Proclamação da República do Brasil: diferenças entre revisões

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{{quote2|O que foi o Império estará fracionado em Repúblicas independentes de maior ou menor importância. Impelem a esse resultado a divisão histórica das províncias, as rivalidades que entre elas existem, a diversidade do clima, do caráter e dos interesses, e a força das ambições locais. [...] Por outro lado, há absoluta impossibilidade de que São Paulo, a Bahia, o Pará queiram ficar sob a autoridade do general fulano ou do bacharel sicrano, presidente, com uma corte presidencial no Rio de Janeiro [...] Os Deodoros da Fonseca vão-se reproduzir por todas as províncias. [...] Cada Estado, abandonado a si desenvolverá uma história própria, sob uma bandeira própria, segundo o seu clima, a especialidade da sua zona agrícola, os seus interesses, os seus homens, a sua educação e a sua imigração. Uns prosperarão, outros deperecerão. Haverá talvez Chiles ricos e haverá certamente Nicaráguas grotescas. A América do Sul ficará toda coberta com os cacos de um grande império.|Eça de Queirós}}
 
[[Ficheiro:Charge da Proclamação da República brasileira (El Mosquito).jpg|thumb|300px|[[Charge]] retratando a proclamação da república brasileira (''[[El Mosquito]]'', [[24 de novembro|24/11]]/[[1889]]).]]
 
O sociólogo [[Gilberto Freyre]] entendeu que Eça de Queirós errou redondamente:<ref name="ReferenceA"/>