Luís Paulistano: diferenças entre revisões

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Durante o período político do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] que [[censura]]va as atividades da imprensa jornalística, Luís Paulistano, já considerado um [[redator]] consagrado, trocou momentaneamente o [[jornalismo]] profissional e fundou o [[colégio]] ''Externato Olavo Bilac'', em [[1938]].<ref name=":1"/>
 
VoltariaEm paralelo ao seu trabalho como funcionário dos [[Correios]], Luis Paulistano voltaria novamente às atividades jornalísticas durante a fase de organização e fundação do jornal [[Tribuna da Imprensa]]. Retornaria ao jornal Diario Carioca, notabilizando-se neste período por cobrir, em [[1952]], a campanha do ''abono do funcionalismo público'' através de uma crônica diária de grande repercussão chamada de ''O Dia do Barnabé'', que durou nove meses até o momento de concessão do abono. Para aumentar as vendas do jornal escreveu durante um mês, em estilo de reportagem, a novela ''"O Gavião da Candelária"''.<ref name=":1"/><ref name=":5"/><ref name=":4">{{citar web|URL=https://blogdabn.wordpress.com/2012/05/22/diario-carioca-jornalismo-e-nostalgia-na-biblioteca-nacional/
|título=Diário Carioca: jornalismo e nostalgia na Biblioteca Nacional|autor=|data=22 de maio de 2012|publicado=Disponível no acervo da [[Biblioteca Nacional]]|acessodata=1 de janeiro de 2020}}</ref>
 
Luís Paulistano liderou, na segunda metade da década de 1950, a modernização do [[Jornal do Commercio]], que fora adquirido pelo [[deputado]] [[San Tiago Dantas]] e ainda apresentava o mesmo visual gráfico que mantinha desde o início do século XX. Paulistano introduziu uma série de inovações no jornal fundado em [[1827]] e que era o mais antigo editado no Rio de Janeiro. Dentre as novidades surgiram a coluna de [[turfe]], o noticiário [[esportivo]] e a introdução da [[fotografia]]. Quando o Jornal do Commercio publicou pela primeira vez uma foto na capa, a novidade foi divulgada nos principais jornais do País, como o [[Jornal do Brasil]], que iniciava a famosa reforma comandada por [[Odylo Costa Filho]].<ref name=":0"/><ref name=":5">{{citar web|URL=http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204434/4101418/memoria9.pdf|obra=Cadernos da Comunicação - Série Memória|título=Diário Carioca: O máximo de jornal no mínimo de espaço|autor=|data=novembro de 2003|issn=16765508|publicado=Secretaria Especial de Comunicação Social da Prefeitura do Rio de Janeiro|formato=PDF|acessodata=1 de janeiro de 2020}}</ref>
 
Possuidor de diversos imóveis no bairro da [[Penha (bairro do Rio de Janeiro)|Penha]], subúrbio carioca, Luís Paulistano era ardoroso [[torcedor]] do [[Fluminense Football Club]], [[agremiação]] [[Eventos multiesportivos|poliesportiva]] da cidade do Rio de Janeiro.<ref name=":1"/>
 
Luiz Paulistano faleceria em [[Petrópolis]] em razão de um acidente de [[helicóptero]], em 21 fevereiro de 1961, que teve também como conseqüência a morte, uma semana depois, de [[Roberto Silveira]], então [[governador]] do antigo Estado do Rio de Janeiro. Ocupando o cargo de secretário e assessor de imprensa do governador, Luís Paulistano acompanharia-o numa inspeção a região inundada pelas cheias do [[Rio Paraíba do Sul]], no [[Noroeste Fluminense]].<ref name=":0"/><ref name=":2">{{citar livro |ultimo=ROCHA |primeiro=José Sergio |data=2003 |titulo=Roberto Silveira: a pedra e o fogo |url= |local=[[Niterói]] |editora=Casa Jorge Editorial |pagina=8, 435 |isbn=8585835338}}</ref><ref name=":5"/>
 
{{Referências}}