Evolução da bandeira do Brasil: diferenças entre revisões

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Na sequência da [[Revolução liberal do Porto]] de 1820, são estabelecidas as [[Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa]]. Na sessão de 14 de agosto de 1821, o deputado [[Manuel Gonçalves de Miranda]] propõe a substituição das cores vermelha e azul do laço nacional pelas cores verde e amarela.{{sfn|PORTUGAL|1882|182}}{{sfn|Portugal|1821|p=1973}}. A substituição de cores é aprovada pelas Cortes, mas são preferidas as cores azul e branca propostas pelo deputado [[Francisco Trigoso]] e justificadas por este como sendo as cores do escudo português desde D. Afonso Henriques. Assim, pela carta de lei de 23 de agosto de 1821 é revogado o decreto de 7 de janeiro de 1796 e adotado um laço nacional nas cores azul e branca, de uso obrigatório para os militares e empregado públicos e uso facultativo para os restantes civis.<ref>{{citar q|Q105702701}}</ref> Mandada cumprir no Brasil pelo decreto 70, de 31 de outubro do mesmo ano, as cores dos laços e topes foram substituídos pelo laço azul e branco, que foi o que D. Pedro e a sua guarda arrancaram no Ipiranga, a 7 de setembro de 1822.{{sfn|RIBEIRO|1933|p=322}} A alteração das cores do laço, no entanto, não teve impacto na bandeira, que continuou a ser branca com as armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves ao centro.{{sfn|PradoPRADO|1903|pp=[[s:A_bandeira_nacional_(Eduardo_Prado)/Historia#cite_note-p11-3|11-12]]|ps=: "O decreto de 7 de janeiro de 1796, o decreto das Côrtes, de 22 de agosto de 1821, revogado pelo de 18 de julho de 1823, referem-se sómente aos laços militares do exercito, e não, ás côres da bandeira."}}{{Nota de rodapé|1=Um texto publicado no ''Diário de Notícias'' n. 15.043 afirma erroneamente "(...) na sessão de 21 de agosto d'esse anno [1821] approvando-se a proposta do deputado Trigoso decretou se que a bandeira fosse azul e branca, 'cores empregadas no escudo de Affonso Henriques'".<ref>{{citar livro |titulo=O Oriente português: Revista da Comissão Archeologica da India Portuguesa |volume=4 |local=Nova Goa |editora=Imprensa Nacional |ano=1907 |url=https://books.google.com/books?id=1HtFAQAAMAAJ&pg=PA516}}</ref> Essa informação errônea aparece reproduzida em outrasinúmeras fontes reputáveis, como Oliveira (1908),{{sfn|OLIVEIRA|1908|p=98}} Ribeiro (1933),{{sfn|RibeiroRIBEIRO|1933|p=44}}, Coimbra (2000){{sfn|COIMBRA|2000|p=257}} e Luz (2005){{sfn|LUZ|2005|p=44}}, que denominam tal bandeira azul e branca como "bandeira constitucionalista de 1821". TalA confusão em torno comdessa bandeira, constitucionalista deque Portugal desó veio a adotar em 1830, fez ainda com que Luz (2005) afirmasse incorretamente que as as Cortes determinaram que, da bandeira do Reino Unido, "se eliminasse a esfera armilar"{{sfn|LUZ|2005|p=44}}; com o reconhecimento da independência de Brasil por Portugal em 1815, e, após a morte de D. João VI, em março de 1826, Portugal voltou a utilizar a antiga expressão da bandeira, apenas com o escudo português coroado, já não assentando sobre a esfera armilar.}}
 
== Império do Brasil (1822–1889) ==
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==Bibliografia==
<div class="references-small">
