Massacre das Bananeiras: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Workerbananamassacred.png|miniaturadaimagem|direita|Líderes da greve de trabalhadores das plantações de bananeiras da Colômbia (1928)]]
 
O '''Massacre das Bananeiras''' (em espanhol: ''Masacre de las bananeras'') foi um massacre de trabalhadores da [[United Fruit Company]] ocorrido em 6 de dezembro de 1928 na cidade de [[Aracataca|Aracataca (Magdalena)]], nas proximidades de [[Santa Marta (Colômbia)|Santa Marta]], [[Colômbia]].<ref>[http://www.revistabula.com/671-cem-anos-de-solidao-o-livro-que-criou-uma-geracao-de-leitores/ Cem Anos de Solidão]</ref> Após oficiais americanos, juntamente com representantes da United Fruits apontarem a [[greve]] dos trabalhadores como [[Comunismo|"comunista"]] e com "tendências subversivas" em [[Telegrafia|telegramas]] a [[Lista de Secretários de Estado dos Estados Unidos |secretaria de estado americana]],<ref>{{Citar web|url=http://web.archive.org/web/20120717004708/http://www.icdc.com/~paulwolf/colombia/santamarta.htm|titulo=COLOMBIAWAR.ORG -- The Santa Marta Massacre|data=2012-07-17|acessodata=2017-01-01}}</ref> o [[Governo dos Estados Unidos da América|governo americano]] ameaçou invadir a Colômbia com a [[Marinha dos Estados Unidos| marinha americana]] se o governo do país não não agisse para proteger os interesses da [[empresa]]. Um número desconhecido de trabalhadores morreu<ref>{{Citar periódico|data=2016-07-20|titulo=Talk:Banana massacre|jornal=Wikipedia|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Talk:Banana_massacre&oldid=730760606|idioma=en}}</ref> quando o [[Partido Conservador Colombiano|governo conservador]] de [[Miguel Abadía Méndez|Miguel Mendéz]] enviou o [[exército colombiano]] para acabar com uma greve por melhores condições de trabalho.
 
[[Gabriel García Márquez]] escreveu uma versão fictícia do acontecido em sua obra [[Cem Anos de Solidão]].
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As tropas posicionaram suas metralhadoras nos telhados dos prédios baixos nas esquinas da praça principal, fecharam as ruas de acesso e, após um aviso de cinco minutos, abriram fogo contra uma densa multidão de trabalhadores E suas famílias que tinham se reunido após a Missa de Domingo para esperar por uma resposta antecipada do governador.
 
O general Cortés Vargas, que comandou as tropas durante o massacre, assumiu a responsabilidade por 47 vítimas. Na realidade, o número exato de vítimas nunca foi confirmado. Herrera Soto, co-autor de um estudo abrangente e detalhado da greve de 1928, reuniu várias estimativas apresentadas pelos contemporâneos e historiadores, que variam entre 47 a 2.000 mil. Sobreviventes, histórias orais populares e documentos escritos dão números entre 800 e 30003 mil mortos, acrescentando que os assassinos lançaram os mortos mar. Outras fontes afirmam que os corpos foram enterrados em covas coletivas.
 
Entre os sobreviventes estava Luis Vicente Gámez, mais tarde uma famosa figura local, que sobreviveu se escondendo debaixo de uma ponte por três dias. Todo ano após o massacre, Gámez veiculava uma mensagem memorial no rádio.
 
Outra versão feita pelo soldado Jose Gregorio Guerrero disse que o número de mortos foi de nove pessoas: oito civis e um soldado. Guerrero acrescentou que [[Jorge Eliécer Gaitán]] exagerou no número de mortes.
 
A mídia anunciou números distintos de mortes e opiniões díspares a respeito dos eventos ocorridos naquela noite. A conclusão é que não há uma narrativa unânime, mas, ao contrário, variações que se diversificam a depender da fonte de onde provieram. A mídia americana proveu informação enviesada a respeito da greve. Também a mídia colombiana foi enviesada, de acordo com o alinhamento político de cada publicação. O jornal ''El Tiempo'', por exemplo, estabelecido em Bogotá, afirmou que os trabalhadores exerciam o seu direito de exigir condições melhores. No entanto, devido à posição politicamente conservadora do jornal, frisou-se a discordância com a greve.
 
==Ver também==
[https://en.wikipedia.org/wiki/Banana_massacre#Official_U.S._telegrams Telegramas oficiais americanos(em inglês)]
==Consequências==
GuerrilhasMovimentos de guerrilha na Colômbia, como as [[FARCForças Armadas Revolucionárias da Colômbia]] (FARC), argumentaram que o crescimento do comunismo na Colômbia sefoi devedesencadeado apor atrocidades como essaessas e o chamaram isso de [[Terrorismoterrorismo de Estado]]. O Massacre foi uma das principais causas do [[Bogotazo]] e da era de violência conhecida como [[La Violencia]].
 
Chiquita admitiu ter pago 1,7 milhão de dólares ao grupo paramilitar AUC ([[Autodefesas Unidas da Colômbia|Autodefesa Unidas da Colômbia]]), que matou centenas de cidadãos colombianos. Esta empresa financiou máquinas de guerra pagando este grupo terrorista. Alegaram que foram vítimas de extorsão e disseram que os pagamentos foram feitos como forma de proteger seus trabalhadores dos paramilitares, mas a população parece fazer objeções<ref>{{Citar periódico |titulo=Victims of Colombian Conflict Sue Chiquita Brands (Published 2007) |url=https://www.nytimes.com/2007/11/15/business/worldbusiness/15chiquita.html |jornal=The New York Times |data=2007-11-15 |issn=0362-4331 |acessodata=2020-12-06 |lingua=en-US |primeiro=The Associated |ultimo=Press}}</ref>
Guerrilhas como as [[FARC]] argumentaram que o crescimento do comunismo na Colômbia se deve a atrocidades como essa e chamaram isso de [[Terrorismo de Estado]]. O Massacre foi uma das principais causas do [[Bogotazo]] e da era de violência conhecida como [[La Violencia]].
 
==Ver também==
 
* [[https://en.wikipedia.org/wiki/:Banana_massacre#Official_U.S._telegrams |Telegramas oficiais americanos(em inglês)]]
{{Referências}}