Sambenito: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Goya_Tribunal.Flammenhut.jpg|thumb|Condenado pela [[Inquisição espanhola]] com um sambenito e uma [[coroça]] num [[auto de fé]] (Goya)]]
O '''sambenito''' era uma peça de vestuário utilizada originalmente pelos penitentes [[Igreja Católica|católicos]] para mostrar público arrependimento por seus [[pecado]]s, e mais tarde
== História ==
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Os diferentes sambenitos e [[coroça]]<nowiki/>s podem ser encontrados no seguinte relato da procissão da Cruz Branca que iniciou o [[auto de fé]] celebrado em Madri em 1680:{{Sfn|Kamen|2011|p=203}}
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Muitas vezes levavam escrito o nome do condenado, como no caso dos famosos sambenitos da igreja de Santo Domingo de [[Palma de Maiorca]], que originaram o assunto dos [[chueta]]s (pessoas marginalizadas por ser familiares dos condenados).<ref>José Amador de los Ríos, ''Historia de los judíos de España y Portugal'', t. III, p. 489.</ref> Os réus eram passeados pela cidade descalços, vestindo o sambenito e com um grande círio na mão.
=== Perpetuar a infâmia: os sambenitos pendurados das igrejas ===
Os [[Confissão (sacramento)|reconciliados]] estavam obrigados a levar o sambenito sempre durante o tempo todo que durasse a condenação como sinal da sua infâmia e só podiam lho tirar dentro de sua casa. Cumprida a sentença eram pendurados na igreja paroquial ''ad perpetuam rei memoriam''{{Sfn|Kamen|2011|p=195}} para que não se esquecesse seu alegado crime, bem como os sambenitos dos queimados na fogueira. A Inquisição considerava que tinha que perpetuar a lembrança da infâmia de um herege, infâmia que se projetava sobre suas famílias e descendentes.{{Sfn|Pérez|2012|p=147}}
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