Angélica Viana Porto: diferenças entre revisões
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=== Ativismo ===
[[Filantropia|Benemérita]], em 1907, liderou a comissão feminina, ao lado de [[Ilda Jorge]], [[Maria Veleda]] e [[Ana de Castro Osório]], que procurou implementar, em Lisboa, uma Escola Maternal
[[Ficheiro:Congresso Feminista Lisboa 1928.jpg|miniaturadaimagem|260x260px|Sessão de abertura do II Congresso Feminista e de Educação, realizado em Lisboa em 1928. (Da direita para a esquerda: Angélica Viana Porto, Elisa Soriano, Beatriz Magalhães, Adelaide Cabete e Maria Leonarda Correia da Costa)]]
Aderindo ao [[Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas]] (CNMP), a partir de [[1919]], colaborou na revista ''[[Alma Feminina]]'', órgão oficial de imprensa do movimento, dirigido então por [[Maria Clara Correia Alves]] e posteriormente por [[Adelaide Cabete]] e [[Elina Júlia Chaves Pereira Guimarães|Elina Guimarães]], tendo ainda desempenhado os cargos de Secretária do Interior (1920), Vogal da Comissão Diretora das Ligas de Bondade (1921-1923), Vice-Presidente da Direção (1929, 1931-1934, 1936), Presidente-Honorária (1937) e Presidente da Comissão Moral (1922-1929, 1931-1934, 1936). Como [[Orador|oradora]], participou no Primeiro e Segundo Congresso Feminista e de Educação, organizado pelo CNMP, em Lisboa, onde apresentou as teses “''Assistência às delinquentes''” (1924), “''Memória da Secção de Moral do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas''” (1926), “''A acção moral do trabalho''” (1928) e “''A valorização do trabalho feminino''” (1929).<ref>{{Citar web |url=https://portal.arquivos.pt/record?id=oai:www.ahsocial.ics.ulisboa.pt:_2416&s=%27CnVfH%27 |titulo=Assistência às delinquentes / Angélica Porto. - Lisboa : Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, 1924 |data=1924 |acessodata= |website=Portal Português de Arquivos}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://www.academia.edu/924842/A_Mulher_na_Hist%C3%B3ria_Actas_do_Col%C3%B3quio_sobre_a_tem%C3%A1tica_da_Mulher|título=A Mulher na História. Actas do Colóquio sobre a temática da Mulher|ultimo=Silva|primeiro=Manuela Santos}}</ref>[https://run.unl.pt/bitstream/10362/39940/1/As_mulheres_no_movimento_mutualista_em_Portugal.pdf]
Apoiando outras iniciativas de ideais pacifistas e abolicionistas, discursou na sessão pacifista promovida, no dia 18 de maio de 1927, pela Secção da Paz, escreveu uma tese para ser apresentada no Primeiro Congresso Nacional Abolicionista (1926) e discursou no Segundo Congresso Nacional Abolicionista (1929), ambos organizados pela [[Liga Portuguesa Abolicionista]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=PSPIRXjYTkwC&pg=PA193&dq=Liga+Portuguesa+Abolicionista+angelica&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwiz7KqOxujyAhWlA2MBHf_8A5QQ6AEwAHoECAQQAg|título=Discursos, realidades, utopias: la construcción del sujeto femenino en los siglos XIX y XX|ultimo=Ramos|primeiro=María Dolores|data=2002|editora=Anthropos Editorial|lingua=es}}</ref> Durante esse mesmo período, angariou vários donativos para várias ações de beneficência e a aquisição de um avião, que posteriormente foi oferecido à primeira aviadora portuguesa, [[Maria de Lurdes Braga de Sá Teixeira|Maria de Lurdes de Sá Teixeira]].<ref>{{Citar web |ultimo=Esteves |primeiro=João |url=http://lagosdarepublica.wikidot.com/associativismopacifista |titulo=Dos salões literários ao associativismo pacifista, feminista, maçónico, republicano e socialista |data=2010 |acessodata= |website=Lagos da República}}</ref>
Devido ao seu ativismo, em [[1927]], Angélica Viana Porto foi homenageada na revista ''Alma Feminina'' por Adelaide Cabete, [[Arnaldo Brazão]], [[Beatriz Magalhães]], [[Fábia Ochôa]], [[Maria O'Neill|Maria O’Neill]] e [[Bárbara Rosa de Carvalho Pereira]].
Em [[1928]], associou-se à campanha do jornal republicano português ''O Rebate'', que criticava as ações do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]], apelando ao fim da recém criada onda de [[Repressão política|repressão e perseguição política]].<ref>{{Citar web |ultimo=Esteves |primeiro=João |url=http://silenciosememorias.blogspot.com/2010/12/238.html |titulo=[0233.] ANGÉLICA PORTO [I] {{!}}{{!}} CONSELHO NACIONAL DAS MULHERES PORTUGUESAS |data=12 de dezembro de 2010 |acessodata= |website=Silêncios e Memórias}}</ref> === Maçonaria ===
Em 1916 foi iniciada na [[Maçonaria]]. Pertenceu às Lojas Carolina Ângelo e Humanidade, do [[Grande Oriente Lusitano|Grande Oriente Lusitano Unido]], com o nome simbólico de ''Mme. Roland''. Anos mais tarde, integrou a Loja Humanidade da [[Federação Portuguesa da Ordem Maçónica Mista Internacional "Le Droit Humain" - O Direito Humano]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=O3xdAAAAMAAJ&q=ang%C3%A9lica+viana+porto&dq=ang%C3%A9lica+viana+porto&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwir__aOiejyAhXZA2MBHS_RDxkQ6AEwAXoECAUQAg|título=Frasquita Larrea y Aherán: europeas y españolas entre la Ilustración y el Romanticismo|ultimo=Tocino|primeiro=Gloria Espigado|ultimo2=Sánchez|primeiro2=María José de la Pascua|data=2003|editora=Universidad de Cádiz, Servicio de Publicaciones|lingua=es}}</ref>[https://run.unl.pt/bitstream/10362/10754/1/CD_Influ%C3%AAncia%20da%20Ma%C3%A7onaria%20nos%20Feminismos%20da%201%C2%AA%20Rep%C3%BAblica.pdf]
=== Colaborações na Imprensa ===
Durante a sua vida, escreveu vários artigos de crítica política e de reivindicação dos [[direitos das mulheres]], colaborando frequentemente com os periódicos ''O Rebate'', ''O Mundo'', ''Civilização'', ''Educação''
=== Falecimento ===
Angélica Viana Porto faleceu a [[21 de maio]] de [[1938]], aos 56 anos de idade, na sua residência, situada no 1.º andar do
== Referências ==
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