Monarquismo no Brasil: diferenças entre revisões

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== Parlamentarismo ==
O presidente do Conselho de Ministros era o cargo para o dirigente do [[Poder Executivo do Brasil|Poder Executivo]] no [[Brasil]], no [[segundo reinado|Segundo Reinado]] do [[Império do Brasil]], de [[1847]] até [[1889]], quando aconteceu o golpe da [[Proclamação da República do Brasil|proclamação da república brasileira]]. O Poder Executivo, que era exercido pelo Presidente do Conselho de Ministros, estava subordinado ao [[Poder moderador|Poder Moderador]], que era exercido pelo Imperador. O cargo equivale ao cargo de [[primeiro-ministro]], tendo sido criado pelo [[Decreto real|decreto imperial]] n.º 523 de [[20 de julho]] de 1847. O Presidente do Conselho de Ministros era um político nomeado pelo imperador de acordo com o resultado das [[eleições]] para a Câmara dos Deputados. O [[partido político]] que vencesse as eleições ([[Partido Liberal (Brasil Império)|Partido Liberal]] ou [[Partido Conservador (Brasil Império)|Partido Conservador]]) organizava o Gabinete de Ministros.
 
Foram 37 gabinetes no período de 1840 a 1889, sendo que só a partir do sexto gabinete, em 20 de julho de 1847, passou a existir o cargo de Presidente do Conselho de Ministros. De 1840 até 1847, era o próprio Imperador que presidia o Conselho de Ministros. Os gabinetes que existiram antes deste período não contavam com a figura do Presidente do Conselho de Ministros.<ref name="Decreto n.º 523, de 20 de Julho de 1847">{{citar web|título= Decreto n.º 523, de 20 de Julho de 1847|obra=www2.camara.leg.br|url=http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-523-20-julho-1847-560333-publicacaooriginal-83096-pe.html|acessodata=12 de setembro de 2013}}</ref> O cargo de Presidente do Conselho de Ministros foi criado em [[20 de julho]] de [[1847]] pelo decreto n. 523, sob a justificativa de dar às secretarias de Estado uma organização mais adaptada às condições do sistema representativo, cabendo ao órgão propor o regulamento a ser submetido à sanção imperial.
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O sistema monárquico é relacionado, segundo seus apoiadores, com o fim da [[corrupção]] onde é implantado. Porém o [[cientista político]] Fernando Luis Schuler diz que o mesmo não faz qualquer sentido, sendo que na verdade depende mais do tipo de modelo institucional do que propriamente um sistema político. O [[parlamentarismo]] e a [[Monarquia constitucional|monarquia parlamentarista]] foram debatidos no [[Plebiscito no Brasil em 1993|plebiscito de 1993]], no qual a maioria da população brasileira escolheu como forma de governo a [[república]], sendo um tema considerado encerrado já que era uma reivindicação dos monarquistas que argumentavam que os brasileiros nunca foram ouvidos sobre que tipo de governo deveria vigorar no Brasil.<ref name=":2" />
 
Segundo Maicon Tenfen, da revista ''[[Veja]]'', o movimento restaurador serve apenas para mostrar que a república não é um bem em si, que possui falhas e que necessita de estrita observância. Ainda segundo ele um monarca despreparado poderia deflagardeflagrar crises institucionais incontroláveis e que, por isso, uma [[monarquia]] no Brasil teria um rei nada mais como um mero enfeite, tendo um papel simbólico na política.<ref name=":8" />
 
== Ver também ==