Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Maranhão: diferenças entre revisões
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Localizado entre as regiões Norte e Nordeste do Brasil, o Maranhão possui o segundo maior litoral do país, resultando em uma grande diversidade de [[ecossistema]]s. São 640 quilômetros de extensão de praias tropicais, floresta amazônica, diversas variedades de cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de lagoas de águas cristalinas. Também é perceptível, na maior parte do ano (entre os meses de maio a novembro), a seca branda na [[Região Geográfica Intermediária de Presidente Dutra|Região Intermediária de Presidente Dutra]], acentuadamente em [[São João dos Patos]] e [[Barão de Grajaú]]. Essa diversidade está organizada em cinco polos turísticos, cada um com seus atrativos naturais, culturais e arquitetônicos. São eles: o polo turístico de São Luís, o [[Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses]], o [[Parque Nacional da Chapada das Mesas|da Chapada das Mesas]], o [[Delta do Parnaíba]] e a [[Floresta dos Guarás]], que recebe muitos turistas a cada ano. Com redução de [[altitude]]s e regularidade da [[topografia]], é apresentado um [[Relevo (geografia)|relevo]] modesto, superior a 90% da superfície inferior a 300 metros. [[Rio Tocantins|Tocantins]], [[Rio Gurupi|Gurupi]], [[Rio Pindaré|Pindaré]], [[Rio Mearim|Mearim]], [[Rio Parnaíba|Parnaíba]], [[Rio Turiaçu|Turiaçu]] e [[Rio Itapecuru|Itapecuru]] são os rios mais importantes e pertencem às [[Bacia hidrográfica|bacias hidrográficas]] do [[Bacia do rio Parnaíba|Parnaíba]], do [[Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental|Atlântico Nordeste Ocidental]] e do [[Bacia do rio Araguaia|Tocantins-Araguaia]].<ref name=":45" /><ref name=":37" />
Em 1641, os [[neerlandeses]] invadiram a [[ilha de São Luís]], de onde foram mandados embora, em 1644. Desde então foi consolidado o [[Império Colonial Português|domínio português]]. Em 1654, o [[Estado do Maranhão e Grão-Pará]] havia sido criado,<ref name="camoes">{{citar web | url=http://cvc.instituto-camoes.pt/eaar/coloquio/comunicacoes/celia_tavares.pdf | título=A escrita jesuítica da história das missões no Estado do Maranhão e Grão-Pará (século XVII), p. 4. | publicado=cvc.instituto-camoes.pt | acessodata=2019-05-03 | arquivodata=2016-03-03 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303185729/http://cvc.instituto-camoes.pt/eaar/coloquio/comunicacoes/celia_tavares.pdf }}</ref><ref name="uc">{{citar web | url=http://www.uc.pt/fluc/iheu/artigos/modelopombalino | título=O modelo pombalino de colonização da amazónia, p. 5. | publicado=www.uc.pt | acessodata=2019-05-03 | arquivodata=2016-03-03 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303215650/http://www.uc.pt/fluc/iheu/artigos/modelopombalino }}</ref> devido ao progresso e ascensão da região de [[Belém (Pará)|Belém]], e a Coroa Portuguesa verificou que tal organização administrativa favorecia apenas aos interesses pessoais de [[Capitanias hereditarias|donatários]] e sesmeiros.<ref name=":1">{{Citar web|url=http://lhs.unb.br/atlas/Estado_do_Maranh%C3%A3o_e_Gr%C3%A3o-Par%C3%A1|titulo=Estado do Maranhão e Grão-Pará|acessodata=11/05/2017|publicado=BiblioAtlas - Atlas Digital da América Lusa|ultimo=Manoel|primeiro=Rendeiro|arquivodata=2019-06-24|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190624032605/http://lhs.unb.br/atlas/Estado_do_Maranh%C3%A3o_e_Gr%C3%A3o-Par%C3%A1}}</ref> Em 1772, o Estado foi dividido em duas unidades administrativas por [[Marquês de Pombal]]: a leste, [[Estado do Maranhão e Piauí|Maranhão e Piauí]] e, a oeste, [[Estado do Grão-Pará e Rio Negro|Grão-Pará e Rio Negro]].<ref name="terra.com.br">{{citar web |ultimo=Schilling |primeiro=Voltaire |url=https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/floresta-amazonica-da-conquista-a-integracao-parte-i,839fa43e1249bbf87b0b137368efe5aerzwc1ory.html |título=Floresta Amazônica: da Conquista à Integração (Parte I) |data=04-09-2019 |acessodata=2021-01-23 |website=Terra: História por Voltaire Schilling |arquivourl=https://web.archive.org/web/20200901180757/https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/floresta-amazonica-da-conquista-a-integracao-parte-i,839fa43e1249bbf87b0b137368efe5aerzwc1ory.html |arquivodata=2020-09-01}}</ref><ref name="arquivonacional1">{{citar web|título=No tempo das fábricas|url=http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=987&sid=107|publicado=Arquivo Nacional|acessodata=19 de outubro de 2015|arquivodata=22 de junho de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180622192819/http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=987&sid=107}}</ref> Somente aceitou-se a independência em 1823, por haver sido fortemente influenciada por [[Portugal]] e depois que o almirante [[Thomas Cochrane, 10º Conde de Dundonald|Lord Cochrane]] interveio, a pedido de [[Pedro I do Brasil]]. Em 1831, surgiu a [[Setembrada]], que pregava que os [[Ordem dos Frades Menores|frades franciscanos]] e os portugueses fossem expulsos, e, em 1838, a [[Balaiada]], um movimento popular contrário à [[aristocracia]] rural. A economia começou a entrar em declínio após ser [[Lei Áurea|abolida a escravidão]], somente se recuperando na época da [[Primeira Guerra Mundial]].<ref name=":45" /><ref name=":37" />
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