O Conde de Monte Cristo: diferenças entre revisões

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É considerado, juntamente com ''[[Os Três Mosqueteiros]]'', uma das mais populares obras de Dumas, e é frequentemente incluída nas listas de livros mais vendidos de todos os tempos. O nome do romance surgiu quando Dumas a caminho da Ilha Monte-Cristo, com o sobrinho de Napoleão, disse que usaria a ilha como cenário de um romance.
 
O folhetim sobre essa história foi publicado em partes: primeira, de 28 de agosto àa 19 de outubro de 1844; segunda, de 31 de outubro àa 26 de novembro de 1844; terceira, de 20 de junho 1845 àa 15 de janeiro de 1846.
 
== Sinopse ==
''"Um romance do Destino. Vítima e vingador, Edmond Dantès, o personagem central, encarna ele próprio, o destino.''
''A história de um homem bom a quem roubam a liberdade e o amor. No cativeiro trava amizade com o abade Faria, que lhe oferece ajuda para a fuga.''
''Um homem que regressará coberto de riquezas, vingador impiedoso, para além de toda a lei humana ou divina."''<ref>A. Dumas. '''O Conde de Monte Cristo'''. Tradução portuguesa c de P.E.A,. de 1999. Editora Publicações Europa-AmericaAmérica.</ref>
 
[[Edmond Dantès]], um audacioso mas ingênuo marinheiro de 19 anos, é preso sob falsa acusação de ser espião de Napoleão Bonaparte, em 1815, por ter ido à Ilha de [[Elba]], e ter recebido uma carta do mesmo em seu exílio. Na verdade, era vítima de um complô entre três pessoas interessadas:
* o juiz de Villefort, filho do destinatário da carta de Napoleão, que, mesmo atestando sua inocência, quis silenciá-lo;
* seu amigo, Danglars, que desejava o posto de capitão do navio, já que DantésDantès recebeu o posto por mérito;
* Fernand Mondego, catalão interessado em MercedésMercédès (noiva de DantésDantès), que invejava DantésDantès por ser o alvo de seu amor, tornando-se o futuro marido da catalã (que, porém, nunca o esqueceu).
 
Após 14 anos na prisão do Castelo de If, Edmond consegue fugir, angariando uma grande fortuna, devido a ajuda de um amigo, vizinho de cela, o abade Faria,<ref name=":0" /> um preso político que lhe indicou o local do tesouro do Cardeal Spada, além de tê-lo educado por vários anos sobre diversas artes e ciências (química, esgrima, línguas e história em geral). Mesmo não acreditando muito, Edmond investe na aventura e confirma a história de seu velho amigo de prisão, tornando-se milionário. Até lá, sobrevive trabalhando com piratas, incluindo Jacopo, marinheiro do navio "The Young Amelia". Junta ao seu séquito, o corso Bertuccio e a princesa grega, Haydée, cujo pai, o sultão [[Ali Paxá de Tepelene|Ali Paxá]], foi destronado.
 
Anos depois, Edmond cria uma grande teia para se vingar dos seus inimigos, assumindo vários nomes: Lord Wilmore na Inglaterra; Simbad, na Itália, e também o misterioso abade Busoni. Salva a família de seu ex-patrão, Morrel, da miséria. Salva Albert, Visconde de Morcerf, filho de Mondego, agora Conde de Morcerf, de um sequestro em Roma, para se aproximar da sociedade parisiense. No papel de Conde de Monte-Cristo (o tradicional "nobre de toga" (''noble de robe'') da época, ou [[burguês]] que compra título de nobreza), é imediatamente reconhecido por MércedèsMercédès, criando divisões entre seus inimigos. Em sua vingança, provoca o seguinte :
* Faz com que Danglars, agora Barão, desmanche o noivado de sua filha EugènieEugénie com Albert (do qual não se gostavam) para casar com o Marquês Andrea Cavalcanti. Danglars, com suas várias ações que faliram, foge para Roma, é capturado e passa um tempo sob cativeiro de Luigi Vampa, sendo depois perdoado por Monte-Cristo.
* Mondego, oficial do exército francês, é julgado por má conduta e Haydée o acusa como testemunha. Desonrado, arruinado e abandonado pela família, suicida-se.
* Cavalcanti é preso por falsa identidade (seu nome seria Benedetto) e uma série de crimes, e revela no tribunal que é o filho de Villefort, o que enlouquece o juiz, além da suposta morte da filha, Valentine.
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=== Família "de Morcerf" ===
* '''Fernand Mondego''' : pescador catalão, ele é um dos denunciantes de Edmond Dantès. Ele torna-se '''Conde de Morcerf''' e [[Pariato de França|Par de frança]] após uma carreira militar em Janina. Apaixonado de Mercédès Herrera, ele é o rival de Edmond Dantès.
* nascida '''Mercédès Herrera''' / '''Condessa de Morcerf''' : noiva de Edmond Dantès no início da história, ela fica desesperada com o desaparecimento dele. Fernand Mondego após a sua traição consiga convencê-la da morte de Edmond Dantès, e casa com ela. Deste matrimónio, nasceu Albert de Morcerf. Ela será a segunda (após o armador Pierre Morrel) a reconhecer Edmond Dantès sob as aparências de ''Conde de Monte Cristo.''
* '''Albert de Morcerf''' : filho de Mercédès e Fernand de Morcerf, Albert tornou-se amigo do Conde de Monte ChristoCristo após uma aventura em Roma inteiramente manipulada pelo Conde de Monte Cristo.
 
