Populismo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
USPiano (discussão | contribs)
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
USPiano (discussão | contribs)
Linha 1:
{{global}}
{{Política}}
'''Populismo''' é um conjunto de práticas políticas que se justificam num apelo ao "povo", geralmente contrapondo este grupo a uma "elite". Não existe uma única definição do termo, que surgiu no século XIX e tem obtido diferentes significados desde então<ref name="Zicman e Lago">{{Citar livro |autor=Thomás Zicman de Barros, Thomás e Miguel Lago, Miguel |coautor= |título=Do que falamos quando falamos de populismo |subtítulo= |url= |língua= |formato= |edição= |local=São Paulo |editora=Companhia das Letras |ano=2022 |página= |páginas= |isbn= |acessodata= }}</ref><ref name="Ronderos">{{Citar periódico|titulo = Populismo e Antipopulismo na Política Brasileira: Massas, Lógicas Políticas e Significantes em Disputa|url = https://doi.org/10.23925/v12n36_dossie2|jornal = Aurora|issn = |paginas = |volume =12 |ano=2020 |numero = 36|doi =10.23925/v12n36_dossie2|autor=Sebastián Ronderos e Thomás Zicman de Barros|coautores =}}</ref><ref>Moraes, Leonardo Segura. ''Populismo, política econômica e crises na América Latina''. Tese (Doutorado), PPGE/UFRGS, Porto Alegre, 2018, cap. 2. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/187559</ref>. Em [[filosofia política]] e nas [[ciências sociais]], diferentes definições de populismo têm sido usadas.<ref name="Mudde">{{citar livro|título=Populism: A Very Short Introduction|ultimo=Mudde|primeiro=Cas|ultimo2=Kaltwasser|primeiro2=Cristóbal Rovira|editora=Oxford University Press|ano=2017|local=Oxford|páginas=1-6|acessodata=}}</ref> O termo também é usado de forma variada entre países e contextos políticos diferentes.<ref>{{Citar periódico|titulo = O termo populismo nos jornais: uma análise dos editoriais da Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo|url = https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2020.183651|data=2022-01-23|jornal = Leviathan|issn = |paginas =1-33 |volume = |numero = 18|doi =|primeiro = Ana Luiza|ultimo = Bessa|coautores =Edilaine Heleodoro Felix}}</ref>
 
O termo "populismo" foi utilizado pela primeira vez no [[Império Russo]]. O [[populismo russo]] do final do [[século XIX]], que visava transferir o [[poder político]] às [[comuna]]s camponesas por meio de uma [[reforma agrária]] radical. Em seguida, a palavra ressurge nos Estados Unidos, reivindicada pelo chamado Partido do Povo, que propunha o incentivo à pequena agricultura através da prática de uma [[política monetária]] baseada na expansão da [[base monetária]] e do [[crédito]] ([[bimetalismo]]).
Linha 16:
Na Argentina, a [[Peronismo|antiperonista]] [[União Cívica Radical]] e no Brasil, a direita, representada, por exemplo, pelo [[varguismo|antivarguismo]] da [[UDN]], sempre recriminaram o populismo por suas práticas vulgares e suas atitudes "[[Demagogia|demagógicas]]", notadamente a concessão de [[direitos sociais|benefícios sociais]] através do aumento do [[gasto público]]. Segundo seus críticos à direita, a política populista caracteriza-se menos por um conteúdo determinado do que por um "modo" de exercício do poder. Sua característica básica é o contato direto entre as massas urbanas e o [[líder carismático]], supostamente sem a intermediação de [[Partido político|partidos]] ou corporações. Para ser eleito e governar, o líder populista procuraria estabelecer um vínculo emocional com o "[[povo]]". Isso implicaria num sistema de políticas ou métodos para o aliciamento das [[classes sociais]] de menor poder aquisitivo, além da [[classe média]] urbana, como forma de angariar votos e prestígio (legitimidade para si) através da simpatia daquelas.
 
O antipopulismo de esquerda, notadamente na [[América Latina]], considera que o populismo foi um poderoso mecanismo de integração das massas populares à vida política, favorecendo o [[desenvolvimento econômico]] e [[desenvolvimento social|social]], mas subordinando essa integração a um enquadramento estritamente [[burguês]], colocando-se a figura de um líder carismático. Segundo alguns [[Historiador|historiadores]] e [[Ciência política|cientistas políticos]] de esquerda, o populismo promove uma espécie de proto-democratização, ao beneficiar os setores de classe média e baixa e limitar o poder das [[Elite (sociologia)|elites políticas]].<ref>Vieira, Luiz Renato ''Consagrados e malditos: os intelectuais e a Editora Civilização Brasileira''. Brasília: Thesaurus, 1998</ref> No entanto, as [[benesse]]s populistas teriam caráter desmobilizador, pois faziam crer que tudo dependeria apenas da vontade [[despótica]] de um [[caudilho]]. No caso de Getúlio Vargas, por exemplo, o mérito de seu empenho na aprovação de [[trabalhismo|reformas trabalhistas]] que favoreceram o [[operariado]] seria mitigado por suas medidas que alegadamente minaram o poder dos [[sindicato]]s e de seus líderes, tornando-os dependentes do [[Estado]] e sendo usados pelos políticos por muito tempo para ganharem voto. Efetivamente, comparado por intelectuais de esquerda com o que [[Karl Marx|Marx]] chamou de [[bonapartismo]] e [[Antonio Gramsci|Gramsci]] nomava de [[cesarismo]], o populismo é por vezes associado ao [[fascismo]].
 
