O Liberal: diferenças entre revisões

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== História ==
Segundo o jornalista João Carlos Pereira, terminada a [[II Guerra Mundial]], a [[Folha do Norte]], jornal que pertencia à família do professor e jornalista [[Paulo Maranhão]], continuava a atirar, raivosamente, em [[Magalhães Barata]]. O ex-interventor era o alvo favorito do matutino que, à sua época tinha a força correspondente à que hoje tem O Liberal. Com editoriais violentíssimos, o jornal não poupava ninguém que ousasse cruzar a linha imaginária, mas muito bem demarcada, que separava baratistas de antibaratistas. O poder de fogo da “Folha” era tamanho, que seria impossível entrar em uma campanha eleitoral sem um escudo que, ao mesmo tempo, protegesse o antigo Partido Liberal, depois [[Partido Social DemocrataDemocrático (1945)|Partido Social Democrático]] (PSD) e devolvesse à “Folha” os insultos que, quase diariamente, publicava na primeira página. Foi com esse fim que nasceu, O Liberal. Sua missão, declarada com orgulho e glória, como diria a cronista Eneida de Moraes, era ser órgão oficial do PSD. E nada mais.
 
O dia [[15 de novembro]] de [[1945]], caiu numa sexta-feira. Era feriado nacional e o mundo saia, entre dividido e machucado, da II Guerra Mundial. Vencedores e perdedores precisavam conviver e, em nome da paz e da unidade entre os povos, criar um clima propício à fraternidade. Em Belém, baratistas e antibartistas não conheciam o sentido do novo tempo e não paravam de se hostilizar. Os adversários de Magalhães Barata tinham, na imprensa local, tribuna livre para insultar o PSD e seus partidários. Os aliados de Barata ouviam calados as ofensas. A ideia de criar um jornal que fosse porta-voz do Partido Social Democrático ganhou força. O Liberal, então, surgia para defender seu líder.