Diáspora judaica: diferenças entre revisões
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== Primeira diáspora (''galut bavel'') ==
De acordo com a [[Bíblia]], a diáspora é fruto da idolatria e rebeldia do povo de [[Reino de Israel|Israel]] e [[Reino de Judá|Judá]] para [[Deus]], o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os espalhasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse
Geralmente se atribui o início da primeira diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando [[Nabucodonosor II]] — imperador babilônico — invadiu o [[Reino de Judá]], destruindo
=== Diáspora na Babilônia ===
Com a conquista de Judá, cerca de quarenta mil judeus foram deportados para a [[Babilônia]], onde floresceram como comunidade e mantiveram suas práticas e costumes religiosos, associados a outros costumes herdados dos babilônios. A assimilação fez com que o [[hebraico]] perdesse sua importância em função do [[aramaico]], que se tornou a língua comum. Com a queda do
Com o domínio [[Império Romano|romano]] sobre a Judeia, a maior parte dos judeus que viviam na Judeia emigrou para Babilônia, que se tornou o maior centro comunitário judaico no mundo até o século XI. Ao vencerem os [[partas]] em 226 a.C., os [[Pérsia|persas]] novamente conquistam a Babilônia, mas os judeus permanecem com uma relativa autonomia sob a liderança do [[Exilados|exilarca]] ou ''Resh Galuta'' (Príncipe do Exílio), descendente de [[Davi]]. No século IV da [[Era Comum]], é compilado o [[Talmud]] Babilônico, e tem início a crise [[caraíta]].
A comunidade judaica na Babilônia perdurou solidamente através da história, influenciando o judaísmo mundial também na segunda diáspora, e só deixará de existir com a emigração dos judeus do [[Iraque]] no século XX [[Era Comum|E.C.]].
== Segunda diáspora ==
A segunda diáspora aconteceu muitos anos depois, em 70 d.C. Os romanos destruíram [[Jerusalém]], o que acarretou uma nova diáspora, fazendo os judeus irem para outros países da [[Ásia Menor]], [[África]] ou sul da [[Europa]]. As comunidades judaicas estabelecidas nos países do [[leste Europeu]] ficaram conhecidas como ''[[Ashkenazi]]'' (não confunda com os netos de [[Noé]]). Os judeus do norte da África e da [[península Ibérica]] ficaram conhecidos como ''[[Sefardita|Sefarditas]]''. Expulsos de lá pelo crescente cristianismo do {{séc|XV}}, migram para os [[Países Baixos]], [[Bálcãs]], [[Anatólia]] e [[Palestina (região)|Palestina]].
== Sionismo ==
O [[sionismo]] (de [[Sião]], nome do monte onde ficava o [[templo de Jerusalém]]), surgiu na Europa em meados do século XIX. Inicialmente de caráter religioso, o sionismo pregava a volta dos judeus à [[Terra de Israel]], como forma de estreitar os laços culturais do povo judeu em torno de sua religião e de sua cultura ancestral.
=== Criação do Estado de Israel ===
Estima-se que seis milhões de judeus foram exterminados nos campos de concentração durante a [[Segunda Guerra Mundial]]. Isso impulsionou o estabelecimento do Estado de [[Israel]], considerado pelo povo judeu
=== Movimentos antissionistas ===
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