Incidente com avião U-2 em 1960: diferenças entre revisões

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== Versões posteriores ==
Por 36 anos (ou seja, entre 1960 e 1996), a versão oficial soviética foi que o avião espião foi derrubado após ser atingido por um dos quatorze mísseis terra-ar tipo SA. Esta história originou-se a partir da informação vazada para o Ocidente pelo coronel Oleg Penkovski, um agente soviético da [[Glavnoye Razvedyvatel'noye Upravleniye|GRU]] que espionava para o [[MI6]] britânico e indiretamente, para a [[CIA]] americana. Nos últimos anos, porém, novas provas vieram e são substancialmente diferentes da oficial.
 
=== Igor Mentyukov (piloto envolvido no incidente) ===
Em 1996, o ex-piloto soviético Igor Mentyukov revelou que a aproximadamente 20 mil m de altitude, sob as ordens de abater o intruso, conseguiu desequilibrar o U-2 através da guinada de seu [[Sukhoi Su-9]] desarmado, obrigando a aeronave intrusa a dar meia-volta e quebrar suas asas frágeis. De fato, a bateria de mísseis antiaéreos tinha encontrado um alvo. Mas, ao invés do avião espião norte-americano, teria derrubado o outro avião soviético na área, um MiG-19. Para tentar reforçar a sua versão, Mentyukov apelou para o senso comum, dizendo que teria sido virtualmente impossível para um avião sobreviver a um impacto direto deste tipo, especialmente sendo um U-2. Portanto, nestas condições, teria sido extremamente difícil para o piloto sobreviver.
 
Além disso, a alta velocidade do míssil no relativamente lento U-2 (em comparação com o míssil) não daria tempo de Powers se ejetar. Embora o teto aéreo máximo normal do Su-9 é da ordem de 16 500-17 000 [[Pé (unidade)|pés]], a aeronave de Mentyukov, tendo sido libertada do fardo que significavam suas armas habituais, poderia escalar várias centenas de metros. Mas, na ausência de armas, a única opção era o piloto tentar investir (em russo: ''taran'') sobre o seu objetivo, como um [[aríete]].