Evolução da bandeira do Brasil: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
atualizando referencias, removendo bandeira constitucionalista e incluindo referencias |
corrigindo ortografia, + carece de fontes/bloco (eu particularmente eliminaria toda esse trecho e os desenhos da hipotética bandeira do Reino do Brasil) |
||
Linha 9:
Podem-se considerar como as primeiras representações vexilológicas brasileiras, as [[bandeira marítima|bandeiras marítimas privativas]], usadas pelos navios mercantes portugueses, que navegavam para o Brasil.
[[Ficheiro:
Até 1692, era usada uma bandeira com listras verdes e brancas.{{carece de fontes|data=abril de 2017}} As cores verde e branca, deveriam-se referir às cores da [[Casa de Bragança]], sendo consideradas, igualmente, as cores nacionais de Portugal até [[1797]].{{carece de fontes|data=abril de 2017}} Em [[1692]], esta bandeira deixou de ser usada pelos navios que navegavam para o Brasil, passando a ser a bandeira das embarcações mercantes costeiras de Portugal.
[[Ficheiro:Bandeira para a conversão da América.png|miniaturadaimagem|239x239px|Bandeira para converter a América.]]
Linha 73:
== Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815–1821) ==
[[Imagem:Flag of the United Kingdom of Portugal, Brazil, and the Algarves.svg|thumb|250px|{{FIAV|historical}}Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.]]
{{Imagem múltipla
| footer = Hipóteses da possível bandeira do Reino do Brasil. Todavia, não há evidência que tais bandeiras tenham sido utilizadas.<ref name="bandeiras reino brasil"/>
[[Ficheiro:Bandeira Reino Brasil azul.svg|border|thumb|{{FIAV|historical}} Hipotética bandeira armorial do Reino do Brasil.]]▼
| image1 = Bandeira Reino Brasil branca.svg
| image2 = Bandeira Reino Brasil azul.svg
}}
▲[[Ficheiro:
Em 16 de dezembro de 1815 o [[Estado do Brasil]] (1549-1815), então colônia de Portugal, foi elevado a categoria de reino para que fosse juridicamente possível a realização de uma união política com o Reino de Portugal e dos Algarves.<ref>{{citar q|Q24083887}}</ref> Assim, o Reino de Portugal passou a se chamar oficialmente denominado [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]].
Linha 80 ⟶ 84:
Por meio da carta de Lei de 13 de maio de 1816, o brasão ganhou armas, e as armas do reino foram modificadas:<ref>{{citar q|Q19535837}}</ref>{{sfn|RIBEIRO|1933|p=43}}
{{quote|
:I. Que o Reino do Brazil tenha por Armas uma esphera
:II. Que o escudo real português,
:III. Que estas novas armas sejam por conseguinte as que uniformemente se hajam de empregar em todos os estandartes, bandeiras, sellos reaes e cunhos de moedas, assim como em tudo mais em que até agora se tenha feito uso das armas precedentes.
}}
Linha 87 ⟶ 91:
Assim, a bandeira do Reino, que era composta do brasão real sob o fundo branco foi atualizando com os novos brasão, dando origem a bandeira de Reino Unido de Portugal e do Brazil e Algarves.
