O Nascimento de Vênus: diferenças entre revisões

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No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das águas em uma concha, sendo empurrada para a margem por [[Zéfiro]], o Vento Oeste, símbolos das paixões espirituais, e recebendo, de uma ''Hora'' (as ''Horas'' eram as deusas das estações), uma manto bordado de flores. Alguns especialistas argumentam que a deusa nua não representaria a paixão terrena, carnal, e sim a paixão espiritual. Apresenta-se de forma similar a antigas estátuas de mármore (cujo candor teria inspirado o escultor do [[século XVIII]] [[Antonio Canova]]), esguia e com longos membros e traços harmoniosos.
 
O efeito causado pelo quadro, no entanto, foi um de paganismo, já que foi pintado em época em que a maioria da produção artística se atinha a temas [[Catolicismo|católicos]]. Por isso, chega a ser surpreendente que o quadro tenha escapado das fogueiras de [[Girolamo Savonarola|Savonarola]], que consumiram outras tantas obras de Botticelli que teriam "influências pra Vênus, assim como vários outros detalhes menores, não revela o estrito realismo clássico de [[Leonardo da Vinci]] ou [[Rafael Sanzio|Rafael]]. O pescoço é irrealisticamente longo e o ombro esquerdo posiciona-se em ângulo anatomicamente improvável. Não se sabe se tais detalhes constituíram erros artísticos ou licença artística, mas não chegam a atrapalhar a beleza da obra, e alguns chegam a sugerir que seriam presságios do vindouro [[Maneirismo]]ـ.
 
== Interpretação Clássica ==