Germanização: diferenças entre revisões

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A germanização antiga se deu conjuntamente com o ''[[Ostsiedlung]]'' durante a Idade Média, por exemplo em [[Hanoverian Wendland]], [[Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental]] e a [[Lusácia]] e em outras áreas, habitadas por tribos eslavas – os [[eslavos polábios]] tais como os [[obotritas]], [[veletos]] e os [[sorábios]]. As relações das formas antigas de germanização foram descritas por monges alemães em manuscritos como o ''[[Chronicon Slavorum]]''.
 
Um processo complexo de germanização teve lugar na [[Boêmia]] depois da derrota dos [[protestantes]] boêmios na [[Batalha da Montanha Branca]], em 1620. O rei dos protestantes boêmios eleito contra os Habsburgs pelos estatos boêmios em 1619 e na batalha o príncipe alemão “FrederickEleitor V.do ElectorPalatinado PalatineFrederick V foi derrotoderrotado em 1620 por forças [[católicas]] fiéis ao imperador [[Habsburgo]], [[Ferdinand II]]. Entre os lordes boêmios que foram punidos e expropriados depois da derrota de Frederick em 1620, estavam donos de terras alemães e tchecos. Assim este conflito que foi em grande parte um conflito interno, resultou no colapso de diferentes nações. Embora a [[língua tcheca]] tenha perdido sua significância (também como língua escrita) como resultado dos eventos,é questionável se isso foi planejado pelos legisladores de Habsburgo desde o princípio cuascujas intenções eram religiosas e feudais.
 
===Contrapartidas===
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<blockquote>''Em relação à expansão da língua alemã, o mais importante é o claro entendimento de seus objetivos. Se deve ser o objetivo a promoção do entendimento do alemão entre os poloneses ou se o objetivo deve ser o de germanizar os poloneses de forma gradual. De acordo com o julgamento do ministro somente a primeira é necessária, aconselhável e possível, a segunda não é aconselhável mas impossível. É desejável que os poloneses possam entender a língua do governo, entretanto, não é necessário para eles terem que abrir mão de sua língua-mãe. A possessão de duas línguas não deve ser vista como uma desvantagem mas como um benefício pois isto está geralmente associado com uma maior flexibilidade da mente. [...] A religião e a língua são os mais altos santuários de uma nação e todas as atitudes e percepções são fundadas nelas. Um governo que [...] é indiferente ou até mesmo hostil com eles cria amargura, abate a nação e gera deslealdade.'' </blockquote>
 
Na primeira metade do século XIX a política da língua prussiana permaneceu fortemente tolerante. Mas tal tolerância gradualmente mudou na segunda metade do século XIX depois da fundação do [[Império Alemão]], em 1871. Mais tarde, os objetivos da política eram o de eliminar as línguas não-alemãs do uso público e dos centros acadêmicos (como escolas). Durante o Império Alemão, os [[poloneses]] foram (comassim como os [[dinamarqueses]], [[católicos alemães]] e [[socialistas]]) ,retratados como ''Reichsfeinde'' (bobos do império). Além disso, em 1885, a comissão prussiana de colonização financiada pelo orçamento do governo nacional foi instalada para comprar terras de proprietários não-alemães e as distribuíram entre os fazendeiros alemães. Em 1908, o comitê foi intitulado para forçar a venda das terras e outros meios incluem [[deportações prússias]] entre 1885-1890: deportação de não-prussianos que viviam na Prússia por um substancial período de tempo (maioria polonesa e judaica) e o banimento de construções de casas por não-alemães. A política de germanização nas escolas também tomou forma de abusos às crianças polonesas por oficiais prússios. A germanização, sem intenção, acabou estimulando resistência, geralmente em forma de ensinarem as crianças dentro de casa e de fazer recuar a unidade nos grupos da minoria.
 
Em 1910, [[Maria Konopnicka]] respondeu às perseguições aos poloneses através de uma de suas famosas canções chamada [[Rota]] {{dn}}, que se tornou um símbolo nacional entre os poloneses, com uma frase bem conhecida entre eles: Os alemães não cuspirão em nossas faces, e nem vão germanizar as nossas crianças. Assim, os esforços alemães para erradicar a cultura, a língua polonesa assim como seu povo falharam, mas de alguma forma reforçou a identidade nacional polonesa e fortaleceu os esforços para a restabelecimento do estado polonês.
 
Um encontro internacional de socialistas sediado em [[Bruxelas]] em 1902 condenou a germanização dos poloneses na Prússia, classificando-o como um ato “bárbare”“bárbaro”.
 
==Germanização durante a Segunda Guerra Mundial==