Localismo em Hong Kong: diferenças entre revisões

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Em [[Hong Kong]], o '''localismo''' é um movimento político centrado na preservação da autonomia e cultura local da cidade. O movimento localista de Hong Kong engloba uma variedade de grupos com objetivos diferentes, mas todos eles se opõem à crescente invasão do [[governo da República Popular da China|governo central chinês]] na administração de seus próprios assuntos políticos, econômicos e sociais.<ref>{{Citar jornal|titulo=Hong Kong suffers identity crisis as China's influence grows|url=https://www.theguardian.com/world/2012/mar/23/china-hong-kong-identity-crisis}}</ref><ref name="timeout">{{Citar jornal|titulo=Localism: Why is support for the political perspective growing - and who's behind it?|url=http://www.timeout.com.hk/big-smog/features/73236/localism-why-is-support-for-the-political-perspective-growing-and-whos-behind-it.html}}</ref> Questões que preocupam [[ Grupos localistas (Hong Kong)|grupos localistas]] incluem uso e desenvolvimento da terra, conservação cultural e patrimonial à esquerda, [[ Negociação paralela em Hong Kong|comércio paralelo]] e o crescente número de [[ Novos imigrantes em Hong Kong|imigrantes]] e [[ Regime de visita individual|turistas]] da parte [[ Novos imigrantes em Hong Kong|continental]] à direita. Sobre a autonomia de Hong Kong, muitos deles defendem o [[Autodeterminação|direito]] do povo de Hong Kong [[Autodeterminação|à autodeterminação]], enquanto elementos mais brandos advogam por [[ Movimento de autonomia de Hong Kong|maior autonomia]] enquanto permanecem na China, e o mais radical apelo ao retorno ao [[Hong Kong britânico|domínio britânico]] ou [[ Movimento de independência de Hong Kong|independência total]] como soberano. Estado. Certos grupos localistas de direita também defendem uma abordagem mais agressiva e militante na defesa dos interesses populares.<ref name="clashes">{{Citar jornal|titulo=Hong Kong's Clashes Over Mainland Shoppers Show Rising Cultural Tensions With China|url=http://www.ibtimes.com/hong-kongs-clashes-over-mainland-shoppers-show-rising-cultural-tensions-china-1874541}}</ref>
 
Apesar de grupos localistas com diferentes agendas e ideologias terem existido desde a [[Transferência da soberania de Hong Kong|transferência de soberania do território]], o movimento de hoje como um todo emergiu no início de 2010 e ganhou força significativa após [[Protestos em Hong Kong em 2014|protestos generalizados em 2014]] contra a [[ Reforma eleitoral de Hong Kong em 2014-2015|decisão do governo chinês]] de pré-selecionar candidatos ao Executivo Chefe antes de permitir eles devem ser escolhidos pelo público em geral em uma [[ 2017 eleição do executivo principal de Hong Kong|eleição de 2017]]. Após esses protestos, vários partidos políticos localistas foram formados, organizando protestos e participando das eleições do [[Conselho Legislativo de Hong Kong|Conselho Legislativo]]. Na [[ Eleição legislativa de 2016 em Hong Kong|eleição para o Conselho Legislativo de 2016]], os candidatos localistas ganharam 6 dos 35 assentos alocados para [[ Eleitorado geográfico|eleitorados geográficos]], ganhando uma participação de 19% do total de votos. Após a eleição, o governo tomou medidas legais contra os legisladores localistas e democratas radicais sobre a [[ Polêmica de juramento do Conselho Legislativo de Hong Kong|controvérsia de juramento]], que resultou na desqualificação de seis legisladores e, além disso, na desqualificação das candidaturas do localista "pró-independência" acusado. candidatos.
 
== Terminologia ==
O [[ Localismo (política)|localismo]] no contexto ocidental constitui ideias [[Libertarismo|libertárias]] de um governo local descentralizado em oposição ao governo central, e enfatiza a [[Autossuficiência|auto-suficiência]], a agricultura e o [[Comunalismo (política)|comunalismo]]. Embora também enfatize a auto-suficiência econômica e a democracia local de Hong Kong, o localismo no contexto de Hong Kong enfatiza a ameaça cultural e política chinesa à cidade e tenta reforçar uma identidade de Hong Kong em oposição à [[Nacionalismo chinês|identidade nacional chinesa]]. Frequentemente inclui uma posição [[oposição a imigração|anti-imigração]], especialmente na retórica de direita, e foi dito que o "[[nativismo]]" é sinônimo de localismo.<ref name="timeout" /><ref>{{Citar jornal|titulo=Hong Kong nativists' constant need to find the next enemy makes no sense|url=http://www.scmp.com/comment/insight-opinion/article/1833336/hong-kong-nativists-constant-need-find-next-enemy-makes-no}}</ref><ref>{{Citar jornal|titulo=Hong Kong's Enduring Identity Crisis|url=https://www.theatlantic.com/china/archive/2013/10/hong-kongs-enduring-identity-crisis/280622/}}</ref><ref>{{Citar jornal|titulo=Determined|url=https://www.economist.com/news/china/21652345-local-passion-flaring-chinas-fears-secessionism-are-overblown-determined}}</ref> Alguns localistas chamam a si mesmos de "autonomistas", enquanto o governo de Pequim os rotula de "[[separatismo|separatistas]]".<ref>{{Citar jornal|titulo=旺角騷亂 京定性本土激進分離組織策動 議員:為23條立法鋪路|url=http://hk.apple.nextmedia.com/news/art/20160213/19489666}}</ref>
 
== História da consciência local em Hong Kong ==
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Os baby boomers eram filhos dos refugiados, mas nasceram e cresceram em Hong Kong e têm um forte sentimento de pertença. Eles tentaram romper a rivalidade da [[Guerra Fria]] entre os comunistas e os [[Kuomintang|nacionalistas]] que dominavam a cena política na época.
 
