II Plano Nacional de Desenvolvimento: diferenças entre revisões

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O '''II Plano Nacional de Desenvolvimento''', também chamado '''II PND (1975 -1979)''', por determinação constitucional havia uma obrigação de todo novo governo lançar um plano nacional de desenvolvimento ( podemos fazer uma analogia com o nosso atual Plano Plurianual - PPA ), foi um plano econômico [[brasil]]eiro, lançado no final de [[1974]]. Foi instituído durante o governo do general [[Ernesto Geisel]] e tinha como finalidade estimular a produção de [[insumo]]s básicos, [[bens de capital]], alimentos e [[energia]].
 
O II PND acabou sendo o mais relevante e conhecido, foi uma resposta à crise econômica decorrente do [[primeiro choque do petróleo]], no fim do chamado "[[milagre econômico brasileiro]]", período de 6 anos consecutivos com taxas de crescimento superiores a 10% ao ano. Os ministros [[João Paulo dos Reis Velloso]], [[Mário Henrique Simonsen]] e [[Severo Gomes]] foram os principais arquitetos do plano, extremamente ambicioso, que visava enfrentar os problemas advindos do choque do petróleo e da crise internacional decorrente. Foi o último grande plano econômico do ciclo [[desenvolvimentista]] e provavelmente, o mais amplo programa de intervenção estatal na economia do país.<ref>[httphttps://pesquisa-eaesp.fgv.br/AppDatasites/GVPesquisagvpesquisa.fgv.br/files/publicacoes/P00163_1.pdf O Governo Geisel, o II PND e os Economistas]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }} por [[Guido Mantega]]. [[EAESP-FGV]]. Relatório de Pesquisa nº 3, 1997.</ref>
 
O plano firmou-se politicamente graças ao [[capital financeiro]] nacional e às [[oligarquia]]s tradicionais. Entretanto, apesar dos [[investimento]]s feitos, o II PND não obteve o êxito que pretendia e a [[dívida externa]] do Brasil aumentou consideravelmente no período de vigência do Plano.