Mortes em massa em Estados comunistas: diferenças entre revisões

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* Holocausto comunista: o [[Congresso dos Estados Unidos]] fez referência a tais mortes em massa como "um holocausto comunista imperial sem precedentes" <ref>Congress (US), (1993), [http://www.gpo.gov/fdsys/pkg/BILLS-103hr3000enr/pdf/BILLS-103hr3000enr.pdf ''Friendship Act'' (HR3000)] pág. 15, s. 905a1. {{en}} Adicionado em 11/09/2016.</ref><ref name="Rauch">{{citar jornal|último1 = Rauch |primeiro1 = Jonathan |título= The Forgotten Millions: Communism is the deadliest fantasy in human history (but does anyone care?) |jornal= The Atlantic Monthly |data=dezembro de 2003| url = http://www.theatlantic.com/past/issues/2003/12/rauch.htm |acessodata=24 de abril de 2010 | postscript = <!--None--> }} {{en}} Adicionado em 11/09/2016.</ref> enquanto a ''[[Victims of Communism Memorial Foundation]]'' estabelecida pelo Congresso dos Estados Unidos refere-se a este como "holocausto comunista".<ref>Victims of Communism Memorial Foundation, (n.d.), "[http://www.victimsofcommunism.org/history_communism.php History of Communism]," online: Victims of Communism Memorial Foundation, §"A Moral Blind Spot". {{en}} Acessado em 11/09/2016.</ref> O termo "Holocausto Vermelho" tem sido usado pelo historiador alemão [[Horst Möller]]. [[Steven Rosefielde]] publicou um livro sobre este assunto intitulado ''Red Holocaust''.<ref name="Rosefielde">[[#Rosefielde2009RedHolocaust|Rosefielde (2009) ''Red Holocaust'']] {{en}} Adicionado em 11/09/2016.</ref> <ref name="Moeller">{{citar livro|título= Der rote Holocaust und die Deutschen. Die Debatte um das 'Schwarzbuch des Kommunismus' |trans_title = The red Holocaust and the Germans. The debates on the 'Black Book of Communism' |último = Möller |primeiro = Horst |autorlink = Horst Möller |ano= 1999 |publicado= [[Piper Verlag]] |local= |isbn= 978-3-492-04119-5 |página= |páginas= |url= |acessodata=}} {{de}} Adicionado em 11/09/2016.</ref>
 
==Estimativas==
De acordo com [[Klas-Göran Karlsson]], a discussão sobre o número de vítimas de regimes comunistas foi "extremamente extensa e ideologicamente tendenciosa".{{sfn|Karlsson|Schoenhals|2008|p=8}} [[Rudolph Rummel]] (1993) e [[Mark Bradley]] (2017) escreveram que, embora os números exatos sejam objecto de contestação, a ordem de magnitude não o é. {{efn|name=Rummel estimate 1993}}{{efn|name=Bradley estimate 2017}} Foram realizadas várias tentativas de compilar dados previamente publicados, embora qualquer tentativa de estimar um número total de assassinatos sob regimes comunistas dependa muito das definições atribuídas {{sfn|Dallin|2000|pp=882‒883}}:
 
As críticas a algumas das estimativas concentraram-se principalmente em três aspectos, nomeadamente que (i) as estimativas foram baseadas em dados esparsos e incompletos quando erros significativos são inevitáveis;{{sfn|Harff|1996|p=118}}{{sfn|Dulić|2004|p=98}}{{sfn|Harff|2017|pp=113-114}} (ii) alguns críticos disseram que os números foram distorcidos para os valores mais altos possíveis;{{sfn|Harff|1996|p=118}}{{sfn|Weiner|2002|p=450}}{{efn|name=Aronson estimate 2003}} e (iii) alguns críticos argumentaram que as vítimas do [[Holodomor]] e outras fomes provocadas pelo homem criadas por governos comunistas não deveriam ser contabilizadas.{{sfn|Harff|1996|p=118}}{{sfn|Paczkowski|2001|p=34}}{{sfn|Kuromiya|2001|p=195}}
 