Os anos 1970 viram ondas de movimentos estudantis sem precedentes, como o Movimento da Língua Chinesa e o movimento anticorrupção, a [[ Movimento Baodiao|defesa do movimento Ilhas Diaoyu]] e assim por diante, que eram independentes do espectro esquerdo-direito e se tornaram a primeira onda de consciência local.<ref name="Law" /> O Movimento da Língua Chinesa conseguiu que o chinês se juntasse ao inglês como língua oficial de Hong Kong. Os movimentos estudantis da época consistiam em alguns elementos [[ Liberalismo em Hong Kong|liberais]], nacionalistas chineses e [[Anti-imperialismo|anticolonialistas]].<ref name="Law" />
 
Nos anos 60 e 70, o governo colonial também tentou criar uma consciência local apolítica para impulsionar a legitimidade do domínio colonial. Sob a [[Governador de Hong Kong|administração]] do [[Governador de Hong Kong|governador]] [[Murray MacLehose]], Hong Kong passou por uma maciça reforma de descolonização. O objetivo de criar uma identidade local era elevar a oferta para o lado britânico na próxima negociação sobre a soberania de Hong Kong depois de 1997. O governo britânico também cuidadosamente evitou provocar a pertença britânica do povo de Hong Kong, pois já havia decidido impedir a migração massiva de Hong Kong para a Grã-Bretanha.<ref name="Law" />
 
=== Segunda onda ===
A segunda onda de consciência local surgiu na década de 1990, quando o governo colonial estava chegando ao fim. O [[Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989|massacre de Tiananmen, em]] 1989 [[Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989|,]] provocou protestos locais maciços e temores sobre o iminente domínio comunista. A cena cultural local respondeu pela consolidação do entusiasmo sobre características distintivas, bem como a diversidade da cultura e identidade de Hong Kong. Citou [[Pós-colonialismo|a]] teoria [[Pós-colonialismo|pós-colonial]], rejeitando o [[chauvinismo]] [[ Sinocentrismo|sinocêntrico]] e promovendo o [[cosmopolitismo]] de Hong Kong como uma cidade internacional, juntamente com ideais [[ Liberalismo em Hong Kong|liberais]] de inclusão, diversidade e transnacionalidade. Também enfatizou a importância dos valores universais, uma sociedade civil diversa, educação cívica, imprensa e liberdades acadêmicas após 1997.<ref name="Law" />
 
=== Terceira onda ===
[[FicheiroImagem:Edinburgh_Place_Ferry_Pier_Clock_Tower_200611.jpg|miniaturadaimagem|O protesto contra a demolição do [[ Píer de Ferry de Edinburgh Place|cais de balsas de Edinburgh Place]] em 2006. ]]
[[FicheiroImagem:Opposition_to_the_Guangzhou-Hong_Kong_XRL11.jpg|direita|miniaturadaimagem|O protesto contra o [[ XRL|Guangzhou-Hong Kong XRL]] fora do [[ Antigo prédio da Suprema Corte, Hong Kong|edifício do Conselho Legislativo]] em 2010. ]]
A [[ Hong Kong 1 de julho marchas|marcha de 1º de julho de 2003]] registrou um número estimado de 500.000 a 700.000 pessoas manifestando-se contra a legislação [[ Artigo 23 da Lei Básica de Hong Kong|antissedição]] proposta pelo governo, o maior protesto desde o protesto de 1989 na Praça da Paz Celestial.<ref>{{Citar livro|título=Losing Control: Freedom of the Press in Asia. Asia Pacific Press|ultimo=Williams|primeiro=Louise|ultimo2=Rich|primeiro2=Roland|isbn=0-7315-3626-6}}</ref> Muitos [[ Pós-80s|pós-80]] (a geração que nasceu na década de 1980, [[Geração Y|Millennials]] na terminologia ocidental) foram inspirados pelo movimento democrático e saíram às ruas. [[ Pilha de 7,1 pessoas|7.1 Pessoas Pilha]] foi um dos grupos que surgiram após o protesto. Eles ficaram chateados com o rápido desenvolvimento urbano que varria bairros e comunidades antigas. Eles se opunham fortemente ao monopólio político e econômico dos interesses investidos, ao conluio entre as empresas e o governo, e questionavam a natureza do sistema capitalista em Hong Kong.<ref name="Law" />
 
Eles também estavam insatisfeitos com o [[Campo pró-democracia (Hong Kong)|campo pró-democracia]] estabelecido pela oposição, que eles consideravam ineficaz em desafiar o sistema. Vários movimentos conservacionistas liderados por jovens ativistas surgiram, protestando contra a demolição do [[ Píer de Ferry de Edinburgh Place|Edinburgh Place Ferry Pier]], do [[ Cais da Rainha|Queen's Pier]] e dos prédios da [[Lee Tung Street]] (conhecida como "Wedding Card Street") em 2006 e 2007. [[ Controvérsia de Hong Kong Express Rail Link|Protestos]] contra a construção do Hong Kong A seção de Kong da [[ XRL|ferrovia de alta velocidade para Guangzhou]] (XRL) escalou em 2009 e 2010 e estabeleceu um novo ponto alto do movimento localista.<ref name="Law" />
 
== Ascensão do localismo contemporâneo ==
 
=== Teoria da cidade-estado de Chin Wan ===
O fracasso dos pacíficos protestos anti-XRL prejudicou a reputação dos ativistas moderados de esquerda. Alguns se voltaram para uma abordagem mais radical. Scholar [[Chin Wan]] publicou o livro, ''On the City-State de Hong Kong'' em 2011, que provocou um debate público feroz e foi popular entre a geração jovem.<ref>{{Citar periódico|titulo=Three Views of Local Consciousness in Hong Kong 香港 地元の意識、三つの視点|url=http://www.japanfocus.org/-Ho_fung-Hung/4207|jornal=The Asia-Pacific Journal|volume=12}}</ref> No livro, Chin sugere o abandono da esperança por uma China democrática e posiciona o movimento democrático em uma perspectiva "localista", a fim de contrapor as políticas "[[Neocolonialismo|neoimperialistas]]" de Pequim em relação a Hong Kong. Analisou a ameaça potencial do influxo de [[ Regime de visita individual|turistas]] e [[ Novos imigrantes em Hong Kong|imigrantes]] da parte [[ Regime de visita individual|continental]] às instituições estabelecidas e costumes sociais de Hong Kong, que ele considerou como parte de um esquema de colonização por Pequim, incluindo o crescente uso de [[Língua mandarim|chinês mandarim]] e [[chinês simplificado]] no uso diário e nas escolas.
 