*{{citar livro|sobrenome=COIMBRA |nome=Raimundo Olavo |título=A bandeira do Brasil: raízes histórico-culturais|url=https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?id=27081&view=detalhes |edição=3 |local=Rio de Janeiro|editora=IBGE |ano=2000|ref=harv}}
*<span class="citation" id="CORREIA_FILHO">CORREIA FILHO, Virgílio. Ata da Terceira Sessão Ordinária em 20 de junho de 1938 (Sessão 1646). ''[http://www.ihgb.org.br/rihgb/rihgb1938volume0173.pdf Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]. vol. 173. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1940. p.&nbsp;737-746.</span>
*{{citar livro |sobrenome=GÓIS |nome=Eurico de|autorlink=Eurico de Góis |título=[[s:Galeria:Os symbolos nacionaes.pdf|Os symbolos nacionaes]]|local=São Paulo|editora=Escolas Profissionaes Salesianas|ano=1908|páginas=278|ref=harv}}
*{{citar livro |sobrenome=LUZ|nome=Milton|título=A História dos Símbolos Nacionais |url=http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/1099 |local=Brasília |editora=Senado Federal |ano=2005 |páginas=210 |ref=harv}}
*{{citar livro |sobrenome=MARTIUS|nome=Carl Friedrich Philipp von|autorlink=Carl Friedrich Philipp von Martius |título=Como se deve escrever a história do Brasil |editora=Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro |local=Rio de Janeiro|ano=1991|páginas=68 |ref=harv}}
*{{citar livro |sobrenome=OLIVEIRA |nome=José Feliciano de|autorlink=José Feliciano de Oliveira |título=[[s:Galeria:A bandeira nacional (José Feliciano, 1908).pdf|A bandeira nacional: estudo a proposito de uma conferencia]] |local=São Paulo|editora=Typ. Augusto BiqueiraSiqueira & Comp.|ano=1908|páginas=103|ref=harv}}
*{{citar livro |último=Portugal|título=Diario das Cortes Geraes e Extraordinarias da Nação Portugueza |url=https://debates.parlamento.pt/catalogo/mc/c1821/01/01/01/157/1821-08-21/1973|numero=157|secao=Sessão do dia 21 de Agosto de 1821|local=Lisboa|editora=Imprensa Nacional|ano=1821|ref=harv}}
*{{citar livro |último=Portugal |título=Collecção dos decretos, resuluçõesresoluções e ordens das Côrtes Geraes, Extraordinarias e Constituintes da Nação Portugueza, desde a sua installação em 26 de janeiro de 1831 |url=https://books.google.de/books?id=SoZPAAAAYAAJ&pg=PA182&dq=trigoso+la%C3%A7o+nacional |local=Coimbra|editora=Imprensa da Universidade |ano=1822|ref=harv}}
*{{citar livro |sobrenome=POLIANO|nome=Luís Marques|título=Heráldica|local=Rio de Janeiro |editora=InstitutInstituto Municipal de Arte e Cultura|ano=1986|páginas=435|ref=POLIANO}}
*{{citar livro |sobrenome=PRADO|nome=Eduardo|autorlink=Eduardo Paulo da Silva Prado |título=[[s:A bandeira nacional (Eduardo Prado)|A bandeira nacional]]|local=São Paulo |editora=Escola typographica salesiana |ano=1903 |ref=harv}}
*{{citar livro |autor=RIBEIRO, Clóvis|título=Brazões e Bandeiras do Brasil|url=https://archive.org/details/brazoesebandeirasdobrasilclovisribeiro |local=São Paulo|editora=São Paulo Editora|ano=1933|ref=RIBEIRO1933}}
*{{citar tese |sobrenome=SEYSSEL |nome=Ricardo |url=https://web.archive.org/web/20110726140124/http://www.ia.unesp.br/pos/arquivos-pos/bandeira.pdf |título=Um estudo histórico perceptual: a bandeira brasileira sem Brasil |páginas=186 f. |tipo=Dissertação|grau=Mestrado em Artes Visuais |editora=Universidade Estadual Paulista|local=São Paulo|ano=2006}}.</span>
*{{citar livro |autor=STRAUBE, Ernani Costa|título=Símbolos: Brasil, Paraná e Curitiba|local=Curitiba|editora=Instituto Histórico e Geográfico do Paraná|ano=2002|ref=harv}}