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==Retorno ao México e reconhecimento internacional==
 
Ao retornar à [[Cidade do México]] em 1934, Kahlodevido a complicações de saúde, Frida não fez pinturas novas,. e apenas duasE no ano seguinte, devidopintou asomente complicações de saúdeduas.{{Sfn|Ankori|2002|p=160}} Em 1937 e 1938, no entanto, asua carreira artística de Kahlo foi extremamente produtiva, logo após o divórcio e a reconciliação com RiveraDiego. Ela pintou mais "do que em todos os oito anos anteriores de casamento", criando obras como ''Minha Ama e Eu'' (1937), ''[[Memória, o coraçãoCoração]]'' (1937), ''Quatro habitantesHabitantes da Cidade do México'' (1938) e ''[[O queQue a águaÁgua meMe deuDeu]]'' (1938).{{Sfn|Herrera|2002|p=215}}{{Sfn|Zamora|1990|p=56}}{{Sfn|Kettenmann|2003|p=45}} Embora ela ainda não estivesse decidida sobre seu trabalho, a [[Universidade Nacional Autônoma do México]] exibiu algumas de suas pinturas no início de 1938. ElaFrida fez sua primeira venda significativa no verão de 1938, quando o ator e colecionador de arte [[Edward G. Robinson]] comprou quatro pinturas por $200duzentos [[dólares]] cada.{{Sfn|Herrera|2002|p=226}} Um reconhecimentoReconhecimento ainda maior ocorreu quando o surrealista francês [[André Breton]] visitou RiveraDiego em abril de 1938. Ele ficou impressionado com Kahloas obras de Frida, imediatamente alegando que ela era surrealista e descrevendo seu trabalho como "uma fita em volta de uma bomba".{{Sfn|Mahon|2011|pp=33–34}} EleAndré não só prometeu providenciar que suas pinturas fossem exibidas em [[Paris]], mascomo também escreveu para seu amigo e negociante de arte, [[Julien Levy]], que a convidou para realizar sua primeira exposição individual em sua galeria na East 57th Street em [[Manhattan]], [[Nova Iorque]].{{Sfn|Kettenmann|2003|p=45}}{{Sfn|Mahon|2011|pp=33–34}}
 
Em outubro do mesmo ano, KahloFrida viajou sozinha para [[Nova Iorque]], onde seu vestido mexicano colorido "foi uma sensação" e a fez ser vista como "o auge do exotismo".{{Sfn|Mahon|2011|pp=33–34}} A abertura da exposição em novembro contou com a presença de figuras famosas como [[Georgia O'Keeffe]] e [[Clare Boothe Luce]] e recebeu muitabastante atenção positiva da imprensa, embora muitos críticos tenham adotado um tom condescendente em suas críticasavaliações.{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–232}}{{Sfn|Mahon|2011|pp=34–35}} PorPara exemploexemplificar, a ''[[Time (revista)|Time]]'' escreveu que "asos fotosquadros da Pequena Frida [...] tinham a delicadeza de miniaturas, os vermelhos e amarelos vivos da tradição mexicana e a fantasiasofisticação divertidamente sangrenta e divertida de uma criança nada sentimental".{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–232}} Apesar da [[Grande Depressão]], KahloFrida vendeu metade das vinte e cinco25 pinturas apresentadas na exposição.{{Sfn|Burrus|2005|p=204}} Ela também recebeu encomendas de A. Conger[[Anson Goodyear]], então presidente do [[MoMA]], e de Clare Boothe Luce, para quem ela pintou oum retrato de sua amiga, a ''[[socialite]]'' [[Dorothy Hale]], que havia secometido suicidadosuicídio saltando de seu edifícioprédio de apartamentos.{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–235}} Durante os três meses que passou em Nova Iorque, KahloFrida pintou muito pouco, em vez disso, concentrou-se em aproveitar a cidade oao máximo que sua saúde frágildebilitada permitia.{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–240}} Ela^_^ tambémFrida teve também vários casos amorosos, continuando aqueleum com Nickolas Muray e envolvendo-se envolvendo em alguns com Julien Levy e [[Edgar Kaufmann, Jr.]].{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–240}}{{Sfn|Ankori|2002|p=193}}
 
Em janeiro de 1939, Kahlo embarcou para Paris para atender ao convite de André Breton de organizar uma exposição com suas obras.{{Sfn|Kettenmann|2003|pp=51–52}}{{Sfn|Herrera|2002|pp=241–243}} Chegando lá, descobriu que ele não havia liberado suas pinturas da alfândega e já não possuía nem mesmo uma galeria. Com a ajuda de [[Marcel Duchamp]], ela conseguiu organizar uma exposição na Galerie Renou et Colle.{{Sfn|Kettenmann|2003|pp=51–52}}{{Sfn|Herrera|2002|pp=241–245}} Outros problemas surgiram quando a galeria se recusou a mostrar todas as pinturas de Kahlo, considerando duas chocantes demais para o público.{{Sfn|Herrera|2002|pp=241–245}} Breton insistiu que elas fossem expostas ao lado de fotografias de Manuel Alvarez Bravo, esculturas pré-colombianas, retratos mexicanos do século XVIII e XIX, e o que Kahlo considerava "lixo": caveiras de açúcar, brinquedos e outros itens que ele tinha comprado de mercados mexicanos.{{Sfn|Mahon|2011|p=45}}