Xangô: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Carybè, rilievi degli orixas, 1968, xango.JPG|200px|left|thumb|Xangô por [[Carybé]].]]
Xangô foi o quarto
Xangô era forte, valente, destemido e justo. Era temido, e ao mesmo tempo adorado. Comportou-se em algumas vezes como tirano, devido a sua ânsia de poder, chegando até mesmo a destronar seu próprio irmão, para satisfazer seu desejo. Filho de [[Yamasse]] (Torosi) e de [[Oranian|Oraniã]], foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza, vindo daí os objetos que ele mais aprecia, o [[pilão]] e a [[gamela]]; o pilão de Xangô deve ter duas bocas, que representam a livre passagem entre os mundos, sendo Xangô um [[ancestral]] ([[Egungun]]). Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes de [[feitiçaria]], que somente eram usados quando necessário. Tem também uma forte ligação com [[Oxumaré|Oxumarê]], considerado por ele como seu fiel escudeiro.
[[Ficheiro:Acentos de Xango e Oba.jpg|300px|right|thumb|Assentamentos de Xangô e Obá no [[candomblé]]]]
Xangô é cultuado no Brasil sob 12 qualidades. Vale salientar que muitos seguem cegamente as ditas qualidades de Xangô da [[Bahia]], e não é bem assim: por exemplo, [[Ayrà|Airá]] é um outro orixá que não se dá com Xangô. Reza a lenda que Airá era muito próximo de Xangô, e quando [[Oxalufã]], em visita ao reino de Xangô, foi erroneamente confundido com um ladrão, teve suas pernas quebradas e foi preso. Uma vez Xangô percebendo o engano, mandou que o tirassem da prisão, o limpassem e dessem a ele vestimentas condizentes com a grandiosidade de Oxalufã, porém Oxalufã estava viajando e teria ainda outros lugares para ir.
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