Casa de Bragança: diferenças entre revisões

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→‎Reivindicações pós-implantação da república em Portugal: reposta a informação branqueada por usuário que quer fazer "verdades absolutas" pactos que nunca aconteceram e nacionalidades originárias inexistentes.
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A [[Lei do Banimento (Portugal)|Lei do Banimento]] do ramo [[Miguelista]] da família foi reforçada, aquando da [[implantação da República Portuguesa]], através da promulgação da [[Lei da Proscrição]], abrangendo, a partir de então, todos os demais ramos familiares da [[Dinastia de Bragança]].
 
[[Miguel Januário de Bragança]] terá negociadotentado onegociar um alegado "[[Pacto de Dover]]" com o rei [[Manuel II de Portugal|D. Manuel II de Portugal]], já no exílio, em 1912; noscontudo, termosnão propostoschegou a haver acordo entre os dois ramos: no alegado "pacto", o único filho varão do Reijá então ex-infante D. Miguel I reconheceria a legitimidade do rei D. Manuel II mas exigia, em reciprocidade, que o monarca português aceitasseteria de aceitar que os direitos de [[Linha de sucessão ao trono português|sucessão ao trono português]] e a chefia da Casa Real Portuguesa, bem como todo o seu património, passassempassariam para o ramo [[Miguelista]] (estrangeiro) da família caso o monarca morresse sem descendentes. PosteriormentePor outroter pactosido abusivo e inconclusivo, mais tarde os pretendentes do ramo Miguelista tentaram firmar outro alegado acordo com o soberano: o designado "[[Pacto de Paris]]". Contudo, terátambém sidoeste sidoalegado "pacto" ficou sem qualquer efeito, pois a própria representante [[Aldegundes de Bragança, condessa de Bardi|Aldegundes de Bragança]] viria, posteriormente, a denunciar que as partes não tinham chegado a acordo algum e que as falsas notícias publicadas sobre o "pacto" eram apenas propaganda com intento de validar as infrutíferas pretensões do seu irmão, Miguel Januário, e seu sobrinho, igualmenteDuarte negociadoNuno.
 
Não obstante, [[Duarte Nuno de Bragança]], filho de Miguel Januário, com o apoio de alguns monárquicos e da Junta Central do [[Integralismo Lusitano]], arrogou-se novo pretendente ao Ducado de Bragança e ainda aparente herdeiro da Coroa portuguesa, em [[1920]], após a renúncia às alegadas pretensões por parte dos seus irmãos mais velhos: no caso de [[Miguel Maria Maximiliano de Bragança]], que fora pretendente ao título de duque de Viseu, este foi obrigado a renunciar às pretensões dinásticas por ter-se casado com a cidadã americana [[Anita Stewart Morris]]; no caso de [[Francisco José de Bragança (1879–1919)|Francisco José de Bragança]], porque esteve envolvido numa série de incidentes desde [[Escândalo|escândalos]] [[Homossexualidade|homossexuais]] a [[Extorsão|extorsões]] de jóias e dinheiro, foi igualmente obrigado a renunciar às suas pretensões. Contudo, todos ignoravam o facto de o último monarca português ainda estar vivo aquando destas suas primeiras reivindicações.
Em 1920 Miguel Januário renunciou aos seus direitos dinásticos em favor do seu filho [[Duarte Nuno de Bragança]]. Em 1932 morre subitamente o Rei D. Manuel II, no exílio em [[Inglaterra]], extinguindo-se a descendência portuguesa legítima de D. Maria II de Portugal. Duarte Nuno casou em 1942 com [[Maria Francisca de Orléans e Bragança]], bisneta de D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil, no casamento que uniu os dois ramos desavindos da Casa de Bragança.
 
Em 1950 oa [[Assembleia Nacional (Portugal)|ParlamentoAssembleia PortuguêsNacional]] revogou a [[Lei do Banimento (Portugal)|Lei do Banimento]] e a [[Lei da Proscrição]], permitindo, desse modo, que os descendentes do Rei [[D. Miguel I]] pudessem regressar ao país. Os membros do ramo familiar chamado de ''[[Miguelista]]'', nuncadesde reconheceramentão ostodos monarcasnascidos constitucionais eestrangeiros, continuaram, porém, a apresentar-se como pretendentes ao trono de Portugal. Foram eles:
* [[Miguel Januário de Bragança]] (1853-1927), filhonascido deem [[D.Kleinheubach]], Miguel I[[Alemanha]];
* [[Duarte Nuno de Bragança]] (1907-1976), netonascido em [[D.Seebenstein]], Miguel I[[Áustria]];
* [[Duarte Pio de Bragança]] (1945-presente), bisnetonascido deem [[D. Miguel IBerna]] (por via paterna) e trineto de, [[D. Pedro IVSuíça]] (por via materna).
 
Em virtude do facto de o não deter-se nacionalidade portuguesa originária constituir um fator imediato de exclusão à sucessão do trono português, por esse mesmo motivo, e ainda que não houvesse outros, os descendentes do ramo familiar Miguelista não detiveram no passado, nem detêm no presente, quaisquer direitos dinásticos em Portugal.
 
Em [[1932]], após a morte do último rei de Portugal, a alegada [[Filiação ilegítima|filha bastarda]] do rei [[Carlos I de Portugal|D. Carlos I]]<ref>PAILLER, Jean; ''Maria Pia: A Mulher que Queria Ser Rainha de Portugal''. Lisboa: Bertrand, [[2006]].</ref> e, portanto, aparente meia-irmã do rei [[Manuel II de Portugal|D. Manuel II]], sustentando-se no texto das [[Cortes de Lamego]] e no facto de ser a única a deter nacionalidade portuguesa originária, reclamou a titularidade do Ducado de Bragança e defendeu ser a legítima [[Lista de monarcas de Portugal|Rainha de Portugal]].<ref>SOARES, Fernando Luso; ''Maria Pia, Duquesa de Bragança contra D. Duarte Pio, o senhor de Santar''. Lisboa: Minerva, [[1983]].</ref> Foi ela:
 
* [[Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança|D. Maria Pia de Saxe-Coburgo Gotha e Bragança]] (1907-1995), alegada filha bastarda de D. Carlos I<ref>"…aquela que se conhecia por S.A.R. Dona Maria Pia de Saxe-Coburgo Gotha e Bragança, Princesa herdeira de Portugal" (Jean Pailler, [[2006]], p.12).</ref><ref>"…aquela que todo o mundo conhece e trata (…) por Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança" (Fernando Luso Soares, [[1983]], p.40)</ref> (1907-1995), nascida em [[Lisboa]], [[Portugal]].
 
==Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota==