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<!-- Edite abaixo desta linha ---->O '''Caso Sunderland''' foi uma operação clandestina de [[Repatriação|repatriamento]] que ocorreu em [[Portugal]], durante a [[Segunda Guerra Mundial]], da tripulação de um [[Short Sunderland|P9623 Sunderland]], da [[Força Aérea Real|RAF]], que aterrou de emergência no estuário do [[Rio Sado]], na [[Península de Troia|Península de Tróia]], na noite de 14 para 15 de fevereiro de 1941, durante um [[Ciclone de 1941|grande ciclone]].<ref>{{Citar web |url=https://www.portugal1939-1945.org/portfolio/o-ciclone-trouxe-o-sunderland-p9623-a-portugal/ |titulo=O ciclone trouxe o Sunderland (P9623) a Portugal – Portugal 1939-1945 |acessodata=2021-03-05 |lingua=pt-PT}}</ref>
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[[Ficheiro:Sunderland - Porktugal (1941).jpg|miniaturadaimagem|Aeronave [[Short Sunderland|P9623 Sunderland]] da [[Força Aérea Real|RAF]], no local onde aterrou de emergência.]]
Em 15 de fevereiro de 1941, durante o [[Ciclone de 1941]], amarou no estuário do Rio Sado avião Short Sunderland Mk I pertencente à 95ª Esquadra da RAF, com um motor avariado. Tinha o numero de série RAF W6065. Antecipando-se à legal anexação por parte do Governo Português, o Governo Britânico ofereceu-o a Portugal.
 
Ao fim de demorada estadia encalhado em Tróia, foi rebocado para o Centro de Aviação Naval (CAN) do Bom Sucesso, em Lisboa, onde se manteve por bastante tempo fundeado no Rio Tejo, sem quaisquer cuidados de proteção contra as intempéries.
 
Por fim, foi decidida a sua ativação, sendo integrado na Aviação Naval (AN), que lhe atribuiu o número de matrícula 136. Foi então alvo de uma grande reparação, que incluiu a substituição dos motores. A pintura original foi removida, ficando em metal natural, com o casco a preto. A Cruz de Cristo, provavelmente sem círculo branco, foi pintada em ambos os lados das asas e também nos lados da fuselagem, o que não era habitual nos aviões da AN. As cores nacionais, sem escudo, cobriam todo o leme de direção. O número de matrícula foi pintado a preto nos lados da fuselagem, perto da cauda.
 
Completada a reparação, realizaram-se curtos voos de ensaio. Entretanto, a AN recebeu autorização para utilizar o Sunderland num voo de ida e volta à Guiné, ficando em aberto a possibilidade de viagens a Luanda e a Lourenço Marques.
 
No dia 8 de Março de 1944 o hidroavião empreendeu a viagem noturna à Guiné. Pouco depois de completadas três horas de voo, quando passava ao largo do Arquipélago das Canárias, o hélice do motor interno direito soltou-se, danificando o hélice do motor externo da mesma asa. Nestas condições extremamente difíceis, com dois motores parados do mesmo lado, regressou penosamente a Lisboa, amarando no Rio Tejo.
 
Foi içado para a muralha da AN, no Bom Sucesso, onde se manteve até ser desmantelado e transformado em sucata. Foi abatido ao ativo em 1945.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=W0WFe7WZlcwC&pg=PA44&lpg=PA44&dq=ciclone+1941+P9623+Sunderland&source=bl&ots=eb00s9cGHF&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwiEgaaVlpnvAhWRfMAKHUqhCQAQ6AEwEXoECBEQAw#v=onepage&q=ciclone%201941%20P9623%20Sunderland&f=false|título=The Sunderland Flying-boat Queen|ultimo=Evans|primeiro=John|data=1993|editora=Paterchurch Publications|páginas=44-45|lingua=en}}</ref>
 
http://aterrememportugal.blogspot.com/2011/03/primeira-fuga.html
{{Referências}}
[[Categoria:Segunda Guerra Mundial]]
[[Categoria:1941 na história militar]]
[[Categoria:Acidentes e incidentes aéreos causados por condições meteorológicas]]
[[Categoria:Acidentes e incidentes aéreos em Portugal]]