Católico (título): diferenças entre revisões

O uso eclesiástico mais antigo do título Católicos foi pelo Bispo de Etchmiadzin, Chefe da [[Igreja Apostólica Armênia]], no século IV  enquanto ainda estava sob o [[Patriarcado de Antioquia]].<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://en.wikisource.org/wiki/Catholic_Encyclopedia_(1913)/Catholicos |titulo=Catholicos |acessodata=2021-10-03 |jornal=Catholic Encyclopedia}}</ref>  Entre os armênios, católicos era originalmente um título simples para o principal bispoBispo do país; ele estava subordinado à Sé de [[Cesareia na Capadócia|Cesaréia na Capadócia]].<ref name=":0" />

Algum tempo depois, foi adotado pelos Grandes Metropolitas de Seleucia-Ctesiphon na [[Pérsia]], que se tornaram os Chefes designados da [[Igreja do Oriente]]. A primeira alegação de que o Bispo de SeluciaSeleucia-Ctesiphon era superior aos outros bispados e tinha (usando um termo posterior) direitos ''patriarcais'' foi feita pelo Patriarca-Papa bar''Bar Gaggai'' (ou ''Aggai'' , c. 317 - c. 329). No século V esta afirmação foi reforçada e Isaac (ou ''Ishaq'' , 399 - c. 410), que organizou o Concílio de [[Seleucia-Ctesiphon ]], usou o título de ''Bispo de SeluciaSeleucia-Ctesiphon, Católicos e Chefe dos Bispos de Todo o Oriente''.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=y7IHmyKcPtYC&pg=PA931|título=The Cambridge History of Iran|ultimo=Fisher|primeiro=William Bayne|ultimo2=Yarshater|primeiro2=Ehsan|data=1968|editora=Cambridge University Press|lingua=en}}</ref> Esta linha de Católicos fundou a Igreja do Oriente e o desenvolvimento do [[Rito siríaco oriental|Rito Siríaco]] do Oriente .

No início do século IV, a [[Reino da Albânia (Cáucaso)|Albânia]] e a [[Reino da Ibéria|Geórgia]] ([[Ibéria (região do Cáucaso)|Ibéria]]) foram convertidas ao cristianismo, e o principal Bispo de cada um desses países ostentava o título de católico, embora nenhum deles fosse autocéfalo. Eles seguiram os armênios ao rejeitar o [[Concílio de Calcedónia|Concílio de Calcedônia]]. No final do século VI ou início do século VII, os católicos georgianos afirmaram sua independência e aceitaram a [[Igreja Ortodoxa|ortodoxia]]. Daí em diante, a [[Igreja Ortodoxa Georgiana|igreja georgiana]] passou pelas mesmas evoluções que a [[Igreja Ortodoxa Grega|grega]]. Em 1783, a Geórgia foi forçada a abolir o cargo de seus católicos e colocar-se sob o Santo Sínodo da Rússia, país ao qual se uniu politicamente em 1801. Os católicos albaneses permaneceram leais à [[Igreja Apostólica Armênia|Igreja Armênia]], com exceção de um breve cisma no final do século VI. Pouco depois, a [[Reino da Albânia (Cáucaso)|Albânia]] foi assimilada em parte pela [[Arménia|Armênia]] e em parte pela [[Geórgia]]. Não há menção de nenhum católicos na [[Reino da Albânia (Cáucaso)|Albânia]] após o século VII. É afirmado por alguns que o chefe da [[Igreja Ortodoxa Etíope|Igreja Abissínia]], o Abuna, também carrega o título de católicos, mas, embora este nome possa ter sido aplicado a ele por analogia, não há, até onde sabemos, nenhuma autoridade para afirmar que este o título é usado pela própria Igreja Abissínia.<ref name=":0" />{{referências|refs=