Charles Burke Elbrick: diferenças entre revisões

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Iniciou sua carreira em 1931, subindo na hierarquia do departamento com postos no [[Panamá]], [[Haiti]] e [[Polônia]], até atingir o cargo de embaixador.<ref>[http://history.state.gov/departmenthistory/people/elbrick-charles-burke ''US Department of State:Charles Burke Elbrick (1908-1983)'']</ref> Era considerado um especialista em [[Península Ibérica]] e [[Europa Oriental]].<ref>{{Citar web|url=https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/sequestro-de-embaixador-no-brasil-moldou-politica-externa-dos-eua-na-guerra-fria/|titulo=Sequestro de embaixador no Brasil moldou política externa dos EUA na Guerra Fria|data=2019-09-23|acessodata=2021-11-24|website=Jornal da USP|lingua=pt-BR}}</ref>
 
Em setembro de 1969 foi sequestrado por guerrilheiros dissidentesde do[[extrema-esquerda]] regime ditatorial pertencentes aosdos grupos [[Movimento Revolucionário Oito de Outubro]] (MR-8) e [[Ação Libertadora Nacional]], que exigiam a libertação de quinze prisioneiros políticos.<ref>{{Citar web |ultimo=Resende |primeiro=Pâmela de Almeida |url=http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-16092019-151925/ |titulo=Ser um embaixador não é um mar de rosas: o sequestro de Charles Burke Elbrick no Brasil em 1969 |data=2019-02-12 |acessodata=2020-12-15 |lingua=pt-br |doi=10.11606/t.8.2019.tde-16092019-151925}}</ref>
 
== Sequestro ==
Em setembro de 1969, no período dado ditaduraregime militar no [[Brasil]], Elbrick foi sequestrado por membros das organizações de extrema-esquerda [[Dissidência Comunista da Guanabara]], que adotou o nome MR-8 em homenagem a um grupo guerrilheiro niteroiense homônimo, cuja erradicação pela repressão militar fora anunciada como um grande triunfo na imprensa, poucos meses antes, e Ação Libertadora Nacional, que participavam da luta armada no país. Este episódio é narrado no livro ''[[O Que É Isso, Companheiro?]]'', de [[Fernando Gabeira]].<ref>{{Citar web|url=https://super.abril.com.br/historia/o-incrivel-sequestro-de-charles-elbrick/|titulo=O incrível sequestro de Charles Elbrick|acessodata=2021-11-24|website=Super|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq100530.htm|titulo=Folha de S.Paulo - O Que é Isso, Companheiro: Gabeira não se vê em personagem do filme (com foto) - 10/05/97|acessodata=2021-11-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
 
[[Franklin Martins]], militante estudantil da Dissidência, juntamente com [[Cid Benjamin]], idealizou o sequestro.<ref>{{Citar web|url=https://extra.globo.com/noticias/brasil/gabeira-franklin-de-companheiros-no-sequestro-do-embaixador-desafetos-326500.html|titulo=Gabeira e Franklin: de companheiros no sequestro do embaixador a desafetos|acessodata=2021-11-24|website=Extra Online|lingua=pt-BR}}</ref>
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== Libertação ==
O governo da ditaduramilitar, na época comandado pela [[Junta Governativa Provisória de 1969]], formada pelo [[general]] [[Aurélio Lyra Tavares]], [[almirante]] [[Augusto Rademaker]] e [[brigadeiro]] [[Márcio_de_Sousa_Melo|Sousa Melo]], apesar de já saber o local do cativeiro, acabou cedendo às demandas dos sequestradores, após uma reunião entre os militares, o corpo diplomático e os órgãos de segurança, com medo que o embaixador fosse morto.<ref>[http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_10091969.shtml Veja:Rapto e chantagem] setembro de 1969</ref><ref name=ditesc>{{Citar livro |autor=[[Elio Gaspari|Gaspari, Elio ]]|título=A Ditadura Escancarada |subtítulo= |língua= |formato= |edição= 2|local=Rio de Janeiro |editora= Editora Intrínseca|ano=2014 |página= |páginas=526 |isbn= 978-85-8057-408-1}}</ref> Revoltados com as negociações, uma tropa [[Brigada de Infantaria Paraquedista|paraquedista]] indisciplinada pretendeu invadir o aeroporto para matar os prisioneiros, mas tomou somente a [[Rádio Nacional]] em [[Parada de Lucas]] e leu um comunicado contra a "medida impatriótica", sem maiores consequências.<ref name=ditesc/>
 
Com a chegada dos presos no México, Elbrick foi solto no sábado, [[6 de setembro]], nas proximidades do [[Estádio do Maracanã]], durante a saída de um clássico {{Clássico|America|Fluminense}}, de maneira a que seus sequestradores pudessem sumir mais rápido no meio da multidão.<ref name=ditesc/> Na saída da casa, os sequestradores em dois [[fusca]]s foram seguidos por militares em [[camionete]]s Rural-Willys. Após uma tentativa de separar o comboio, os sequestradores conseguiram fugir em paz.<ref name=ditesc/>