Ordem dos Celestinos: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Religieux célestin.jpg|140px|thumb|Frade Celestino com o seu [[hábito religioso]].]]
'''Ordem dos Celestinos''' ([[Latim]]: ''Ordo Coelestinorum''), (sigla '''O.S.B.Coel.''') era uma ordem monástica católica romana, um ramo dos [[beneditinos]], fundado em [[1248]].
==Fundação ==
{{Artigo principal|Papa Celestino V}}
A fama da vida santa e as austeridades praticadas por Pietro Morone em sua solidão na montanha de Majella, perto de [[Sulmona]], atraíram muitos visitantes, muitos dos quais foram movidos a permanecer e compartilhar seu modo de vida. Eles construíram um pequeno [[convento]] no local habitado pelo santo eremita, que se tornou pequeno demais para acomodar aqueles que vieram compartilhar sua vida de privações.
Por volta de [[1254]], Pedro de Morone deu à ordem uma regra formulada de acordo com suas próprias práticas. Em [[1264]], a nova instituição foi aprovada como um ramo dos beneditinos pelo [[Papa Urbano IV]];
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Assim que viu sua nova ordem assim consolidada, entregou o governo a um certo Robert e retirou-se mais uma vez para um local ainda mais remoto, para se dedicar à penitência e à [[Oratório cristão|oração solitárias]]. Logo depois, em um capítulo da ordem realizada em 1293, o mosteiro original de Majella sendo considerado desolado e exposto a um clima rigoroso demais, foi decidido que a Abadia do Espírito Santo em Monte Morrone, localizada em Sulmona, deveria ser a sede da ordem e a residência do Superior Geral, onde continuou por séculos. No ano seguinte, Pedro de Morrone, apesar de sua relutância, foi eleito Papa pelo nome de Celestino V. A partir daí, a ordem que ele fundou tomou o nome de Celestinos. Durante seu curto reinado como Papa, o ex-eremita confirmou o domínio da ordem, que ele próprio compôs, e conferiu à sociedade uma variedade de graças e privilégios especiais. Na única criação de cardeais promovida por ele, entre os doze criados para o roxo, havia dois monges de sua ordem. Ele também visitou pessoalmente o mosteiro beneditino em [[Monte Cassino]], onde ele convenceu os monges a aceitar seu governo mais rigoroso. Ele enviou cinquenta monges de sua ordem para apresentá-lo, que permaneceram lá por apenas alguns meses.
Após a morte do fundador, a ordem foi favorecida e privilegiada por [[Papa Bento XI]], e rapidamente se espalhou pela [[Itália]], [[Alemanha]], [[Flandres]] e [[França]], onde foram recebidas por [[Filipe IV de França]], em [[1300]]. A administração da ordem foi levada um pouco depois o padrão de [[Abadia de Cluny|Cluny]], ou seja, todos os mosteiros estavam sujeitos à Abadia do Espírito Santo em Sulmona, e essas casas dependentes foram divididas em províncias. Os celestinos tinham noventa e seis casas na Itália, vinte e uma na França e algumas na Alemanha.
Posteriormente, os celestinos franceses, com o consentimento dos superiores italianos da ordem, e do [[Papa Martinho V]] em [[1427]], obtiveram o privilégio de fazer novas constituições para si mesmos, o que fizeram no [[século XVII]] em uma série de regulamentos aceitos pelo capítulo provincial em [[1667]]. Naquela época, a congregação francesa da ordem era composta por 21 mosteiros, cujo chefe era o de Paris, e era governada por um provincial com a autoridade do general. [[Papa Paulo V|Paulo V]] foi um notável benfeitor da ordem. A ordem foi extinta no [[século XVIII]].
==Descrição do pedido ==
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