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História do Nautimodelismo
BREVE HISTÓRICO DO MODELISMO NAVAL ATRAVÉS DOS TEMPOS
 
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O modelismo naval é tão antigo como o espírito criativo da humanidade.
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Navegar pelos mares da terra sempre foi um grande desafio para os homens da antigüidade, com conhecimentos precários sobre geografia e navegação.
Não retirem este comentário, porque ajuda no controlo e manutenção das [[Special:Shortpages]].
 
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As embarcações eram frágeis e em luta contra a fúria da natureza muitas se perderam, destroçadas e naufragadas, repousando atualmente sob quilômetros de água e lodo no fundo dos oceanos em algum lugar do nosso planeta, à espera de alguém que as recupere para voltarem à luz do sol.
 
Os modelos mais antigos que existem são os do Antigo Egito. Confeccionados com o material mais conhecido na época, o barro do Rio Nilo.
 
Reproduziam com perfeição as primitivas embarcações desses remotos tempos, incluindo até suas tripulações.
 
Foram encontrados modelos nas tumbas de quase todas as dinastias, revelando a arte do modelismo naval pelos povos que habitavam as margens do grande e legendário Rio Nilo dos famosos faraós.
 
Além do barro do Nilo, diversos tipos de materiais foram utilizados para a confecção de modelos, de acordo com as possibilidades dos artistas da época.
 
São célebres os modelos feitos com osso e marfim, dos quais ainda existem algumas peças nos museus.
 
São modelos de grande beleza e finamente trabalhados, pois o marfim é um material de exepcional qualidade para peças delgadas, com detalhes minúsculos e finos.
 
A madeira, por suas características especiais de textura, cor e outras qualidades sempre foi o material mais utilizado. Existem grandes coleções de modelos guardadas a sete chaves em museus de quase todo planeta.
 
Praticamente não existe cidade marítima ou fluvial que não possua sua coleção.Aqui no Brasil temos belos modelos no Museu Histórico da Marinha no Rio de Janeiro, que possue também cursos sobre a arte do modelismo naval.
 
A Inglaterra possue a coleção mais valiosa do mundo em quantidade de unidades e exatidão de detalhes.
 
Por decreto real, a partir do século XVII, todo navio antes de ser construido deveria ter um modelo em escala, normalmente 1:50, para verificação da sua construção, sendo que os modelos passariam a pertencer ao Almirantado.
 
A construção desses modelos iniciava-se como os barcos reais, ou seja, pela quilha, seguindo pelos costados, formando o casco, ponte, mastros, amarras, vergas, etc.
 
Muitos deles encontram-se atualmente no Science Museum, em South Kensington, sendo seu valor incalculável, tanto pelo seu lado histórico como também pela delicadeza dos detalhes, obras de verdadeiros artífices especializados.
 
O VERDADEIRO MODELISTA NAVAL !
 
Como trabalho manual, descanso para o cérebro e relaxamento, o modelismo naval é incomparável.Desenvolve as aptidões artísticas, aprimora as técnicas, auxilia o desenvolvimento intelectual e atualmente mantém seus adeptos com acesso à internet sempre atualizados com quase todos os museus do mundo a apenas um clique, pois a internet é atualmente o melhor meio de se pesquisar, aprender, fazer contatos com outros modelistas do mundo inteiro e também divulgar os próprios trabalhos.
 
De acordo com as possibilidades de cada um é possível se levar a cabo este trabalho, com um mínimo de ferramentas e materiais, os quais pode-se aumentar pouco a pouco a medida que os trabalhos vão evoluindo.
 
Fazendo disso uma disciplina, deve-se aplicar algumas horas livres diariamente, as quais serão gratificamente recompensadas ao final do trabalho, ao se contemplar o modelo pronto e se sentir maravilhado e orgulhoso com os resultados obtidos.
 
O valor dos modelos de veleiros históricos como peças de decoração vem ganhando dia a dia mais aceitação em todo mundo, sendo muito procurados e alcançando valores razoáveis no mercado especializado, fazendo com que os modelistas se tornem cada vez mais criteriosos e detalhistas, olhando com horror os modelos executados com peças totalmente fora de escala, cordas de barbante colorido colocadas sem nenhum critério, ausência de detalhes, correntes douradas, iluminação interna e outros disparates sem qualquer conceito técnico sobre modelismo.
 
O verdadeiro modelista naval nunca deve utilizar nada pré-fabricado nos seus modelos. As peças e detalhes devem ser estudados, pesquisados e executados com o maior cuidado, com técnica e paciência.Os materiais selecionados com grande critério e muitas horas dispensadas em pesquisas.
 
As técnicas deverão ser aprimoradas a cada trabalho executado.
 
Enfim, um modelista naval deve ser acima de tudo perfeccionista, observador, crítico e obstinado com seu trabalho.