Ordem dos Celestinos: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Religieux célestin.jpg|140px|thumb|Frade Celestino com o seu [[hábito religioso]].]]
 
'''Ordem dos Celestinos''' ([[Latim]]: ''Ordo Coelestinorum''), (sigla '''O.S.B.Coel.''') era uma ordem monástica católica romana, um ramo dos [[beneditinos]], fundado em [[1248]]. <ref>{{citecitar booklivro|url=https://books.google.com/books?id=D9Qwkh0DKxwC&dq=isbn:0226310329&source=gbs_navlinks_s|titletítulo=Between Church and State: The Lives of Four French Prelates in the Late Middle Ages|lastúltimo =Guenée|firstprimeiro =Bernard|translator-last=Goldhammer|translator-first=Arthur|publisherpublicado=University of Chicago Press|yearano= 1991|isbn=0-226-31032-9}}</ref> No fundamento da nova regra, eles foram chamados eremitas de São Damiano, ou moronitas (ou murronitas), e não assumiram a denominação de Celestines até depois da eleição do fundador, Peter de Morone (Pietro Murrone), para o papado como Celestino V. <ref name=Loughlin/> Eles usaram as iniciais pós-nominais OSB Cel. <ref>[http://www.gcatholic.org/orders/233.htm "Benedictine Congregation of the Celestines (O.S.B. Cel.)"] ''GCatholic.org''. Gabriel Chow. Retrieved June 20, 2016</ref> A ordem foi absorvida pela [[Ordem da Santíssima Anunciação]] de [[1778]] pela ordem do [[Papa Pio VI]] em [[1776]]. Em [[1810]], os últimos celestinos foram transferidos.
 
==Fundação ==
{{Artigo principal|Papa Celestino V}}
A fama da vida santa e as austeridades praticadas por Pietro Morone em sua solidão na montanha de Majella, perto de [[Sulmona]], atraíram muitos visitantes, muitos dos quais foram movidos a permanecer e compartilhar seu modo de vida. Eles construíram um pequeno [[convento]] no local habitado pelo santo eremita, que se tornou pequeno demais para acomodar aqueles que vieram compartilhar sua vida de privações. <ref name=Loughlin>[http://www.newadvent.org/cathen/03479b.htm Loughlin, James. "Pope St. Celestine V." The Catholic Encyclopedia] Vol. 3. New York: Robert Appleton Company, 1908. 20 November 2015</ref> Pedro de Morone (mais tarde Papa Celestine V), seu fundador, construiu vários outros pequenos oratórios naquele bairro.
 
Por volta de [[1254]], Pedro de Morone deu à ordem uma regra formulada de acordo com suas próprias práticas. Em [[1264]], a nova instituição foi aprovada como um ramo dos beneditinos pelo [[Papa Urbano IV]]; <ref name=Loughlin/> no entanto, o próximo [[Papa Gregório X]] ordenou que todas as ordens fundadas desde o anterior Conselho Lateranense não fossem mais multiplicadas. Ouvindo o boato de que a ordem deveria ser suprimida, o recluso Peter viajou para [[Lyon]], onde o papa estava realizando um conselho. Lá, ele convenceu Gregório a aprovar sua nova ordem, tornando-a um ramo dos beneditinos e seguindo o governo de [[Regra de São Bento]], mas adicionando severidades e privações adicionais. Gregório tomou-o sob a proteção papal, assegurou-lhe a posse de todos os bens que pudesse adquirir e concedeu-lhe isenção da autoridade do comum. Nada mais foi necessário para garantir a rápida disseminação da nova associação e Pedro, o eremita de Morone, viveu para se ver "Superior Geral" de trinta e seis mosteiros e mais de seiscentos monges .
 
[[FileImagem:Couvent des Célestins d'Avignon - cloitre.jpg|thumb|left|270px|Claustro celestino. Avignon, França.]]
Assim que viu sua nova ordem assim consolidada, entregou o governo a um certo Robert e retirou-se mais uma vez para um local ainda mais remoto, para se dedicar à penitência e à [[Oratório cristão|oração solitárias]]. Logo depois, em um capítulo da ordem realizada em 1293, o mosteiro original de Majella sendo considerado desolado e exposto a um clima rigoroso demais, foi decidido que a Abadia do Espírito Santo em Monte Morrone, localizada em Sulmona, deveria ser a sede da ordem e a residência do Superior Geral, onde continuou por séculos. No ano seguinte, Pedro de Morrone, apesar de sua relutância, foi eleito Papa pelo nome de Celestino V. A partir daí, a ordem que ele fundou tomou o nome de Celestinos. Durante seu curto reinado como Papa, o ex-eremita confirmou o domínio da ordem, que ele próprio compôs, e conferiu à sociedade uma variedade de graças e privilégios especiais. Na única criação de cardeais promovida por ele, entre os doze criados para o roxo, havia dois monges de sua ordem. Ele também visitou pessoalmente o mosteiro beneditino em [[Monte Cassino]], onde ele convenceu os monges a aceitar seu governo mais rigoroso. Ele enviou cinquenta monges de sua ordem para apresentá-lo, que permaneceram lá por apenas alguns meses.
 
Após a morte do fundador, a ordem foi favorecida e privilegiada por [[Papa Bento XI]], e rapidamente se espalhou pela [[Itália]], [[Alemanha]], [[Flandres]] e [[França]], onde foram recebidas por [[Filipe IV de França]], em [[1300]]. A administração da ordem foi levada um pouco depois o padrão de [[Abadia de Cluny|Cluny]], ou seja, todos os mosteiros estavam sujeitos à Abadia do Espírito Santo em Sulmona, e essas casas dependentes foram divididas em províncias. Os celestinos tinham noventa e seis casas na Itália, vinte e uma na França e algumas na Alemanha. <ref name=Brookfield>[http://www.newadvent.org/cathen/16019a.htm Brookfield, Paul. "Celestine Order." The Catholic Encyclopedia] Vol. 16 (Index). New York: The Encyclopedia Press, 1914. 20 November 2015</ref>
 
Posteriormente, os celestinos franceses, com o consentimento dos superiores italianos da ordem, e do [[Papa Martinho V]] em [[1427]], obtiveram o privilégio de fazer novas constituições para si mesmos, o que fizeram no [[século XVII]] em uma série de regulamentos aceitos pelo capítulo provincial em [[1667]]. Naquela época, a congregação francesa da ordem era composta por 21 mosteiros, cujo chefe era o de Paris, e era governada por um provincial com a autoridade do general. [[Papa Paulo V|Paulo V]] foi um notável benfeitor da ordem. A ordem foi extinta no [[século XVIII]]. <ref name=Brookfield/>
 
==Descrição do pedido ==