=== Família "Danglars" ===
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=== Família "Morrel" ===
* '''Pierre Morrel''' : honesto e virtuoso armador de navios comerciais e empregador de Dantès no "Faraó", proprietário da sociedade ''Morrel & Filho''. Ele é o único que ajudou Louis Dantès, pai de ndEdmond Dantès quando esse estava prisioneiro no Castelo de ifIf. O Conde de Monte Cristo salvará o armador Morrel do suicídio em devolvendo-lhe (sob a aparência de Lorde Wilmore e com a "ajuda" de Simbad o Marujo) uma bolsa em couro que Morrel tinha dado com dinheiro ao pai Dantès para lhe evitar a miséria. Essa bolsa contém um diamante grande como uma avelã para a dote da sua filha Julie e liquidou as dividas do Morrel com a Casa de dívidas Thomson & French de Londres, credor do armador.<ref>{{citar livro|nome = Alexandre|sobrenome = DUMAS|título = Le Comte de Monte-Cristo|ano = |isbn = |capítulo = 30 : O 5 de Setembro}}</ref>
* '''Senhora Morrel''' : esposa de Pierre Morrel, mãe de Maximilien e de Julie.
* '''Maximilien Morrel''' : filho de Pierre Morrel, capitão do exército [[Spahis]] (Exército de terra da África do Norte francesa), é um protegido do Conde de Monte Cristo. Ele está apaixonado por Valentine de Villefort.
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* '''Luigi Vampa''' : Célebre bandido e fugitivo de Roma, cujo quartel-general encontram-se nas [[Catacumbas romanas|catacumbas]] de ''[[San Sebastiano fuori le mura]]'' ou debaixo das ruinas das [[Termas de Caracala]]. Ele lê em latim ''[[De Bello Gallico|Commentarii de Bello Gallico]]'' de [[Júlio César]] e ''[[Epistulae morales ad Lucilium]]'' de [[Séneca]], dirige uma faixa terrível de bandidos mas reconhece um único mestre na pessoa do Conde de Monte Cristo que salvou da pena de morta um membro do seu bando : Peppino. A biografia de Luigi Vampa é contado em detalhes por o hoteleiro romano "Mestre Pastrini" a Franz de Quesnel d'Épinay e Albert de Morcerf.<ref>{{citar livro|nome = Alexandre|sobrenome = DUMAS|título = Le Comte de Monte-Cristo|ano = |isbn = |capítulo = 33 : Bandidos Romanos}}</ref>
Franz de Quesnel d'Épinay
Amigo de Albert de Morcef, conhece Edmund na Ilha de Monte Cristo sob o nome de Simbad, o marujo e se apresenta como Aladin nesse encontro. Após deixar Monte Cristo, vai para a Itália e reconhece o condeConde de monteMonte cristoCristo como sendo Simbad, o marujo e passa a acompanhar o sujeito misterioso e gentil em sua estadia.
* '''Peppino''' : anteriormente um pastor, ele é mais tarde um membro do bando de Luigi Vampa.
* '''Beauchamp :''' jovem e influente jornalista ao ''l'Impartial'', jornal de opinião de oposição ao regime de [[Luís Filipe I de França|Luís Filipe I]]. Amigo de Albert de Morcerf. É no jornal ''l'Impartial'', que é públicadopublicado o artigo : "Escrevem-nos de Janina"<ref>{{citar livro|nome = Alexandre|sobrenome = DUMAS|título = Le Comte de Monte-Cristo|ano = |isbn = |capítulo = 78 : Escrevem-nos de Janina}}</ref> sob o impulso discreto do Conde de Monte Cristo. Esse artigo desencadeia o furor de Albert de Morcerf e Beauchamp abre uma investigação mais profunda a qual confirma o papel obscuro de Fernand de Morcerf. Por amizade com Albert de Morcerf, Beauchamp aceita de abafar o assunto. No entanto, a imprensa Parisiense inteira é alertada de maneira incógnita por o Conde de Monte Cristo, o jornal ''l'Impartial'' tem de prosseguir a investigação provocando a desonra de Fernand de Morcerf.
* '''[[Ali Paxá de Tepelene]]''' : líder nacionalista grego da região do [[Epiro]], paxá de [[Janina]], a quem o Conde de Morcerf trai, levando ao assassinato de Ali Paxá pelas mãos dos Turcos e da apreensão de seu reino. A esposa de Ali Paxá e sua filha, Haydée, são vendidas como escravas.
* '''Haydée''' ''':''' filha de Ali Paxá de Tepelene de Janina , ela foi vendida como escrava aos Turcos por Fernand de Morcerf na sequência da sua traição. O Conde de Monte Cristo a "adquire" ao comerciante de escravos El Kobbir e leva-a para Paris com o objectivo de desonrar Fernand de Morcerf.