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"A manifestação de espíritos de negros e de índios, tão comuns na umbanda,  já ocorria espontaneamente nos rituais da macumba desde meados do século XVIII. Longe de ser um culto organizado, a macumba era um agregado de elementos da cabula bantu, do candomblé  jeje-nagô, das  tradições indígenas e do catolicismo  popular, sem o suporte de uma doutrina capaz de integrar os diversos pedaços que lhe davam forma. É desse conjunto  heterogêneo,  acrescida  de  elementos egressos do kardecismo, que nascerá a nova religião."</ref> Populares no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] e [[Bahia]], os terreiros de Cabula, tal como a Umbanda, sincretizava [[Religiões tradicionais africanas|rituais africanos]] com [[Igreja Católica|Catolicismo]], [[Espiritismo Kardecista]] e [[Xamanismo|crenças indígenas]].<ref name=":0">{{Citar web |ultimo=Fernandes Trindade |primeiro=Diamantino |url=https://www.aldeiadecaboclos.com.br/o-culto-da-cabula/ |titulo=O Culto da Cabula |data=22 de janeiro de 2018 |acessodata=24 de setembro de 2021 |website=Aldeia de Caboclos |arquivourl=https://archive.is/RJf5p |arquivodata=24 de setembro de 2021}}</ref> [[Zélio Fernandino de Morais]] adaptou os rituais da Macumba sob uma roupagem espírita kardecista.<ref name=":1" /> Posteriormente, a Cabula foi absorvida pela Umbanda. Os terreiros de Umbanda das zonas rurais e periferias de zonas urbanas, conhecidas como Umbanda Popular, descendem de tais terreiros de Cabula.<ref name=":0" /> Alguns ritos umbandistas como Omolokô, Almas e Angola também surgiram a partir dos terreiros de Cabula apesar de terem uma influência mais forte do Candomblé.<ref name=":0" />

<references group="nota" />