Reino Nacérida: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Alhambra-petit.jpg|upright=1.25|thumb||A [[Alhambra]], centro do poder do Reino de Granada]]
 
'''Reino Nacérida'''{{sfn|Cruz|2003|p=17}} ou '''Emirado Nacérida de Granada''' ({{langx|ar|إمارة غرناطة||''Imarat Gharnāṭah''}}) foi uma unidade política que existiu na [[Península Ibérica]] entre [[1238]] e [[1492]]. Incluía as actuaisatuais [[Províncias da Espanha|províncias espanholas]] de [[Granada (província)|Granada]], [[Málaga (província)]] e uma parte das províncias de [[província de Sevilha|Sevilha]], [[Córdova (província da Espanha)|Córdova]] e [[Xaém (província da Espanha)|Xaém]].
 
As origens do reino de Granada encontram-se no desmembramento do [[Califado Almóada]] perante o avanço das tropas castelhanas. Em 1232 {{lknb|Maomé|I|de Granada}} {{nwrap|r.|1232|1273}} declarou-se [[sultão]] e tornou-se o fundador da dinastia nacérida, que governaria o reino de Granada. Este rei ordenou a construção do Palácio da [[Alhambra]] onde se instalou com a sua corte.
 
Em 1246 Maomé I declarou-se vassalo do rei de [[Reino de Castela|Castela]] {{lknb|Fernando|III|de Leão e Castela}}. Através deste pacto de vassalagem o rei comprometia-se a ajudar os cristãos na conquista de Sevilha em troca da protecçãoproteção castelhana. Apesar disso, os cristãos continuaram a exercer pressão militar sobre Granada, o que motivou Maomé a pedir ajuda aos [[Merínidas]] do [[norte de África]].
 
Os primeiros contingentes de tropas merínidas estabelecem-se em Granada durante o reinado de Maomé II e ajudam a repelir os castelhanos. Ali permanecerem até à [[Batalha do Salado]] (1340), quando derrotados pelos cristãos se retiram definitivamente para o norte[[Norte de África|norte da África]].
 
Para além de lutas internas (conspirações, rebeliões, guerra civil em 1427) e de falta de apoios do mundo árabe, Granada, apesar de conseguir suster alguns avanços de Castela e obter algumas tréguas, não conseguiu reestruturar-se internamente e começou a ceder aos ataques cristãos.
 
Ainda desencadeou um contra-ataque entre 1433 e 1440, recuperando praças de Castela, mas a partir daqui a história de Granada foi de defesa contra Castela, bloqueios económicoseconômicos, tréguas e devolução de cativos, até a "[[guerra de Granada]]", uma série de campanhas militares entre 1482 e 1492 que culminariam a [[2 de Janeiro]] de [[1492]], com a [[Tratado de Granada (1491)|rendição negociada]] mediante capitulação do rei [[Boabdil|Maomé XII]], conhecido entre os espanhóis como Boabdil.
 
No século XVI, apesar do embelezamento e da valorização cultural da cidade e da região pelos espanhóis, ainda havia, na minoria [[Mourisco|mourisca]], sentimentos saudosistas do antigo Reino Nacérida, que se manifestaram em movimentos como os [[Rebelião das Alpujarras|levantamentos nas Alpujarras]], último foco de resistência mourisca.