Internacional Situacionista: diferenças entre revisões

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O movimento surgiu na vila [[Itália|italiana]] [[Cosio d'Arroscia]] em 28 de julho de [[1957]] com a fusão de várias tendências artísticas, que se auto definiam a [[vanguarda]] da época: [[Internationale lettriste]], o [[International movement for an imaginist Bauhaus]] e a [[London Psychogeographical Association]]. Esta fusão incluiu influências adicionais do movimento [[COBRA (movimento)|COBRA]], [[dadaísmo]], [[surrealismo]], e [[Fluxus]], e foi inspirado pelo [[Conselho operário]] e pela [[Revolução Húngara de 1956]].
 
Os mais famosos membros do grupo eram [[Raul Vaneigem]] e o [[França|francês]] [[Guy Debord]], que tendia a polarizar as opiniões. Apesar de Vaneigem ter saído da Internacional Situacionista, expulso por Debord, suas contribuições vão além das [[arte]]s e do [[urbanismo]], em seu livro "A Arte de Viver para as Novas Gerações" publicado em 1967, todos os pilares desta sociedade foi questionado. A inversão da perpectiva foi sistematicamente exposta como o momento em que a subversão constrói um novo mundo. Já o Debord, alguns o descreviam como aquele que deu a clareza intelectual ao movimento; outros diziam que ele exercia controle ditatorial sobre a escolha dos membros e desenvolvimento do grupo, enquanto outros acreditavam que ele era um bom escritor, mas um pensador secundário. Mas sem dúvida foi um grande ativista político. Tanto seus filmes quanto o seu livro "A Sociedade do Espetáculo" (1967) tiveram grande repercussão no cenário político francês e europeu. Dentre os membros da IS temos: o escritor ítalo-escocês [[Alexander Trocchi]], o artista [[Inglaterra|inglês]] [[Ralph Rumney]] (único membro da London Psychogeographical Association, foi expulso logo após a formação da IS), o artista [[escandinávia|escandinavo]] [[Asger Jorn]], o veterano da revolução [[Hungria|húngara]] [[Attila Kotanyi]] e o escritorescritora francês [[Michele Bernstein]].
 
De uma forma ou de outra, as correntes que precederam a IS viam no seu propósito a redefinição radical do papel da arte no [[século 20]]. Os próprios "situacionistas" tinham um ponto de vista [[dialética|dialético]], assumindo a tarefa de "superar" a arte, abolindo a noção de arte como uma atividade especializada e separada e transformando-a naquilo que seria parte da construção da vida cotidiana. Do ponto de vista situacionista, a arte ou é [[revolução|revolucionária]] ou não é nada. Desta forma, os situacionistas se viam como os responsáveis por completar o trabalho dos [[dadaismo|dadaístas]] e [[surrealismo|surrealistas]], enquando aboliam os dois movimentos. A despeito disso, os situacionistas respondiam a pergunta "O que é revolucionário?" de maneiras diferentes em momentos diferentes.