The Legend of Zelda: Phantom Hourglass: diferenças entre revisões

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O enredo de ''Phantom Hourglass'' se passa em um universo de [[fantasia medieval]]. A trama se passa nas águas do Rei dos Mares, uma dimensão paralela, um universo paralelo ao reino de [[Hyrule]] inundado, chamado de Grande Mar, para o qual os protagonistas são enviados após o encontro com um navio fantasma.<ref>{{citar livro|titulo=O prelúdio para a era das grandes viagens|autor=Eiji Aonuma|editora=|ano=2013|página=130|id=}}</ref> Esta dimensão paralela se assemelha fortemente ao Grande Mar.<ref>{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=''World of the Ocean King : Another Life at Sea''|editora=|ano=2018|páginas=39|id=}}</ref><ref>{{Citar web|língua=en|autor=Billy Berghammer|titulo=''GDC 07: Zelda's Link To The Past And Future - The Eiji Aonuma Interview''|url=http://www.gameinformer.com/News/Story/200703/N07.0309.1142.57468.htm|site=[[Game Informer]]|data=9 de março de 2007|acessodata=10 de abril de 2019}}</ref> É um vasto [[oceano]], pontilhado com várias [[ilha]]s de diferentes tamanhos e climas, como o Grande Mar, a massa de água que domina o universo de ''[[The Legend of Zelda: The Wind Waker|The Wind Waker]]''.<ref>{{citar livro|titulo=O mapa marítimo|autor=Eiji Aonuma|editora=|ano=2013|páginas=131|id=}}</ref> Este oceano é dividido em quatro áreas distintas dominadas pela água, já que nenhuma ilha é grande o suficiente para se parecer com um [[continente]]. Essas águas estão sob a responsabilidade do Rei dos Mares e são ricas em forças vitais. Neste universo, o tempo passa de maneira diferente do que no Novo Reino de Hyrule, devido aos efeitos dos poderes do Rei do Mar. Além disso, ao contrário do Grande Mar, cujas águas são etéreas, estão cheias de peixes.<ref>{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=Fish|editora=|ano=2018|páginas=65|id=}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=''Fishing Holes in Hyrule and Beyond''|editora=|ano=2018|página=79|id=}}</ref> Vários tornados pontilham os oceanos, o que pode mover navios pelo mapa ou danificá-los gravemente.<ref>{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=''The Legend of Zelda: Phantom Hourglass : The World''|editora=|ano=2018|página=284|id=}}.</ref>
 
Vários povos habitam este universo paralelo. Por exemplo, além dos descendentes dos Hylianos, dois povos indígenas chamados Skimos e Migloos habitam a Ilha do Gelo. Apesar de sua aparência intimidadora, estes dois povos são isolados e pacíficos.<ref group="a">{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=Os habitantes do mundo do Rei dos Mares|editora=|ano=2013|página=132|id=}}.</ref><ref>{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=Other Races|editora=|ano=2018|página=55|id=}}.</ref> Gorons, um povo montanhês que se assemelha e se alimenta de pedras, também estão presentes nesta dimensão paralela.<ref>{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=The Gorons, bodies like boulders|editora=|ano=2018|página=47|id=}}.</ref>
 
== Jogabilidade ==
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A maior parte da ação ocorre em [[Mapa do mundo (jogo eletrônico)|visão superior]], em masmorras e vilas onde o jogador controla [[Link (The Legend of Zelda)|Link]], mas também em [[visão em terceira pessoa]], quando estiver viajando de barco.<ref>{{citar livro |data=Novembro-dezembro de 2011 |página=100 |issn= |língua=fr |autor=Bounthavy Savilay |titulo=''The Legend of Zelda: Phantom Hourglass'' |periódico=[[IG Magazine]] |titulo volume=Fora de série |número=2 |titulo número=Les 25 ans de ''Zelda'' : Numéro spécial anniversaire |local=[[Roubaix]] |editora=[[Ankama Éditions#Ankama Presse|Ankama Presse]] |ler on line=}}.</ref> O jogo alterna assim entre a fase de movimento do barco e a fase de exploração de masmorra, intercalada com a viagem marítima. Os inimigos, uma vez derrotados, deixam para trás poções de cura, ou rupees, que permitem ao jogador comprar armas ou itens em várias lojas. O jogador pode aumentar sua saúde máxima coletando recipientes de coração, que podem ser obtidos em baús ou após derrotar chefes.
 
