Pense nas criancinhas: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Wavescope (discussão | contribs)
nova página: A '''"Pense nas crianças"''' é um clichê que evoluiu para uma tática retórica.<ref name=":0">Meany 2002, p. 65.</ref><ref name=":1">Marshall 2005</ref><ref name=":2">Borschke 2011, p. 17</ref> Literalmente, refere-se aos direitos da criança (como nas discussões sobre trabalho infantil).<ref>National Child Labor Committee 1914, pp. 39, 73.</ref><ref>Boyce 2003</ref><ref>Perry 2010, p. 498.</ref> Porém, ao entrar em qualquer outro debate, visa aprofundar a sensib...
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Editor Visual
 
Wavescope (discussão | contribs)
m
Linha 1:
A frase '''"Pense nas crianças"''' é um clichê que evoluiu para uma tática [[retórica]].<ref name=":0">Meany 2002, p. 65.</ref><ref name=":1">Marshall 2005</ref><ref name=":2">Borschke 2011, p. 17</ref> Literalmente, refere-se aos [[direitos da criança]] (como nas discussões sobre trabalho infantil).<ref>National Child Labor Committee 1914, pp. 39, 73.</ref><ref>Boyce 2003</ref><ref>Perry 2010, p. 498.</ref> Porém, ao entrar em qualquer outro debate, visa aprofundar a sensibilidade das pessoas em relação a estes e, assim, tentar convencer o contrário, por meio de argumentos enganosos, a fazer o que o emissor ou o grupo da frase realmente pretende, sempre com a intenção de "não prejudicando/prejudicando crianças."<ref name=":0" /><ref name=":1" /><ref name=":2" />
 
De acordo com o livro ''Art, Argument, and Advocacy'' (2002) argumentou que o apelo substitui a [[Raciocínio lógico|razão]] pela [[emoção]] no debate.<ref name=":0" /> O eticista Jack Marshall escreveu em 2005 que a popularidade da frase deriva de sua capacidade de prejudicar a [[racionalidade]], particularmente o discurso sobre a [[moralidade]].<ref name=":1" /> A frase também é usada por defensores da [[censura]] com o pretexto de defender as crianças de certas coisas, consideradas "perigosas".<ref name=":3">Beattie 2009, pp. 165–167.</ref><ref>Keenan (October 1, 2014), p. GT4.</ref> Em ''Community, Space and Online Censorship'' (2009) é argumentado que classificar as crianças como bebês inocentes que precisam de proteção, é uma forma de obsessão sobre o conceito de pureza.<ref name=":3" /> Um artigo de 2011 no ''Journal for Cultural Research'' observou que a frase surgiu de um [[pânico moral]].<ref>Coleman 2011, p. 99.</ref>