* Em 1994, o livro ''Death by Government'' de Rudolph Rummel incluía cerca de 110 milhões de pessoas, estrangeiras e domésticas, mortas pelo [[democídio]] comunista de 1900 a 1987. {{sfn|Rummel|1994|p=15, Table 1.6}} Segundo informações complementares sobre a culpabilidade de Mao na Grande Fome Chinesa relatado no trabalho de Jung Chang e Jon Halliday, no final de 2005 Rummel aponta a números superiores no total do democídio comunista entre 1900 e 1999 para cerca de 148 milhões, estimando 38 milhões de mortes por fome.{{sfn|Rummel|2005a}}{{sfn|Rummel|2005b}} Em 2004, Tomislav Dulić {{quem}} criticou a estimativa de Rummel no número de mortos provocados pelos guerrilheiros de [[Josip Broz Tito|Tito na Iugoslávia]] como sendo um valor super-estimado baseado em fontes de baixa qualidade e afirmou que outras estimativas de Rummel podem sofrer do mesmo problema caso se se utilize de fontes semelhantes para essas.{{sfn|Dulić|2004|p=85}}
* Em 1997, a introdução de [[Stéphane Courtois]] ao ''[[Livro Negro do Comunismo]]'' fez uma "estimativa aproximada, baseada em estimativas não oficiais" de 100 milhões de mortos.{{efn|name=Courtois estimate 1999}} Os subtotais listados por Courtois somavam 95 milhões de mortos. [[Nicolas Werth]] e [[Jean-Louis Margolin]], autores que contribuíram no livro, criticaram Courtois como obcecado em atingir o total de 100 milhões.{{sfn|Rutland|1999|p=123}} No seu prefácio à edição em inglês de 1999, [[Martin Malia]] faz uma observação sobre o número total de vítimas calculado pelos que contribuyíram para o volume entre 85 milhões e 100 milhões."{{sfn|Rutland|1999|p=123}}
* Em 2005, [[Benjamin Valentino]] afirmou que o número de não-combatentes mortos por regimes comunistas na [[União Soviética]], na [[República Popular da China]] e no [[Camboja]] varia de um mínimo de 21 milhões a um máximo de 70 milhões.{{efn|name=Valentino estimate 2005}}{{efn|name=Valentino estimate table 2005}} Citando Rummel e outros, Valentino afirmou que "o limite máximo da variação plausível de mortes atribuídas aos regimes comunistas" ia até 110 milhões. "{{efn|name=Valentino estimate 2005}}{{efn|name=Valentino estimate notes 2005}}
* Em 2010, [[Steven Rosefielde]] escreveu no Holocausto Vermelho que as disputas internas do comunismo "provocaram a morte" de aproximadamente 60 milhões de pessoas e talvez mais umas dezenas de milhões. {{sfn|Rosefielde|2010|pp=1, 7}}
* Em 2011, [[Matthew White]] publicou um total aproximado de 70 milhões de "pessoas que morreram sob regimes comunistas vítimas de execução, campos de trabalho, fome, limpeza étnica e fuga desesperada em barcos furados", sem contar os mortos em guerras.{{efn|name=White estimate 2011}}
* Em 2012, Alex J. Bellamy escreveu que uma "estimativa conservadora coloca o número total de civis deliberadamente mortos por comunistas após a Segunda Guerra Mundial entre 6,7 milhões e 15,5 milhões de pessoas, com o número real provavelmente muito mais alto."{{efn|name=Bellamy estimate 2012}}
* Em 2014, Julia Strauss escreveu que, embora houvesse o início de um consenso académico sobre cifras de cerca de 20 milhões de mortos na União Soviética e 2-3 milhões no Camboja, não havia tal consenso sobre os números para a China.{{efn|name=Strauss estimate 2014}}
* Em 2016, o blog Dissident da Victims of Communism Memorial Foundation esforçou-se por compilar variações atualizadas das estimativas e concluiu que a variação global "vai de 42.870.000 a 161.990.000" de mortos, sendo 100 milhões o número mais comumente citado.{{efn|name=Dissident estimate 2016}}
* Em 2017, o professor Stephen Kotkin escreveu no The Wall Street Journal que o comunismo matou pelo menos 65 milhões de pessoas entre 1917 e 2017: "Embora o comunismo tenha matado um grande número de pessoas deliberadamente, um número ainda maior de vítimas morreram de fome como resultado de projetos cruéis da engenharia social. "{{efn|name=Kotkin estimate 2017}}{{sfn|ChicagoTribune|2017}}
 
== Causas propostas ==
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== Processos legais por genocídio e negação ==
{{AP|Crimes contra a humanidade sob regimes comunistas}}
 
{{Mais informações|Descomunização|Lustração}}