Ele defende posições como "Hong Kong First" e "separação entre Hong Kong e China" para proteger Hong Kong do "[[genocídio cultural]]".<ref name="Lau">{{Citar jornal|titulo=Independent thinker Horace Chin treads bold path|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/article/1257295/independent-thinker-horace-chin-treads-bold-path}}</ref> Ele sugeriu a construção de Hong Kong em uma cidade-estado autônoma, fundindo a cultura britânica com uma cultura chinesa restaurada.<ref>{{Citar jornal|titulo=Will a democratic China harm Hong Kong?|url=http://www.scmp.com/comment/insight-opinion/article/1256939/will-democratic-china-harm-hong-kong}}</ref> A visão de Chin foi amplamente aceita pelos defensores da independência de Hong Kong e por aqueles que defendem a restauração do domínio britânico em Hong Kong.
 
Desde então, ele criou uma mudança de paradigma na consciência local de Hong Kong a partir do discurso de esquerda da reinterpretação da história colonial, valorizando a natureza inclusiva e diversificada da cultura de Hong Kong ao discurso de direita do [[sentimento antichinês]] e nostalgia pelo domínio britânico.<ref name="Law" /> Chin também diz a seus seguidores para usar a ação violenta como meio de defender a autonomia de Hong Kong. Ele uma vez se juntou ao grupo [[ Movimento de autonomia de Hong Kong|Hong Kong Autonomy Movement]]. Depois de deixar o grupo HKAM, ele montou seu próprio grupo autonomista chamado de [[ Ordem de Ressurgimento de Hong Kong|Hong Kong Resurgence Order]]. Outro grupo inspirado pela ideia de Chin, chamada [[Poder do Nativismo de Hong Kong]], foi criado em 2011. Eles protestaram contra a inclusão de [[ Residentes de Hong Kong|residentes permanentes]] não- [[ Residentes de Hong Kong|Hong Kong]] no programa de [[ Esquema US $ 6.000|distribuição de dinheiro de HK $ 6.000]] exigido por novos grupos de apoio a imigrantes e pediram uma revisão. a atual política de imigração.<ref>{{Citar web|url=http://news.mingpao.com/20110309/gaa4.htm|titulo=Hong Kong Nativism Power: No cashout for new immigrants}}</ref>
 
=== Conflito entre Hong Kong e o continente ===
[[FicheiroImagem:D&G_Hong_Kong_Racism.jpg|direita|miniaturadaimagem|200x200px|Protesto em frente à loja [[Dolce & Gabbana]] sobre a [[ Conflito entre Hong Kong e o continente|alegada controvérsia discriminatória]]. ]]
Muitos conflitos entre os continentais e os Hongkongers também ocorreram devido ao afluxo de turistas e imigrantes, como a [[ Conflito entre Hong Kong e o continente|controvérsia Dolce & Gabbana]], o [[ 2012 incidente de Kong Qingdong|incidente de Kong Qingdong]], [[ Turismo de nascimento em Hong Kong|o turismo de nascimento]] e o [[ Negociação paralela em Hong Kong|comércio paralelo entre os turistas da parte continental]], entre outros. Esses incidentes e problemas intensificaram o sentimento antichinês entre o público de Hong Kong. Alguns deles publicaram um anúncio em jornais locais, chamando os "gafanhotos" dos terráqueos que roubam recursos de Hong Kong.<ref name="Law" />
 
Ao mesmo tempo, os localistas são hostis em relação ao [[Campo pró-democracia (Hong Kong)|campo pan-democrático]], pois acreditavam que o [[cosmopolitismo]] dos pan-democratas era irrealista e que o desejo de uma China democrática se sacrificaria aos interesses de Hong Kong. Eles também estão insatisfeitos com a ineficácia crida dos pan-democratas como o partido da oposição nos últimos 20 anos. Por outro lado, a tendência [[Populismo de direita|populista de direita]] dos movimentos localistas foi condenada como "xenófoba" e "nativista" pelos ativistas do mainstream e pelo governo.<ref name="Lau" /> O conflito entre a esquerda e a direita do movimento resultou em grande desunião de toda a causa democrática.
 
Na [[ Eleição legislativa de 2012 em Hong Kong|eleição do Conselho Legislativo de 2012]], alguns candidatos pan-democratas, incluindo [[Claudia Mo]], do [[Partido Cívico]], e [[Gary Fan]], dos [[ Neo Democratas|neo-democratas]], ambos alegando serem moderados, expressaram algumas ideias localistas e levantaram preocupações sobre as políticas turísticas e de imigração. Para isso, eles criaram um grupo parlamentar chamado [[HK First]]. O legislador [[Wong Yuk-man]], um forte crítico do Partido Comunista e ex-membro do [[ Poder dos povos (Hong Kong)|People Power]] e seu protegido [[Wong Yeung-tat]], líder do grupo ativista [[ Paixão Cívica|Civic Passion]], também mudou para a causa localista logo após a eleição.
 
