Teoria quantitativa da moeda: diferenças entre revisões

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A teoria monetária tem como ponto de partida os princípios da Teoria Quantitativa da Moeda de [[David Hume]], onde uma variação no número de unidades de moeda em circulação teria efeito proporcional sobre todos os preços expressos em termos da mesma unidade monetária. Outra hipótese levantada por Hume foi a que ficou conhecida como hipótese da [[neutralidade da moeda]], que consistia no fato de que, dada mudança no estoque de moeda, não haveria efeito real nenhum sobre a economia. Para Hume a teoria quantitativa é válida como uma condição de equilíbrio no longo prazo, porém, no curto prazo, enquanto a oferta da moeda se aumenta, é possível produzir um estímulo real no nível de atividade econômica.
 
Entretanto, devido a longas guerras travadas entre Inglaterra e França, surge uma necessidade anormal do governo de gerar moeda e crédito, fomentando o debate sobre assuntos monetários com foco voltado principalmente para as dificuldades sentidas pelas autoridades responsáveis pelo controle da moeda, pois era iminente na Inglaterra daquele período o perigo da inflação, associado diretamente a possibilidade de emissão excessiva de papel-moeda. Toda essa controvérsia foi fundamental para o aprimoramento e desenvolvimento da moderna teoria monetária britânica, e esse debate viria a ganhar bastante vigor no decorrer da primeira década do [[Século XIX|século XIX,]], quando, em várias ocasiões, o valor cambial da libra, em termos do ouro, deteriorava-se.
 
=== Críticas e contribuições - John Maynard Keynes ===