref name="New York Times">{{Citar jornal|url=https://www.nytimes.com/interactive/2016/12/10/business/media/pizzagate.html|titulo= "Dissecting the #PizzaGate Conspiracy Theories"|idioma= EN}}</ref> Foi amplamente desacreditada por diversas organizações, incluído o Departamento da Polícia Metropolitana do Distrito de Columbia.
Em março de 2016, a conta de email de [[John Podesta]], coordenador de campanha [[Hillary Clinton]], foi alvo de um ataque de [[phishing]].<ref name="Superinteressante">{{Citar jornal|url=https://super.abril.com.br/mundo-estranho/pizzagate-o-escandalo-de-fake-news-que-abalou-a-campanha-de-hillary/|titulo= "Pizzagate: o escândalo de fake news que abalou a campanha de Hillary"}}</ref> Em novembro do mesmo ano, o [[WikiLeaks]] divulgaria emails pessoais supostamente pertencentes a Podesta. Os defensores da [[Teoria da conspiração|teoria conspiratória]] "Pizzagate" afirmam que os emails continham mensagens codificadas que relacionariam diversos restaurantes e altos servidores do [[Partido Democrata (Estados Unidos)|Partido Democrata]] a uma suposta rede de tráfico de pessoas e pedofilia.<ref name=":0">{{Citar periódico |titulo=The saga of 'Pizzagate': The fake story that shows how conspiracy theories spread |url=https://www.bbc.co.uk/news/blogs-trending-38156985 |jornal=BBC News |data=2016-12-02 |acessodata=2020-11-09 |lingua=en-GB}}</ref> Membros da [[Direita alternativa]] utilizaram redes como [[Twitter]], [[8chan|8Chan]] e [[4chan]] para espalhar a conspiração.<ref name="Superinteressante"
Pizzagate é geralmente considerado um predecessor da teoria da conspiração [[QAnon]]. A Pizzagate ressurgiu em 2020, um ano de eleições, principalmente devido ao seu sucessor mais popular, QAnon.<ref>{{Citar web |url=https://www.adl.org/blog/at-the-extremes-the-2020-election-and-american-extremism-part-6 |titulo=At the Extremes: The 2020 Election and American Extremism {{!}} Part 6 |acessodata=2020-11-09 |website=Anti-Defamation League |lingua=en}}</ref> A teoria se desenvolveu e se tornou menos partidária e política por natureza, com menos ênfase em [[Hillary Clinton]] e mais na suposta elite global de traficantes sexuais infantis.<ref>{{Citar periódico |titulo=‘PizzaGate’ Conspiracy Theory Thrives Anew in the TikTok Era |url=https://www.nytimes.com/2020/06/27/technology/pizzagate-justin-bieber-qanon-tiktok.html |jornal=The New York Times |data=2020-07-14 |issn=0362-4331 |acessodata=2020-11-09 |lingua=en-US |primeiro=Cecilia |ultimo=Kang |primeiro2=Sheera |ultimo2=Frenkel}}</ref>
== Origens ==
=== Princípio ===
Em 30 de outubro de 2016, uma conta no Twitter espalhou que a polícia de Nova York teria descoberto uma rede de pedofilia mantida por membros do Partido Democrata ao procurar e-mails de Anthony Weiner.<ref>{{Citar web |ultimo=Silverman |primeiro=Craig |url=https://www.buzzfeed.com/craigsilverman/fever-swamp-election |titulo=How The Bizarre Conspiracy Theory Behind "Pizzagate" Was Spread |acessodata=2020-11-09 |website=BuzzFeed |lingua=en}}</ref> Durante outubro e novembro de 2016, o WikiLeaks publicou os e-mails de [[John Podesta]]. Os defensores da teoria leram os e-mails e alegaram que eles continham palavras-chave para pedofilia e tráfico humano.<ref>{{Citar web |url=https://time.com/4590255/pizzagate-fake-news-what-to-know/ |titulo=What to Know About Pizzagate, the Fake News Story With Real Consequences |acessodata=2020-11-09 |website=Time}}</ref> Nos dias seguintes, a versão se espalhou por sites de notícias falsas, muitos ligados ao então candidato e opositor de [[Hillary Clinton
=== Difusão em redes sociais ===
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