Criticando a [[ Memoriais para os protestos da Praça Tiananmen de 1989|vigília]] anual [[ Memoriais para os protestos da Praça Tiananmen de 1989|para comemorar a repressão da Praça Tiananmen]] realizada pela [[Aliança de Hong Kong em Apoio a Movimentos Democráticos na China|Aliança de Hong Kong de Apoio aos Movimentos Democráticos Patrióticos na China]] por ter um tema nacionalista chinês, a Civic Passion organizou sua manifestação alternativa em 4 de junho em [[Tsim Sha Tsui]]. O evento alternativo atraiu 200 pessoas em 2013 e 7.000 em 2014, em comparação com 180.000 e 150.000 respectivamente para o evento principal.<ref>Ip, Kelly; Phneah, Jeraldine; NectarGan (5 June 2013) [http://www.thestandard.com.hk/news_detail.asp?pp_cat=30&art_id=134342&sid=39765760&con_type=1&d_str=20130605&isSearch=1&sear_year=2013 "Undampened"] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20140714232246/http://www.thestandard.com.hk/news_detail.asp?pp_cat=30&art_id=134342&sid=39765760&con_type=1&d_str=20130605&isSearch=1&sear_year=2013|date=2014-07-14}}. ''The Standard''.</ref><ref>[http://chinaworker.info/en/2014/06/06/7315/ Tiananmen massacre remembered at massive Hong Kong vigil], chinaworker.info, 6 June 2014</ref>
 
Em meados de 2012, a decisão do governo de implementar [[ Educação Moral e Nacional|a Educação Nacional e Moral]] foi criticada por aplaudir as posições [[ Comunismo chinês|comunistas]] e [[Nacionalismo chinês|nacionalistas]] do governo chinês e atacar a democracia ao estilo ocidental.<ref>CBCNews. [www.cbc.ca/news/world/hong-kong-fears-pro-china-brainwashing-in-education-1.1296013 Hong Kong fears pro-China brainwashing in education]. The Associated Press. 7 September 2012</ref> Um grupo liderado por estudantes, o [[Scholarism]], chefiado por [[Joshua Wong]], ocupou a sede do governo de Hong Kong, atraindo um grande comparecimento de manifestantes e conseguindo garantir que um governo voltasse atrás.
 
=== "Nacionalismo de Hong Kong" ===
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=== Revolução do guarda-chuva ===
Em 2013, o estudioso jurídico [[Benny Tai]], considerado um democrata moderado, defendeu um plano de [[Controlo social|obediência civil]] para pressionar Pequim a implementar o sufrágio universal genuíno em Hong Kong. O plano amadureceu em [[ Ocupe Central com amor e paz|Ocupar Central]]. Os localistas de direita foram em grande parte contra isso, principalmente porque acreditavam que era uma conspiração dos pan-democratas para sequestrar o apoio popular.<ref>{{Citar jornal|titulo=殖民遺恨——感懷呂大樂《那似曾相識的七十年代》}}</ref> Ativistas estudantis do [[Scholarism]] e [[Federação de Estudantes de Hong Kong]] (HKFS) surgiram como líderes nos protestos do Occupy. Eles postaram o slogan "autodeterminação do nosso destino" fora da sede do governo.<ref>{{Citar jornal|titulo=De-Sinicization won't succeed in Hong Kong|url=http://www.chinadaily.com.cn/hkedition/2014-10/31/content_18832779.htm}}</ref> Localistas de direita, muitos dos quais criticaram o plano de ocupação antes, participaram dos protestos e defenderam uma abordagem mais "militante" em oposição aos princípios rígidos de não-violência defendidos pelos três promotores do Occupy Central e do estudante. ativistas. Eles se reuniram no local de [[Mong Kok]], em oposição ao local principal do [[ Almirantado, Hong Kong|Almirantado,]] liderado pelo HKFS. Eles culparam a liderança do HKFS pelo fracasso do protesto.<ref>{{Citar jornal|titulo=What Happened to Hong Kong’s Pro-Democracy Movement?|url=https://foreignpolicy.com/2015/04/29/what-happened-to-hong-kongs-pro-democracy-movement/}}</ref>
 
== Movimentos localistas pós-occupy ==
Após o movimento Occupy, várias organizações chamadas "Organizações Umbrella" pela mídia foram criadas, em que muitos deles carregavam certo grau de discursos localistas, especialmente [[Youngspiration]] e [[Indígenas de Hong Kong|Hong Kong Indigenous]]. Youngspiration participou da [[ 2015 eleições locais de Hong Kong|eleição do Conselho Distrital de 2015]] com muitos outros novos "soldados da Umbrella" e acabou ganhando uma vaga de nove candidatos.<ref>{{Citar jornal|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/politics/article/1881920/out-old-two-big-name-pan-democrats-ousted-tight-district|titulo=Out with the old: Two big-name pan-democrats ousted in tight district council election races}}</ref> Hong Kong Indigenous é notável por seu estilo de protesto, no qual pede uma abordagem "militante" com "algum tipo de choque", em oposição à "abordagem gentil" dos pan-democratas de desobediência civil não-violenta.<ref name="clashes" />
 
O [[Partido da Independência de Hong Kong]] foi formado em abril de 2015 defendendo uma Hong Kong independente dentro da [[Commonwealth|Comunidade Britânica]].<ref>{{Citar web|url=http://news.takungpao.com.hk/paper/q/2015/0404/2964532.html|titulo=港獨黨拒中國人當技術員|obra=Ta Kung Pao}}</ref>
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=== Protestos de negociação antiparalela ===
[[FicheiroImagem:Protest_in_New_Town_Plaza_with_Flag_of_the_British_colony_of_Hong_Kong_20150215.jpg|miniaturadaimagem|"Liberate Sha Tin" com a bandeira britânica de Hong Kong em [[ Praça da Cidade Nova|New Town Plaza]] durante fevereiro de 2015 ]]
Os locais, incluindo a Paixão [[Indígenas de Hong Kong|Indígena]] e [[ Paixão Cívica|Cívica]] de Hong Kong, também se mobilizaram na Internet e lançaram várias "campanhas de libertação" em distritos como Tuen Mun em 8 de fevereiro, Sha Tin em 15 de fevereiro e [[ Libertar Yuen Long|Yuen Long]] em 1º de março onde os comerciantes paralelos estavam ativos. Os manifestantes não foram apenas contra os comerciantes paralelos, mas também o ambiente superlotado em Hong Kong, causado pelas permissões de entrada múltipla emitidas para os turistas da parte continental.<ref>{{Citar jornal|titulo=Anti-parallel trading protests: How does it start and has it ended?}}</ref> Eles repreenderam os turistas da parte continental, agrediram agressivamente os supostos compradores e entraram em confronto com a polícia, na qual muitos deles se tornaram violentos.<ref>{{Citar jornal|titulo=Chinese shoppers latest target of Hong Kong protest anger|url=https://www.usatoday.com/story/news/world/2015/03/02/chinese-shoppers-hong-kong/24247039/}}</ref> Após a terceira manifestação, o governo central disse que restringiria os residentes de Shenzhen a uma visita por semana.<ref>{{Citar jornal|titulo=Meet the Man Who Wants to Make Hong Kong a City-State|url=https://foreignpolicy.com/2015/05/18/hong-kong-china-protests-democracy-nativism/}}</ref>
 
