Guy Debord: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:La Société du spectacle (Buchet-Chastel).jpg|miniaturadaimagem|200px337x337px|Edição francesa de ''"A sociedade do espetáculo".'' ]]
'''Guy Debord''' ([[Paris]], 28 de dezembro de 1931 – 30 de novembro de 1994) foi um escritor [[Marxismo|marxista]] francês e um dos pensadores da [[Internacional Situacionista]] e da [[Internacional Letrista]]. Seus textos foram a base das manifestações do [[Maio de 68]].
 
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Ele faz a crítica, como duas faces da mesma problemática, tanto ao espetáculo de [[mercado]] do [[ocidente]] capitalista (o espetacular difuso) quanto o espetáculo de [[estado]] do [[bloco socialista]] (o espetacular concentrado).
 
O que vemos é tentativa de mudanças no pensamento em relação a produção cultural vigente, ressaltou que é um ato de coragem executar um evento deste porte, mas vem em tempo oportuno, pois mudança similar a esta só foi vista há quinhentos anos no período renascentista com invenção da imprensa. Em tempos que a pesquisa ganhou um aliado forte com a internet, com apenas um clique podemos acessar o melhores acervos bibliográficos. Também ajuda a pensar como as redes sociais estão alterando a sensibilidade das pessoas, favorecendo a emergência de valores anticivilizatórios, explorados pela nova direita.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Di Carlo|primeiro=Josnei|data=|titulo=Matrix bolsonarista para a acumulação sádica do capital|url=https://www.academia.edu/40571288/Matrix_bolsonarista_para_a_acumula%C3%A7%C3%A3o_s%C3%A1dica_do_capital|jornal=Boletim Lua Nova|lingua=pt|acessodata=}}</ref>.
 
No entanto, Guy Ernest Debord não é apenas um competente leitor de Marx. Em sua obra podemos encontrar também referências outras como Mikhail Bakunin ou Sigmund Freud. Sua obra A sociedade do Espetáculo é o resultado de uma série de debates e leituras acerca dos conceitos desenvolvidos por Marx. Debate este que tem recebido contribuições enriquecedoras de diversas pessoas e de diversas ações. Pessoas como Anselm Jappe e [[Robert Kurz]].
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O ponto central de sua teoria é que a alienação é mais do que uma descrição de emoções ou um aspecto psicológico individual. É a conseqüência do modo capitalista de organização social que assume novas formas e conteúdos em seu processo [[dialético|dialética]] de separação e reificação da vida humana. Como uma constituição moderna da [[luta de classes]], o espetáculo é uma forma de dominação da [[burguesia]] sobre o [[proletariado]] e do espetáculo, sua lógica e sua história, sobre todos os membros da sociedade.
 
Ao desenvolver sua ideia da sociedade do espetáculo, retoma e aprofunda o conceito de Marx do [[Fetichismo da mercadoria|fetiche de mercadorias]].<ref>DEBORD: ESPETÁCULO, FETICHISMO E ABSTRATIFICAÇÃO. Viana, Nildo. Revista Panorama, nº I, Agosto de 2011. ediçao on-line. Universidade Federal de Goiás. Acessível em: http://seer.ucg.br/index.php/panorama/article/viewFile/1601/1008 {{Wayback|url=http://seer.ucg.br/index.php/panorama/article/viewFile/1601/1008 |date=20160727104757 }} Visitado em: Sáb Out 10 00:37:13 BRT 2015.</ref>.
 
Debord constrói algumas estratégias que buscam resistir à alienação, como o (contra) cinema, os textos teóricos e a sua epistolografia, através da supressão ou derivação da realidade espetacular, destruindo os valores burgueses tal como a submissão ao mundo do trabalho. Em 30 de novembro de 1994, Guy Debord tirou a própria vida.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Galhardo|primeiro=Davi|data=2018-04-03|titulo=DÉTOURNEMENT E COMUNICAÇÃO HISTÓRICA: O (CONTRA) CINEMA DE GUY DEBORD|url=http://seer.uece.br/?journal=PRF&page=article&op=view&path%5B%5D=2836&path%5B%5D=2435|jornal=Polymatheia - Revista de Filosofia|lingua=pt|volume=10|numero=17|issn=1984-9575}}</ref>
 
== Ver também ==
* [[Maio_de_68 | Maio de 68 Francês]]
* [[Internacional_Situacionista | Internacional Situacionista]]
* [[Teoria da deriva]]
* ''[[La Société du Spectacle]]''