Joshua Slocum: diferenças entre revisões

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== Primeira circum-navegação solitária ==
[[Ficheiro:Spray.jpg|270px|left|thumb|O veleiro ''Spray'']]
Encontrava-se em [[Boston]] quando reformou um pesqueiro de 37 pés (11,2 m) e 9 t armado em ''sloop'' (um [[mastro]], uma [[vela]] grande e uma [[bujarrona]] avante) batizado ''Spray''. Foram precisos 13 meses para reconstruir o barco.<ref name=":0" /> Em [[24 de abril]] de [[1895]] partiu de Boston para só retornar em [[27 de junho]] de [[1898]], ancorando em [[Newport]], tendo dado a volta ao mundo sozinho, uma distância de 46 mil milhas ({{Fmtn|85192}} km),<ref name=":0" />, em pouco mais de três anos. Tinha reformado o barco, agora armado em ''[[iole]]'' (um mastro maior avante e um menor atrás da madre do leme), após enfrentar problemas no [[Estreito de Magalhães]].
 
Slocum partiu com menos de US$ 50, provisões para alguns meses e uma espingarda para se proteger de [[Pirata|piratas]]. O roteiro era cruzar o [[Oceano Atlântico|Atlântico]] em direção à [[Europa]] e depois seguir para a [[Terra do Fogo]], atravessar o [[oceano Pacífico]] até a [[Oceania]], contornar o [[Cabo da Boa Esperança]] pelo [[oceano Índico]] e voltar pelo Atlântico para o ponto de partida. A viagem teve várias dificuldades. Pouco depois do início da aventura, em 24 de julho de 1895, Slocum já enfrentava a primeira tempestade. Ao passar pelo [[Estreito de Magalhães]], enfrentou duas tentativas de invasão. Em [[1897]], ao passar pela [[Grande Barreira de Coral|Grande Barreira de Corais]], por pouco não encalhou. Nos locais onde parava, buscava realizar palestras, geralmente recebendo pagamento em produtos de subsistência. A bordo do ''Spray'', alimentava-se de batatas, bacalhau salgado, biscoitos e de peixes que caíam no barco.
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== Navegando em solitário ==
 
Não podendo contar com equipamentos eletrônicos ou [[leme]]s de [[vento]], comuns hoje em dia mas inexistentes na época, Slocum utilizava um conjunto composto por [[Cabo (náutica)|cabo]]s e [[polia]]s para controlar o leme e manter o barco sempre alinhado no vento, uma vez que não podia alternar turnos com companheiros de viagem. Um lado da cana do leme era amarrado à escota da [[Genoa (vela)|genoa]] e o outro no cabo da vela grande, com o auxilio de polias corretamente colocadas. Podia então dormir por breves períodos ou cuidar do restante do barco sem ter que permanecer ao leme todo o tempo. Dependendo do lado em que o vento variava, alterava diferentemente uma das velas, que pelo cabo atado ao leme, corrigiam a posição e evitavam que o barco virasse. Solução simples e engenhosa que aprendera com antigos pescadores, do tempo em que todos os barcos eram à vela.
 
== Desaparecimento ==