Marc-Vivien Foé: diferenças entre revisões

'''Marc-Vivien Foé''' ([[Iaundé|Yaoundé]], [[1 de maio]] de [[1975]] - [[Lyon]], [[26 de junho]] de [[2003]]) foi um [[futebolista]] profissional [[camarões|camaronês]], que atuava como meio-campista.

Pela [[Seleção Camaronesa de Futebol|Seleção Camaronesa]] disputou as [[Copa do Mundo FIFA|Copas do Mundo]] de [[Copa do Mundo FIFA de 1994|1994]] e de [[Copa do Mundo FIFA de 2002|2002]]. Morreu em campo durante a semifinal da [[Copa das Confederações FIFA de 2003|Copa das Confederações de 2003]] contra a [[Seleção Colombiana de Futebol|Colômbia]], vítima de um [[infarto]] fulminante.

Ele fez sua estreia internacional contra o [[Seleção Mexicana de Futebol|México]], em setembro de 1993, e no ano seguinte ele foi incluído na equipe que disputaria a [[Copa do Mundo FIFA de 1994|Copa do Mundo de 1994]]. Apesar da seleção de 1994 não realizar uma boa copa e ser eliminada na primeira fase com apenas um ponto em três jogos, Foé teve grandes atuações sendo visado por times europeus.

Depois de recusar uma oferta do Auxerre como experiência, ele assinou por outro clube francês, o [[Racing Club de Lens|RC Lens]], da primeira divisão francesa. Fez sua estréia pelo clube francês em [[13 de agosto]] de [[1994]] em uma vitória contra o Montpellier por 2-1. Durante suas cinco temporadas no Lens ganhou o título da Liga francesa em 1998. Na época ele estava perto de ser contratado pelo [[Manchester United Football Club|Manchester United]], mas a oferta de £3 milhões foi recusada. Outras negociações tiveram lugar, mas foram canceladas quando Foé teve sua perna quebrada em um jogo de eliminatórias da seleção. Como resultado, não pôde participar da [[Copa do Mundo FIFA de 1998|Copa do Mundo de 1998]].

Pouco depois de sua recuperação Foé foi contratado pelo time londrino [[West Ham United Football Club|West Ham United]], clube que pagou um registro £4,2 milhões em Janeiro de [[1999]]. Depois da sua boa passagem pelo time inglês, ele voltou para a França para defender o Olympique Lyonnais em 2000. Nesse mesmo ano, ele perdeu uma parte significativa da temporada após sofrer de um surto de malária, mas recuperou-se e ganhar a Taça da Liga francesa em [[2001]] e o título da Liga francesa em [[2002]]. Ele fazia parte da Seleção Camaronesa na [[Copa do Mundo de 2002]]. Tal como em 1994, também teve um bom desempenho e disputou todos os jogos, mas embora o desempenho da equipe tenha sido melhor em comparação com 1994, mais uma vez eles foram eliminados na fase de grupos, depois de derrotar a Arábia Saudita, empatar com a Irlanda e perder para a Alemanha.

Foé retornou ao futebol inglês agora pelo time do [[Manchester City Football Club|Manchester City]] por empréstimo para a temporada 2002-03, os Sky Blues pagaram uma taxa de £550.000 do empréstimo. Ele fez sua estreia pelo City no dia de abertura da temporada em uma derrota por 3-0 contra o [[Leeds United Football Club|Leeds United]]. Foé foi bastante utilizado por Kevin Keegan, fazendo 41 jogos pelo time e marcando 9 vezes no total.

Em Junho de 2003, Foé fazia parte da Seleção Camaronesa que disputava a [[Copa das Confederações FIFA de 2003|Copa das Confederações]], um torneio jogado entre campeões continentais. Ele jogou nas vitórias contra o [[Seleção Brasileira de Futebol|Brasil]] e a [[Seleção Turca de Futebol|Turquia]], e foi poupado pelo técnico [[Winfried Schäfer]] para o jogo contra os [[Seleção de Futebol dos Estados Unidos|Estados Unidos]], quando a seleção de Camarões já havia se qualificado. Em [[26 de Junhojunho]] de [[2003]], Camarões e [[Seleção Colombiana de Futebol|Colômbia]] se enfrentaram na semifinal, realizada no [[Stade de Gerland]], em [[Lyon]], [[França]].

Aos 27 minutos do segundo tempo, Foé desabou no círculo central, sem outros jogadores perto dele. Depois de tentativas de reanimá-lo no campo, ele foi removido de campo por uma maca, onde ele recebeu respiração boca-a-boca e oxigénio. MedicosMédicos ficaram 45 minutos para tentartentando reanimar o seu coração, e, embora ele ainda estivesse vivo ao chegar no centro médico, morreu pouco depois, apesar dos esforços para salvar sua vida. A primeira autópsia não determinou a causa exata da morte, mas uma segunda autópsia concluiu que a morte de Foé foi relacionada ao coração, já que foram descobertas evidências de [[cardiomiopatia hipertrófica]], uma condição hereditária conhecida por aumentar o risco de morte súbita durante o exercício físico.<ref>{{citar web|URL=http://esportes.terra.com.br/futebol/morte-do-meio-campista-camarones-marc-vivien-foe-completa-dez-anos,f5a6b4d07187f310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html|título=10 anos da morte|autor=|data=|publicado=|acessodata=8 de março de 2016}}</ref>

A morte de Foé causou grande comoção. Várias homenagens à personalidade do homem alegre foram expressos nos meios de comunicação. O também jogador [[Thierry Henry]] comemorou o Golgol contra a Turquia (após ter aberto o placar contra a Turquia na semifinal daquela noite) apontando para o céu em homenagem a Foé. Muitas sugestões de maneiras de honrar a vida de Marc-Vivien Foe foram feitas após a sua morte: foi sugerido que a [[Copa das Confederações FIFA|Copa das Confederações]] tivesse seu nome e assim como uma mudança no nome do Stade de Gerland. O técnico do [[Manchester City Football Club|Manchester City]] à época, [[Kevin Keegan]], anunciou que o clube deixaria de utilizar a camisa número 23 que Foé utilizou durante sua bem-sucedida temporada lá. No local do [[City of Manchester Stadium|estádio City of Manchester]], há um pequeno memorial em homenagem, e na parede de homenagem aos jogadores que atuaram pelo clube, a primeira placa na parede é de Marc e lê-se "Marc Vivien Foe - 1975 - 2003". Seu primeiro clube ([[Racing Club de Lens]]) deu o nome do camaronês uma avenida perto do [[EstádioStade Félix-Bollaert|Estádio Félix-Bollaert]]. O time do [[Olympique Lyonnais]] também decidiu retirar a camisa número 17 que Foé utilizava quando ele jogou no Stade de Gerland, em Lyon com a equipe.

* . ;'''Olympique Lyonnais'''