=== Caso Siu Yau-wai ===
Em julho de 2015, locais, incluindo a [[Indígenas de Hong Kong|indígena de Hong Kong]] e a [[Youngspiration]], marcharam ao [[ Departamento de Imigração (Hong Kong)|Departamento de Imigração]] para exigir a deportação de um menino indocumentado de 12 anos do continente, Siu Yau-wai, que viveu em Hong Kong por nove anos sem identificação.<ref name="localism">{{Citar web|titulo=Localism: Why is support for the political perspective growing - and who's behind it?|obra=Time Out Hong Kong|url=http://www.timeout.com.hk/big-smog/features/73236/localism-why-is-support-for-the-political-perspective-growing-and-whos-behind-it.html}}</ref> Siu, cujos pais estão vivos e bem na China continental, ficou com seus avós depois de ter ultrapassado sua permissão de mão dupla há nove anos. O legislador [[ Federação dos Sindicatos de Hong Kong|da Federação dos Sindicatos de]] Pequim, [[Chan Yuen-han]], aconselhou e ajudou o menino e sua avó a obterem uma identificação temporária e pediram compaixão à comunidade local.<ref>{{Citar web|titulo=Abandoned 12-year-old boy becomes legal after nine undocumented years in Hong Kong|obra=South China Morning Post|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/law-crime/article/1805176/please-let-him-stay-abandoned-boy-12-lived-undocumented}}</ref> Alguns pediram às autoridades que considerassem o caso em uma base humanitária e concedessem a cidadania permanente a Siu, enquanto muitos outros, temendo que o caso abrisse as portas para apelos de outros imigrantes ilegais, pediram que o menino fosse repatriado. O menino acabou desistindo e voltou para seus pais na China continental.<ref>{{Citar web|titulo=Abandoned boy, 12, divides opinion in bid for Hong Kong residency|obra=South China Morning Post|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/law-crime/article/1806767/abandoned-boy-12-should-go-back-mainland-china-hong-kong}}</ref>
 
=== Agitação Mong Kok ===
[[FicheiroImagem:2016-2-9_MK_protests_4.jpg|miniaturadaimagem|Polícia em [[Sai Yeung Choi Street South]] na manhã de 9 de fevereiro. ]]
Em fevereiro de 2016 durante o [[Ano-novo chinês|Ano Novo Chinês]], o indígena de Hong Kong pediu ação on-line para proteger os [[ Hawkers em Hong Kong|vendedores ambulantes de rua]], que vendiam [[ Comida de rua de Hong Kong|comida de rua]] em [[ Comida de rua de Hong Kong|Hong Kong,]] que viram como parte da cultura de Hong Kong, da repressão do departamento de saúde do governo. O protesto se transformou em confrontos violentos entre a polícia e os manifestantes. Os manifestantes jogaram garrafas de vidro, tijolos, vasos de flores e lixeiras na direção da polícia e incendiaram as ruas que o governo condenou como tumultos.<ref>{{Citar jornal|titulo=【A1頭條】本土派號召300人旺角撐小販 警噴椒驅散|url=http://hk.apple.nextmedia.com/realtime/news/20160209/54740568}}</ref> O [[Ministério dos Negócios Estrangeiros (República Popular da China)|Ministério de Relações Exteriores da China]] pela primeira vez rotulou os localistas envolvidos como "[[separatismo|separatistas]]", alegando que "o tumulto [foi] planejado principalmente pela organização separatista radical local".<ref>{{Citar jornal|titulo=Foreign Ministry Spokesperson Hong Lei's Remarks on the Riot in Hong Kong|url=http://www.fmprc.gov.cn/mfa_eng/xwfw_665399/s2510_665401/t1339911.shtml}}</ref>
 
O [[Indígenas de Hong Kong|Indígena]] de Hong Kong [[Edward Leung]], que mais tarde se tornaria proeminente por seu envolvimento nos confrontos Mong Kok e preso pela polícia, na [[ 2016 Novos Territórios Leste por eleição|eleição de Novos Territórios do Leste de 2016]]. Grupos e figuras localistas que fizeram campanha por Leung incluíram Youngspiration, [[ Paixão Cívica|Civic Passion]], [[Chin Wan]] e [[Wong Yuk-man]].<ref>{{Citar web|url=https://www.hongkongfp.com/2016/02/28/who-came-out-for-whom-famous-figures-and-who-they-backed-on-by-election-day/|obra=Hong Kong Free Press|titulo=Who came out for whom? Famous figures and who they backed on by-election day}}</ref> Leung terminado em terceiro lugar, com 15 por cento dos votos, atrás do moderada pan-democrata [[ Partido Cívico|Civic Parte]] [[Alvin Yeung]] com 37 por cento e pró-Pequim [[ Aliança Democrática pela Melhoria e Progresso de Hong Kong|DAB]] 's [[Holden Chow]] com 34 por cento.<ref>{{Citar web|url=http://www.elections.gov.hk/legco2016by/eng/results.html?1456695666804|obra=Electoral Affairs Commission|titulo=2016 Legislative Council Geographical Constituency New Territories By-election - Election Result}}</ref> Leung afirmou que o localismo havia se firmado como a terceira potência mais importante na política local, ao lado dos campos pan-democráticos e pró-Pequim.<ref name="Chung">{{Citar jornal|titulo=All Around Town: So which Hong Kong politician keeps gunning for losing candidate?|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/politics/article/1919713/all-around-town-so-which-hong-kong-politician-keeps-gunning}}</ref> O resultado melhor que o esperado foi considerado para impulsionar ainda mais a moral dos localistas e sua ambição de concorrer nas [[ Eleição legislativa de 2016 em Hong Kong|eleições gerais de setembro]].<ref>{{Citar jornal|titulo=【新東補選】馬嶽:本土派有市場料更多名單爭泛民票源|url=http://hk.apple.nextmedia.com/realtime/news/20160229/54810218}}</ref>
 
