José Carlos Rates: diferenças entre revisões

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José Carlos Rates foi um dos mais destacados e dinâmicos dirigente sindicalista da primeira geração. Teve presença interveniente no I Congresso Sindicalista e Cooperativista (Lisboa, 1909), no I Congresso Sindicalista (1911) e no congresso de criação da União Operária Nacional (Tomar, 1914). Foi um bom propagandista e organizador de [[sindicato]]s na Madeira, no Alentejo, nas Beiras e Trás-os-Montes. Em 1912, como membro da Comissão Executiva do Congresso Sindicalista, encabeçou a "tournée" de propaganda pelos campos alentejanos. Foi duramente reprimido pela sua militância sindicalista revolucionária, tendo sofrido penas de prisão e deportação em África. Colaborador assíduo na imprensa operária ('O Sindicalista', 'A Batalha', 'O Comunista', ''[[Renovação (revista)|Renovação]]'' (1925-1926) <ref >{{Citar web |autor=Jorge Mangorrinha |data=1 de Março de 2016 |título=Ficha histórica:Renovação : revista quinzenal de artes, litertura e atualidades (1925-1926)|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Renovacao.pdf |formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=18 de maio de 2018}}</ref> etc.) foi também um ensaísta prolífico. Tendo ascendido socialmente, adquiriu hábitos um pouco mais burgueses e um certo pendor para soluções administrativas e tecnocráticas para os problemas sociais.
 
Tando-se mantido sempre distante do anarquismo, após a [[Revolução de Outubro]] aderiu aos princípios do [[bolchevismo]] e foi um dos fundadores, em [[1921]], do [[Partido Comunista Português]]. Visitou a Rússia revolucionária em data que não é possível precisar. Em novembro de 19221923, foi escolhido por [[Jules Humbert-Droz]], então delegado em Portugal do [[Comintern]], para liderar o partido, tornando-se o seu primeiro secretário-geral. A escolha ocorreu na sequência de problemas internos no recém-formado partido.
 
Defensor de uma aliança defensiva antifascista com o [[Partido Radical (Portugal)|Partido Radical]] e a [[Partido Republicano da Esquerda Democrática|Esquerda Democrática]] de [[Domingues dos Santos]], foi expulso do P.C.P., por desviacionismo às diretivas políticas da Internacional Comunista, no 2.º Congresso do P.C.P., em maio de [[1926]]. Mais tarde seria substituído nessas funções por [[Bento António Gonçalves]].