Domingos Oliveira: diferenças entre revisões
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'''Domingos Augusto Alves da Costa Oliveira''' <small>[[Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito|GCTE]] • [[Ordem Militar de São Bento de Avis|ComA]] • [[Ordem Militar de São Bento de Avis|GOA]] • [[Ordem Militar de São Bento de Avis|GCA]]</small> ([[Lisboa]], [[Santa Maria de Belém]], [[31 de Julho]] de [[1873]] — Lisboa, [[25 de Dezembro]] de [[1957]]), conhecido por '''Domingos Oliveira''', foi um militar e político que, entre outras funções foi [[Lista de chefes de governo de Portugal|presidente do Ministério]] (primeiro-ministro) do
== Biografia ==
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Serviu no [[Regimento de Lanceiros da Rainha]] ([[Regimento de Lanceiros N.º 2]]) e no [[Regimento de Cavalaria de Elvas]] ([[Regimento de Lanceiros N.º 1]]). Em 1910, aquando da [[implantação da República Portuguesa]], era comandante do Regimento de Lanceiros n.º 2, mostrando-se então fiel à monarquia.
Comandou a [[Brigada de Cavalaria do Alentejo]] e a [[Terceira Região Militar]] (com sede em [[Tomar]]). Por essa época esteve ligado ao chamado "[[Movimento das Espadas]]", de 1915, que levou [[Joaquim Pimenta de Castro]] ao poder.
A 15 de Fevereiro de 1919 foi feito Comendador da [[Ordem Militar de São Bento de Avis]], tendo sido elevado a Grande-Oficial da mesma Ordem a 31 de Dezembro de 1920.<ref name="OHn">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2016-03-20 |notas=Resultado da busca de "Domingos Augusto Alves da Costa Oliveira".}}</ref>
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Foi aprovado no concurso para oficial general em 1925 e promovido a general a 5 de Maio de 1928. Era então governador militar de Lisboa desde 1927, nomeado após o [[golpe do 28 de Maio de 1926]], a que aderiu como comandante da [[Brigada de Cavalaria de Estremoz]].
Após a estabilização da [[Ditadura Nacional]], foi nomeado [[Lista de chefes de governo de Portugal|presidente do Ministério]] (função equivalente à de primeiro-ministro), cargo que exerceu de 21 de Janeiro de 1930 a 5 de Julho de 1932. Neste Governo, o [[8.º governo da ditadura militar (Portugal)|oitavo executivo]] da Ditadura, o cargo de [[ministro das Finanças]] era exercido por [[António de Oliveira Salazar]], personalidade que na reorganização governativa que precedeu a entrada em vigor da [[Constituição Portuguesa de 1933]] e a consequente formalização constitucional do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]], ascendeu a presidente do Ministério (renomeado presidente do Conselho de Ministros com a entrada em vigor da nova Constituição).
Foi por um decreto do Ministério presidido por Domingos Oliveira que foi criada a [[União Nacional]]. Em cerimónia realizada na Sala do Conselho de Estado, a 30 de Julho de 1930, a que comparecem membros do Governo e representantes dos municípios, o General Domingos Oliveira leu o texto do decreto fundacional, cabendo a Oliveira Salazar fazer o discurso, que intitulou ''Princípios Fundamentais da Revolução Política'', no qual criticou as desordens cada vez mais graves do "individualismo, do socialismo e do parlamentarismo, laivados de actuações internacionalistas".
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O General Domingos Oliveira era considerado um homem modesto, popular e conservador. Após a sua passagem pelo governo passou a ser considerado um amigo pessoal de [[António de Oliveira Salazar]].
Após a sua saída do Governo retomou em
Apesar da sua proximidade pessoal a Oliveira Salazar, em 1938 demitiu-se do cargo de governador militar de Lisboa, depois de em 1937 liderar o movimento de protesto contra as reformas militares promovidas por [[Santos Costa]], então [[ministro da Guerra]].
Passou à reserva em
Era um entusiasta pelo [[hipismo]] e pelo estudo do cavalo. Foi membro do comité fundador da [[Sociedade Hípica Portuguesa]] e autor de um livro sobre raças e ferros cavalares da Península Ibérica.<ref>Domingos Augusto Alves da Costa Oliveira, ''Raças Cavalares e Marcas a Ferro''. Lisboa : Editores Fernandes e Ca. Lda., 1931 ([4 p.], 478 p., [2 p] : il. ; 24 cm) [Nota: existem 2 edições].</ref>
Morreu em
{{Referências|Notas}}
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