=== Independência de Hong Kong ===
A revista estudantil ''Undergrad,'' [[Universidade de Hong Kong|da Universidade de Hong Kong]], publicou um artigo em março de 2016 intitulado “Declaração da Juventude de Hong Kong” defendendo a independência de Hong Kong após a [[Declaração conjunta sino-britânica sobre a questão de Hong Kong|Declaração Conjunta Sino-Britânica]] em 2047. Ele exige que um governo democrático seja estabelecido após 2047 e o público a elaborar a constituição de Hong Kong. Também denuncia o governo de Hong Kong por se tornar um “fantoche” do Partido Comunista, “enfraquecendo” a autonomia da cidade. [[Chefe do Executivo de Hong Kong|O executivo-chefe]] [[Leung Chun-ying]] rejeitou a alegação, afirmando que "Hong Kong tem sido parte da China desde os tempos antigos, e este é um fato que não mudará depois de 2047." O presidente do conselho da Universidade de Hong Kong [[Arthur Li]] descreveu a idéiaideia de independência como absurdo, dizendo que "não acho que qualquer pessoa sábia ouça".<ref>{{Citar jornal|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/politics/article/1925691/hku-student-magazine-says-hong-kong-should-become|titulo=HKU student magazine says Hong Kong should become independent from China after 2047}}</ref>
 
O [[Partido Nacional de Hong Kong]], o primeiro partido que defende abertamente a [[independência de Hong Kong]] e a República de Hong Kong, estabelecida em 28 de março de 2016, atraiu ataques dos governos de Pequim e da RAE. O [[ Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau|Escritório de Assuntos]] de [[ Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau|Hong Kong e Macau]] do Conselho de Estado emitiu um comunicado pela [[Xinhua|Agência de Notícias Xinhua]] em 30 de março de 2016 condenando o partido: "A ação para estabelecer uma organização pró-independência por um grupo extremamente pequeno de pessoas em Hong Kong prejudicou o país. a soberania, a segurança, a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong, e os interesses centrais de Hong Kong ... É firmemente combatida por todo o povo chinês, incluindo cerca de sete milhões de pessoas de Hong Kong, além de ser uma séria violação da Constituição do país., A Lei Básica de Hong Kong e as leis relevantes em vigor. "<ref name="slam">{{Citar jornal|url=https://www.hongkongfp.com/2016/03/31/beijing-slams-new-pro-independence-party-as-govt-warns-of-legal-action/|titulo=Beijing slams new pro-independence party as gov’t warns of legal action}}</ref> O governo de Hong Kong divulgou uma declaração após a formação do partido, afirmando que "qualquer sugestão de que Hong Kong deva ser independente ou qualquer movimento para advogar tal 'independência' é contra a Lei Básica, e minará a estabilidade e prosperidade". de Hong Kong e prejudicar o interesse do público em geral ... O Governo da RAE tomará medidas de acordo com a lei".<ref name="slam" />
 
A [[ Aliança de Retomar a Soberania Britânica sobre Hong Kong e Independência|Aliança de Retomar a Soberania Britânica sobre Hong Kong e a Independência]] é o segundo grupo político a defender um afastamento da China estabelecido em 26 de junho de 2016. O objetivo é conquistar a independência como objetivo final, mas busca retornar ao domínio britânico como uma fase de transição.<ref>{{Citar jornal|url=http://www.straitstimes.com/asia/east-asia/hk-activists-seek-return-to-british-rule-as-first-step-to-independence|titulo=HK activists seek return to British rule as first step to independence}}</ref>
 
É relatado que cerca de uma dúzia de universidades de Hong Kong exibiram grandes faixas pedindo a independência da cidade no Dia Nacional da China (1 de outubro) de 2016.<ref>{{Citar jornal|titulo=Independence banners hung at HK universities in defiance of China: media|url=https://www.reuters.com/article/us-hk-protests-idUSKCN1212YH}}</ref>
 
== Empreendimentos eleitorais e desqualificações ==
 
=== Novos territórios do leste de eleição ===
[[FicheiroImagem:Edward-leung-by-election.jpg|direita|miniaturadaimagem|Resultado eleitoral de Edward Leung pelo distrito eleitoral do Conselho Distrital. ]]
Nas [[ 2015 eleições locais de Hong Kong|eleições do Conselho Distrital de 2015]], dois candidatos localistas foram eleitos, incluindo Kwong Po-yin, da [[Youngspiration]], Wong Chi-ken, da [[ Comunidade Kowloon East|Comunidade]] de [[ Comunidade Kowloon East|Kowloon East,]] e a não-partidária Clarisse Yeung Suet-ying.
 
