Livre-docência: diferenças entre revisões

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O concurso de livre-docência é aberto por edital e o candidato inscrito deverá, além de submeter-se a uma prova escrita e a uma prova didática, desenvolver também uma [[tese]] monográfica ou cumulativa sobre um tema acadêmico e defendê-la perante uma banca examinadora.<ref name=":1">{{citar web|url=https://novo.poli.usp.br/wp-content/uploads/2018/02/files.bvs_.br_upload_S_1413-9979_2011_v16n2_a2059.pdf|titulo=Livre-docência|data=13/4/2011|acessodata=13/6/2020|publicado=Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)|ultimo=CamargoI|primeiro=Olavo Pires de|ultimo2=Leme|primeiro2=Luiz Eugenio Garcez|obra=Departamento de Ortopedia e Traumatologia}}</ref> Dependendo da área, uma prova prática pode também ser exigida no concurso de livre-docência.
 
Historicamente, os eventos e concepções que se desdobraram na livre-docência como a conhecemos hoje em nosso país, na verdade, podem ser remetidas a 19 de abril de 1879.<ref name=":4">{{Citar web|titulo=A livre-docência no Brasil e contribuições historiográficas para a Genética.|url=https://www.sbg.org.br/sites/default/files/livro_a_livre-docencia_no_brasil_-_contribuicoes_historiograficas_para_a_genetica.pdf |obra=Editora da Sociedade Brasileira de Genética, 2019.}}</ref> Entretanto, apenas em 1911, com a Reforma Rivadávia Corrêa (decretoDecreto n.º 8.659 de 5 de abril), a livre-docência foi oficialmente enxertada no ensino superior brasileiro.<ref>{{cite journal| |last1=SucupirSucupira |first1=N. |year=1977 |title=A livre-docência: sua natureza e sua posição no ensino superior brasileiro. Forum}}</ref> Atualmente, a livre-docência é regulada pelas Leis nº. 5.802/72 e nº. 6.096/74 e, pelo Decreto 76.119/75 e pelo Parecer 826/78 do extinto [[Conselho Nacional de Educação|Conselho Federal de Educação]]. Ou seja, antes de 1976 a livre-docência era aberta a qualquer [[professor]] da instituição, mas desde 11 de setembro de 1976 só podem candidatar-se professores já portadores do título de doutor.
 
Na [[Universidade de São Paulo]] (USP), [[Universidade Estadual de Campinas]] (UNICAMP), [[Universidade Estadual Paulista]] (UNESP) e na [[Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]] (PUC-SP), a livre-docência é requisito para a candidatura a professor titular e o livre-docente recebe o título de professor associado, quando já pertence ao quadro docente da universidade (mas o título pode ser obtido também por doutores externos à universidade).<ref name=":1" /> Já nas universidades federais, a livre-docência praticamente desapareceu, dado que o doutor já é professor adjunto e pode, havendo vaga, prestar concurso para professor titular. Ou seja, a livre-docência perdeu seu sentido nas universidades federais.