Amblypygi: diferenças entre revisões

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== Características e ciclo de vida==
Podendo atingir até 4,5 [[centímetros]] de comprimento e achatado dorso-ventralmente, o corpo dos amblipígios é dividido em [[cefalotórax]] ([[prossoma]]), coberto por [[carapaça]] única e rígida, [[pedicelo]] e [[abdômen]] segmentado. O primeiro par de [[perna]]s desse [[animal]] é extremamente alongado e possui funções sensorial e de [[comunicação]] intraespecífica; essas pernas são chamadas pernas anteniformes e não são utilizadas para caminhar. Os amblipígios não possuem [[glândula]] de [[veneno]], portanto não oferecem perigo aos humanos. Na região anterior da carapaça, possuem um par de [[quelícera]]s bissegmentadas e subqueladas que utilizam para capturar presas com o auxílio dos pedipalpos. Algumas espécies exibem [[dimorfismo sexual]], representado pelo pedipalpo maior nos machos.
Como em grande parte dos [[aracnídeos]], os amblipígios digerem seu [[alimento]] extracorporeamente, oou ingerem [[líquido]] e sua excreção é efetuada através das glândulas coxais. A respiração se dá através de [[pulmões foliáceos]] e a [[reprodução]] pode ser assexuada, por [[partenogênese]], ou sexuada, por transferência indireta de esperma. Neste último caso, a [[cópula]] ocorre da seguinte maneira: o [[macho]] engaja a [[fêmea]] em espécie de "dança nupcial" até ela ceder o suficiente para que o macho se aproxime e deposite o [[espermatóforo]]; na ponta desse espermatóforo está saco de [[esperma]] que deve ser apreendido pela fêmea. Assim que este estágio é alcançado, o macho segura a fêmea com seus pedipalpos e a desloca para onde o espermatóforo foi depositado, permitindo que ela capture o saco de esperma com seu [[gonóporo]]; dessa forma, acontece a fecundação. Após a [[fecundação]] (ou não, no caso dos partenogenéticos), a fêmea carrega seus ovos em saco de ovos localizado embaixo do seu abdômen (na região ventral). Após [[três]] meses de desenvolvimento embrionário, os ovos eclodem e dezenas de filhotes migram para cima do abdômen da mãe onde permanecem sob sua proteção; após a primeira muda, os filhotes devem seguir suas [[vidas]] longe dos cuidados maternos, caso contrário acabam virando presa daquela que os trouxe à vida<ref>Weygoldt, P., 2000. Whip Spiders (Chelicerata: Amblypygi). Their Biology, Morphology and Systematics. Apollo Books, Stenstrup, Denmark, 163 pp.</ref>.
 
== Órgãos sensoriais ==
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Amblipígios tem quatro pares de [http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1600&bih=785&tbm=isch&tbnid=HQ7yFMflPewUEM:&imgrefurl=http://www.critterzone.com/animal-pictures-nature/arachnid-whipscorpion-tailless.htm&docid=E4ShuAQ2jSY6LM&imgurl=http://www.critterzone.com/animal-pictures-nature/stock-photos/MXCZIN2112_13.jpg&w=417&h=271&ei=AD1xT4n1Isn3gAewqbhM&zoom=1 olhos], três laterais e um par central. Contudo, esses olhos não são capazes de formar imagem, sendo úteis somente na distinção de claro e escuro (dia/noite, ambiente exposto/ambiente protegido). Muitas vezes esses olhos podem estar ausentes ou reduzidos, principalmente os olhos medianos (os olhos laterais encontram-se ausentes ou reduzidos na maioria das vezes em espécies [[troglóbio|troglóbias]]).
 
[[FileFicheiro:Charinus vulgaris 1.jpg|thumb|left|Após a eclosão dos ovos, a mãe carrega seus filhotes sobre o abdômen. Na foto, fêmea de Charinus vulgaris com sua prole.]]
 
[[File:Charinus vulgaris 1.jpg|thumb|left|Após a eclosão dos ovos, a mãe carrega seus filhotes sobre o abdômen. Na foto, fêmea de Charinus vulgaris com sua prole.]]
 
== Ecologia ==