A [[ 2016 Novos Territórios Leste por eleição|eleição do Conselho Legislativo]] em [[New Territories East (eleitorado de 2008-2012)|New Terrirories East,]] em 28 de fevereiro de 2016, foi um marco dos movimentos localistas, pois foi a primeira tentativa deles para concorrer ao [[Conselho Legislativo de Hong Kong|Conselho Legislativo]] sob bandeira localista.<ref>{{Citar jornal|url=http://www.hk01.com/01%E5%8D%9A%E8%A9%95/9730/-%E9%A6%AC%E5%B6%BD-%E8%A9%95%E6%96%B0%E6%9D%B1%E8%A3%9C%E9%81%B8-66-524%E7%A5%A8%E5%BE%9E%E4%BD%95%E8%80%8C%E4%BE%86-|titulo=【馬嶽.評新東補選】66,524票從何而來?}}</ref> [[Youngspiration]] estava inicialmente considerando candidatar-se a um candidato e pediu uma primária com o [[Partido Cívico]] [[Campo pró-democracia (Hong Kong)|pan-democrático]]. Mais tarde, desistiu devido à falta de tempo para manter uma primária.<ref>{{Citar jornal|titulo=‘Umbrella soldier’ group invites Civic Party to hold a primary for coming LegCo by-election|url=https://www.hongkongfp.com/2015/11/25/umbrella-soldier-group-invites-civic-party-to-hold-a-primary-for-coming-legco-by-election/}}</ref>
 
[[Edward Leung]], de [[Indígenas de Hong Kong|Hong Kong Indigenous,]] recebeu um resultado melhor do que o esperado na [[ 2016 Novos Territórios Leste por eleição|eleição presidencial]] dos [[ 2016 Novos Territórios Leste por eleição|Novos Territórios,]] em fevereiro de 2016, obtendo mais de 66 mil votos e ganhando cerca de 15% do total de votos. Depois da eleição, Leung afirmou que o localismo havia se firmado como a terceira potência mais importante na política local, ao lado dos campos pan-democráticos e pró-Pequim.<ref name="Chung" />
 
=== Eleição do Conselho Legislativo de 2016 ===
Um dia depois da eleição de Novos Territórios do Leste de 2016, três grupos localistas, o [[ Instituto Político do Proletariado|Instituto Político do Proletariado de]] [[Wong Yuk-man]], a [[ Paixão Cívica|Paixão Cívica de]] [[Wong Yeung-tat]] e a [[Ordem de Ressurgimento de Hong Kong]], de [[Chin Wan]], anunciaram [[ Eleição legislativa de 2016 em Hong Kong|Eleição do Conselho Legislativo]] sob a aliança "[[ Instituto Político Paixão-Proletariado Cívico – Ordem de Ressurgimento de Hong Kong|CP-PPI-HKRO]]".<ref name="localist">{{Citar jornal|titulo=本土組織將派5人出選立會 陳雲或出戰新界東|url=http://hk.apple.nextmedia.com/realtime/news/20160229/54812833}}</ref> Em 10 de abril de 2016. seis grupos localistas [[Youngspiration]], [[ Comunidade Kowloon East|Comunidade Kowloon Leste]], [[ Tin Shui Wai New Force|Tin Shui Wai Nova Força]], Cheung Sha Wan Poder de Estabelecimento Comunitário, Tsz Wan Shan Poder Construtivo e Comunidade Tuen Mun, formaram uma aliança eleitoral sob o nome "[[ ALLINHK|ALLinHK]]" planejava apresentar candidatos em quatro dos cinco distritos eleitorais geográficos com a agenda para apresentar um referendo sobre a [[Autodeterminação|autodeterminação de]] Hong Kong,<ref name="youngspiration">{{Citar jornal|url=https://www.thestandnews.com/politics/%E9%9D%92%E5%B9%B4%E6%96%B0%E6%94%BF%E7%AD%89%E5%85%AD%E7%B5%84%E7%B9%94-%E7%B5%84%E8%81%AF%E7%9B%9F%E6%88%B0%E7%AB%8B%E6%9C%83-%E5%80%A12021%E9%A6%99%E6%B8%AF%E8%87%AA%E6%B1%BA%E5%85%AC%E6%8A%95/|titulo=青年新政等六組織 組聯盟戰立會 倡2021香港自決公投}}</ref> enquanto o [[ Partido Nacional de Hong Kong|Partido]] Indígena de Hong Kong e outro novo [[Partido Nacional de Hong Kong]] pró-independência também declararam que concorrerão em a próxima eleição. [[Demosisto]], um partido político de esquerda formado pelos líderes da Umbrella Revolution, [[Joshua Wong]], Oscar Lai e [[Nathan Law]] também foi formado no mesmo dia. O partido político teve como objetivo apresentar candidatos nas próximas eleições com a plataforma de "autodeterminação" do futuro de Hong Kong. Aliou-se a ativistas como [[Eddie Chu]] e [[Lau Siu-lai]].
 
Em 14 de julho de 2016, a [[Comissão de Assuntos Eleitorais]] (EAC) anunciou seu plano para exigir que todos os candidatos assinassem uma "forma de confirmação" adicional para indicar que Hong Kong é uma parte inalienável da China, conforme estipulado na [[Lei Básica de Hong Kong|Lei Básica]], em resposta a muitos potenciais candidatos localistas que advogam ou promovem a independência de Hong Kong.<ref name="cant run">{{Citar jornal|titulo='Accept Hong Kong is part of China or you can't run in Legco elections'|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/politics/article/1989910/accept-hong-kong-part-china-or-you-cant-run-legco-elections}}</ref> Embora [[ Alvin Cheng|Alvin Cheng, da]] Civic Passion, tenha concordado em assinar o formulário de confirmação, outros candidatos, incluindo o indígena de Hong Kong, [[Edward Leung]], e [[Chan Ho-tin]], do Partido Nacional de Hong Kong, se recusaram a assinar. Posteriormente, Leung assinou o formulário que o tribunal se recusou a ouvir imediatamente a [[Controle judicial|revisão judicial]].
 
