Assassinato de Marielle Franco: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Informaçao retirada pois me parece nao haver relaçao com o assassinato de Marielle.
Etiquetas: Revertida Remoção considerável de conteúdo Editor Visual
m Foram revertidas as edições de Jose-marcio para a última revisão de MikutoH, de 06h16min de 11 de maio de 2021 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 45:
Em 3 de julho de 2019, a Polícia Civil e a Marinha articularam uma operação para encontrar as armas que teriam sido usadas no crime. A suspeita teve origem no depoimento de um barqueiro da região do Quebra-Mar, na Barra, segundo o qual um homem, mais tarde identificado como Márcio Montavano, o Márcio Gordo – que teria retirado as armas de endereços ligados ao policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como o autor do crime – o contratou para um passeio até as Ilhas Tijucas, para a prática de pesca submarina. Segundo a polícia, além de Márcio, participaram da ação a mulher de Lessa, Elaine, o irmão dela, Bruno, e um homem chamado Josinaldo. Conforme o depoimento do barqueiro, o contratante colocou no barco uma caixa de papelão pesada, dentro da qual havia caixas menores, e uma mala de viagem. Então o homem abriu a mala, tirou seis fuzis e jogou as armas e a caixa ao mar. Depois ele deu trezentos reais ao barqueiro para pagar o transporte, chamou um táxi e foi embora. A polícia sabia que se tratava de um amigo de Lessa.<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/07/03/policia-do-rj-pede-sonar-a-marinha-para-buscar-no-mar-a-arma-do-atentado-contra-marielle.ghtml|título=Polícia do RJ pede ajuda à Marinha para buscar no mar a arma do atentado contra Marielle|autor= Carlos Brito e Larissa Schmidt|publicado=G1|data=3 de julho de 2019|acessodata=3 de julho de 2019}}</ref>
 
Ainda em julho de 2019, o ministro e presidente do [[Supremo Tribunal Federal]] (STF), [[Dias Toffoli]], suspendeu a investigação referente ao assassinato da vereadora. A Decisão de Toffoli atingiu temporariamente todos os inquéritos do país, com o argumento de que eram fundados em relatórios de inteligência financeira feitos com informações obtidas sem autorização judicial. Ou seja, eram informações compartilhadas pelo [[Conselho de Controle de Atividades Financeiras]] (Coaf) e pelo Fisco, sem autorização da Justiça. Essa decisão beneficiou diretamente o senador [[Flávio Bolsonaro]], pois o Coaf, que passou a se chamar Unidade de Inteligência Financeira, havia identificado uma movimentação atípica de 1,2 milhão de reais na conta de [[Caso Queiroz|Fabrício Queiroz]], ex-motorista e ex-assessor do parlamentar, quando ele ocupava um cargo na Assembleia Legislativa do Rio de janeiro.<ref>{{citar web|url=https://revistaforum.com.br/brasil/vizinho-de-bolsonaro-pm-que-matou-marielle-e-chefe-da-milicia-em-area-onde-queiroz-se-escondeu/|título=Vizinho de Bolsonaro, PM que matou Marielle é chefe da milícia em área onde Queiroz se escondeu|publicado=Revista Fórum|data=16 de setembro de 2019|acessodata=16 de setembro de 2019}}</ref>
 
Até setembro, sabia-se, conforme um relatório da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do [[Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro]], que o sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado do assassinato, era chefe de milícia na zona oeste carioca, foi dono de um bingo clandestino na Barra da Tijuca e planejava, antes de ser preso, expandir seu negócio de distribuição de água para áreas dominadas por traficantes de drogas na cidade. O relatório fundamentou o pedido aceito pela Justiça do Rio de Janeiro, a fim de transferir Lessa para o sistema penitenciário federal.<ref>{{citar web|url=https://www.polemicaparaiba.com.br/brasil/pm-acusado-de-matar-marielle-tem-negocios-com-milicia-bingo-e-venda-de-agua/|título=PM acusado de matar Marielle tem negócios com milícia, bingo e venda de água