{{Carece de fontes/bloco|Tem-se especulado{{Quem}} sobre a existência de uma bandeira armorial brasileira, que reproduziria as armas atribuídas ao Reino do Brasil, usada entre 1816 e 1822. Essa bandeira teria uma esfera armilar dourada sobre um campo azul, ou as armas do Reino do Brasil sob um campo branco.<ref
|data=abril de 2017}}
Na sequência da [[Revolução liberal do Porto]] de 1820, são estabelecidas as Cortes Constituintes. Na sessão de 14 de agosto de 1821, o deputado [[Manuel Gonçalves de Miranda]] propõe a substituição das cores vermelha e azul do laço nacional pelas cores verde e amarela.{{sfn|PORTUGAL|1882|182}}{{sfn|Portugal|1821|p=1973}}. A substituição de cores é aprovada pelas Cortes, mas são preferidas as cores azul e branca propostas pelo deputado [[Francisco Trigoso]] e justificadas por este como sendo as cores azul e branco, cores do escudo português desde D. Afonso Henriques. Assim, pela carta de lei de 23 de agosto de 1821 é revogado o decreto de 7 de janeiro de 1796 e adotado um laço nacional nas cores azul e branca, de uso obrigatório para os militares e empregado públicos e uso facultativo para os restantes civis.<ref>{{citar q|Q105702701}}</ref> Mandada cumprir no Brasil pelo decreto 70, de 31 de outubro do mesmo anno, as cores dos laços e topes foram substituídos pelo laço azul e branco, que foi o que d. Pedro e a sua guarda arrancaram no Ipiranga, a 7 de setembro.{{sfn|RIBEIRO|1933|p=322}}
Linha 145 ⟶ 148:
=== Projetos republicanos rejeitados ===
Inúmeros projetos foram criados para o estandarte nacional, estando aqui listados os mais conhecidos. Nota-se que predominou, entre as primeiras alternativas à bandeira imperial, a combinação tricolor rubro-alvinegra, inspirada na tese histórica de [[Carl Friedrich Philipp von Martius]] de que os povos fundadores do Brasil seriam os das etnias indígena, europeia e africana.
<gallery style="float:center">
Linha 167 ⟶ 170:
*{{citar livro|sobrenome=COIMBRA |nome=Raimundo Olavo |título=A bandeira do Brasil: raízes histórico-culturais |edição=3 |local=Rio de Janeiro|editora=IBGE |ano=2000|ref=harv}}
*<span class="citation" id="CORREIA_FILHO">CORREIA FILHO, Virgílio. Ata da Terceira Sessão Ordinária em 20 de junho de 1938 (Sessão 1646). ''[http://www.ihgb.org.br/rihgb/rihgb1938volume0173.pdf Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]. vol. 173. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1940. p. 737-746.</span>
*{{citar livro |sobrenome=GÓIS |nome=Eurico de|autorlink=Eurico de Góis |título=[[s:Galeria:Os symbolos nacionaes.pdf|Os symbolos nacionaes]]|local=São Paulo|editora=Escolas Profissionaes Salesianas|ano=1908|páginas=278|ref=harv
*{{citar livro |sobrenome=LUZ|nome=Milton|título=A História dos Símbolos Nacionais |url=http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/1099 |local=Brasília |editora=Senado Federal |ano=2005 |páginas=210 |ref=harv}}
*{{citar livro |
*{{citar livro |sobrenome=OLIVEIRA |nome=José Feliciano de|autorlink=José Feliciano de Oliveira|título=A bandeira nacional|local=São Paulo|editora=Typ. Augusto Biqueira & Comp.|ano=1908|páginas=103|ref=harv}}
*{{citar livro|último=Portugal|título=Diario das Cortes Geraes e Extraordinarias da Nação Portugueza |url=https://debates.parlamento.pt/catalogo/mc/c1821/01/01/01/157/1821-08-21/1973|numero=157|secao=Sessão do dia 21 de Agosto de 1821|local=Lisboa|editora=Imprensa Nacional|ano=1821|ref=harv}}
*{{citar livro|último=Portugal |título=Collecção dos decretos, resuluções e ordens das Côrtes Geraes, Extraordinarias e Constituintes da Nação Portugueza, desde a sua installação em 26 de janeiro de 1831 |url=https://books.google.de/books?id=SoZPAAAAYAAJ&pg=PA182&dq=trigoso+la%C3%A7o+nacional |local=Coimbra|editora=Imprensa da Universidade |ano=1822|ref=harv}}
*{{citar livro |sobrenome=POLIANO|nome=Luís Marques|título=Heráldica|local=Rio de Janeiro|editora=
*{{citar livro |sobrenome=PRADO|nome=Eduardo|autorlink=Eduardo Paulo da Silva Prado |título=[[s:A bandeira nacional (Eduardo Prado)|A bandeira nacional]]|local=São Paulo |editora=Escola typographica salesiana |ano=1903 |ref=harv}}
*{{citar livro |autor=RIBEIRO, Clóvis|título=Brazões e Bandeiras do Brasil|local=São Paulo|editora=São Paulo Editora|ano=1933|ref=RIBEIRO1933}}
|