O jogador possui um vasto arsenal que lhe permite resolver os enigmas das masmorras e derrotar os chefes. Se muito, como a Espada Mestra<ref>{{citar livro|autor=Eiji Aonuma|titulo=O mapa marítimo|editora=Harvard sans parenthèses|ano=2013|páginas=131|id=}}</ref>, o [[escudo]]<ref>{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=Fish|editora=|ano=2018|páginaspágina=65|id=}}</ref>, o [[bumerangue]]<ref>{{citar livro|autor=Sakai Yamamori|titulo=''Fishing Holes in Hyrule and Beyond''|editora=|ano=2018|páginas=79|id=}}</ref>, a [[pá]], o [[Arco (arma)|arco]] ou as [[Bomba|bombas]], são comuns a várias obras da saga, certos objetos em poder de Link não são vistos na série, como a ampulheta fantasma, que permite ao jogador explorar o templo do Rei dos Mares sem perder a vida, durante o tempo determinado pelo ampulheta. Em uma masmorra, o jogador também controla um jovem Goron, que ajuda Link a resolver enigmas.<ref>{{citar livro|titulo=Portrait : Eiji Aonuma - Les 25 ans de ''Zelda'' : Numéro spécial anniversaire |data=Novembro-dezembro de 2011 |periódico=[[IG Magazine]] |publicado=[[Ankama Éditions#Ankama Presse|Ankama Presse]] |autor=Bounthavy Suvilay |página=174 |issn= |língua=fr |numéro=2 |local=[[Roubaix]]}}.</ref>
 
''Phantom Hourglass'' possui o estilo gráfico tridimensional em similar a ''[[cel shading]]'' aquele anteriormente apresentado em ''The Wind Waker'' vistos a partir de uma perspectiva aérea, com os controles empregando o microfone e a tela sensível do console, também tirando vantagem da [[Nintendo Wi-Fi Connection]] para jogar online.
 
== Desenvolvimento ==
O desenvolvimento do jogo começou em maio de 2004, após o final do projeto ''[[The Legend of Zelda: Four Swords Adventures]]''<ref>{{Citarcitar web|língua=ja|título=ニンドリドットコム~ゼルダの伝説 夢幻の砂時計 開発スタッフインタビュー~ Entrevista com a equipe de desenvolvimento do jogo ''The Legend of Zelda: Phantom Hourglass''|url=http://www.nindori.com/interview/160zelda/index.html|site=[[Nintendo]]|data=Agosto de 2007|acessodata=10 de abril de 2019}}.</ref>, juntamente com o desenvolvimento de ''[[The Legend of Zelda: Twilight Princess|Twilight Princess]]''.<ref>{{Citarcitar web|língua=en|autor=Jeremy Parish|título=''GDC 2007 : Eiji Aonuma and the Reinvention of Zelda''|url=http://www.1up.com/do/newsStory?cId=3157892|site=[[1UP.com]]|data=8 de março de 2007|acessodata=12 de abril de 2019}}.</ref> A ideia original é trazer a experiência de jogo [[multijogador]] de ''[[The Legend of Zelda: Four Swords Adventures|Four Swords Adventures]]'' e ''[[The Legend of Zelda: A Link to the Past / Four Swords|Four Swords]]''<ref>{{citar web|língua=en|autor=Anoop Gantayat|título=''Miyamoto Speaks to Final Fantasy Producer''|url=https://www.ign.com/articles/2004/10/08/miyamoto-speaks-to-final-fantasy-producer|site=[[IGN]]|date=7 de outubro de 2004|acessodata=10 de abril de 2019}}.</ref>, mas este por fim não é retido.<ref>{{citar livro|autor=|título=100 % Nintendo DS|ano=2019|página=203}}.</ref> A equipe de desenvolvimento é composta principalmente por membros que já trabalharam antes em "Four Swords Adventures", como [[Daiki Iwamoto]], que ajudou na produção de ''[[The Legend of Zelda: Ocarina of Time|Ocarina of Time]]'', e que foi promovido pela primeira vez a diretor de um jogo<ref>{{citar web|língua=en|autor=Todd Ciolek|título=''The Legends behind the Legend of Zelda''|url=https://www.ign.com/articles/2013/09/25/the-legends-behind-the-legend-of-zelda|site=[[IGN (site web)|IGN]]|date=3 de março de 2016|acessodata=13 de março de 2019}}.</ref>, ou [[Eiji Aonuma]], que mantém seu papel de produtor.
 
== Recepção ==