Após o final do período de nomeação, seis candidatos localistas receberam e-mails da EAC dizendo que suas nomeações foram "invalidadas", entre as quais Chan Ho-tin, Yeung Ke-cheong, do Partido Democrático Progressista, Nakade Hitsujiko, do nacionalista Hong Kong, Alice Lai, do Partido Conservador. Yee-man, o indígena de Hong Kong Edward Leung e o independente Chan Kwok-keung. Territórios do Leste O oficial de retorno ao distrito eleitoral Cora Ho Lai-sheung rejeitou a nomeação de Leung, alegando que ela não confiava que Leung "genuinamente mudou sua posição anterior de independência".<ref name="scmp1998201">{{Citar jornal|titulo=Hong Kong Indigenous' Edward Leung disqualified from Legco elections|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/politics/article/1998201/hong-kong-indigenous-edward-leung-disqualified-legislative}}</ref><ref name="20160802hongkongfp">{{Citar jornal|url=https://www.hongkongfp.com/2016/08/02/edward-leung-not-genuinely-switched-pro-independence-stance-says-election-official/|titulo=Edward Leung has not genuinely switched from pro-independence stance, says election official}}</ref> Apesar de sua posição localista, todos os cinco bilhetes da aliança CP-PPI-HKRO e quatro bilhetes da ALLinHK foram validados sob a nova medida eleitoral da Comissão de Assuntos Eleitorais (EAC). [[Baggio Leung]], que inicialmente pretendia concorrer na Ilha de Hong Kong e ficou em New Territories West, finalmente apresentou sua candidatura para ficar em New Territories East, na sequência da medida da EAC, que ele afirmou ser um "candidato substituto" no caso de Edward. Leung foi desqualificado no distrito.<ref name="LocalistSubtitute">{{Citar jornal|url=https://www.hongkongfp.com/2016/07/29/localists-submit-nomination-substitute-candidate-legco-election/|titulo=Localists submit nomination for 'substitute candidate' in LegCo election}}</ref>
 
Os localistas conseguiram uma vitória retumbante na eleição, ganhando seis assentos e garantindo quase 20% dos votos. Ocupar o líder estudantil Nathan Law, do Demosisto, tornou-se o candidato mais jovem a ser eleito, o professor universitário da Universidade Politécnica Lau Siu-lai e Eddie Chu, foram devolvidos nos [[ Círculos eleitorais geográficos|distritos eleitorais]]<ref>{{Citar jornal|titulo=Rise of localists in Hong Kong polls set to bring headaches for Beijing, analysts say|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/politics/article/2015349/rise-localists-hong-kong-polls-set-bring-headaches-beijing}}</ref> Eddie Chu, ativista social e ambientalista, ensacou mais de 84.000 votos, os mais altos votos recebidos nos distritos eleitorais geográficos, sem qualquer apoio partidário em [[New Territories West (eleitorado de 2008-2012)|Novos Territórios Ocidentais]]. Após a vitória eleitoral, Chu explicou que seu slogan de "autodeterminação democrática" era diferente do slogan dos "militantes" dos localistas de "autodeterminação nacional", ao discordar da noção de nacionalismo.<ref>{{Citar jornal|url=https://theinitium.com/article/20160907-hongkong-eddiechu/|titulo=立會票王朱凱廸:他們要民族自決,我要民主自決}}</ref> Para a facção "militante", Baggio Leung, líder do Youngspiration venceu em New Territories East depois que seu aliado, Edward Leung, de Hong Kong, foi impedido de votar enquanto [[Yau Wai-ching]] conquistou o último assento em Kowloon West por cerca de 400 votos. às custas do veterano [[Wong Yuk-man]], do [[ Instituto Político do Proletariado|Instituto Político]] do [[ Instituto Político do Proletariado|Proletariado]]. O aliado de Wong, o líder da [[ Paixão Cívica|Civic Passion]], [[Wong Yeung-tat]], também perdeu em sua segunda tentativa em [[ Kowloon East (circunscrição)|Kowloon East]]. Apenas [[Cheng Chung-tai]], da aliança eleitoral, ganhou um assento nos Novos Territórios Ocidentais.
 
=== Controvérsia de Juramento Legco ===
Em outubro de 2016, os dois legisladores da [[Youngspiration]], [[Baggio Leung]] e [[Yau Wai-ching]], foram processados pelo governo por seu [[ Controvérsia de juramento de Hong Kong LegCo|juramento]]. Os dois afirmaram que "Como membro do Conselho Legislativo, eu devo esforçar-me seriamente em guardar os interesses da nação de Hong Kong", exibiu uma bandeira "Hong Kong não é China", inseriu suas próprias palavras nos juramentos e pronunciado erradamente "República Popular da China" como "as pessoas re-fodendo de [[ Shina (palavra)|Chee-na]]" quando eles fizeram o juramento. Em Novembro, o porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau declarou que "[Pequim] absolutamente não permitirá que alguém defenda a secessão em Hong Kong nem permita que quaisquer activistas pró-independência entrem numa instituição do governo", após o [[ Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo|Comité Permanente do Congresso Nacional do Povo.]] (NPCSC) interpretar o artigo 104 da [[Lei Básica de Hong Kong]], que visava desqualificar os dois legisladores.<ref name="bar">{{Citar jornal|titulo=Hong Kong will move on controversial security law, CY Leung says, as Beijing bars independence activists from Legco|url=http://www.scmp.com/news/hong-kong/politics/article/2043556/beijing-passes-interpretation-hong-kongs-basic-law-legco}}</ref> Em 14 de julho de 2017, o tribunal destituiu mais quatro legisladores pró-democracia, incluindo [[Nathan Law]] e [[Lau Siu-lai]], de [[Demosisto]], que dirigiram sua campanha com o slogan "autodeterminação".<ref>{{Citar jornal|titulo=Four More Hong Kong Lawmakers Ousted In a Blow to Democratic Hopes|url=http://time.com/4856181/hong-kong-lawmakers-oath-china-disqualified/}}</ref>
 
== Figuras e organizações localistas ==
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== VejaVer também ==
 
* [[Conservadorismo cultural]]
* [[Conservadorismo em Hong Kong]]
{{Referências}}
{{referências}}{{Portal3|Política|Hong Kong|China}}{{controle de autoridade}}
 
[[Categoria:Década de 2010 em Hong Kong]]
[[Categoria:Política de Hong Kong]]