== Críticas ao antipopulismo ==
 
Entre os pensadores que adotam uma visão positiva em relação ao populismo, o teórico político argentino [[Ernesto Laclau]] se destaca. Laclau argumenta que o populismo é a melhor forma de organização política, porque oferece maior espaço e representatividade às classes usualmente excluídas.<ref>Laclau, Ernesto (1978). ''Política e ideología en la teoría marxista: Capitalismo, fascismo y populismo'', Siglo XXI</ref><ref>Laclau, Ernesto (2005). ''On Populist Reason''. London: Verso</ref> Para ele, essa prática política representa uma articulação profunda por mudanças institucionais e teve um papel enormemente positivo para a democracia na [[América Latina]], onde os movimentos de massa têm provocado mudanças políticas, com a ascensão de governos de corte nacional-popular. A partir daí, segundo Laclau, há inevitáveis choques com elites, na luta por alterações institucionais. A cruzada antipopulista do poder [[conservador]] buscaria bloquear a ascensão das massas, agarrarando-se a essas antigas formas institucionais. Entretanto, Laclau sublinha que as experiências populistas de esquerda latino-americanas não buscariam destruir a democracia liberal, mas aprofundá-la, incomportando setores excluídos.<ref>Laclau, Ernesto (2013). Entrevista: "[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/143691-o-discreto-charme-do-populismo.shtml O discreto charme do populismo]". ''[[Folha de S. Paulo]]'', 15 de dezembro de 2013</ref><ref name="Laclau Monde" /> <ref name="Zicman e Lago" />
 
Inspirados por Laclau, outros autores têm criticado as abordagens antipopulistas. Muitos apontam que a ideia de que o vínculo entre o líder populista e as massas seria de ordem emocional se baseia em uma distinção entre [[razão]] e [[emoção]] que não se sustenta. Para esses autores, toda política envolve apelos emocionais.<ref name="Eklundh">{{Citar periódico|titulo = Excluding Emotions: The Performative Function of Populism|url = http://siba-ese.unisalento.it/index.php/paco/article/view/21982|jornal = Partecipazione & Conflitto|issn = |paginas = |volume =13 |numero = 1 |ano=2020 |doi =|primeiro = Emmy|ultimo = Eklundh|coautores =}}</ref>
 
== IdeologiasTeorias ==
Como conceito polissêmico, o populismo foi interpretado por diversas correntes, recebendo diferentes definições. As principais teorias sobre o populismo são a [[ideologia|ideacional]], a [[classe social|classista]], a [[discurso|discursiva]] e a [[Performance (arte)|performativa]].
Enquanto [[ideologia]], o populismo não está tampouco ligado obrigatoriamente a políticas econômicas de corte [[nacionalista]]: na [[América Latina]] dos [[anos 1990]], governantes populistas combinaram políticas [[liberalismo|liberais]] de [[desregulamentação]] e [[desnacionalização]] com uma [[política social]] [[assistencialista]], herdada do populismo mais tradicional dos [[anos 1930]] naquilo em que tais políticas não contrariavam as práticas [[neoliberais]]. Isso ocorre, por exemplo, no [[Peru]], durante a ditadura de [[Alberto Fujimori]].<ref>[http://www2.davidson.edu/academics/acad_depts/rusk/prima/vol2issue2/fujimori.htm Fujimori’s Brand of Populism] {{Wayback|url=http://www2.davidson.edu/academics/acad_depts/rusk/prima/vol2issue2/fujimori.htm |date=20081011170102 }}. Por Boyd Stephenson. ''Prima'', vol. 2, n° 2</ref>
 
A abordagem ideacional, desenvolvida notadamente por Cas Mudde e Cristóval Rovira Kaltwasser, defende que o populismo seria uma [[ideologia]] de centro fino (''thin-centred ideology'').<ref name="Mudde" /> Para os autores, o populismo não teria um corpo doutrinal bem estabelecido, como ocorre em ideologias tais quais o [[socialismo]], o [[liberalismo]] e o [[conservadorismo]]. O populismo se basearia na ideia de um "povo" puro e homogêneo se oporia a uma "elite" corrupta, e tal ideia poderia se associar a diversos conteúdos ideológicos, da [[extrema-direita]] à [[esquerda (política)|esquerda]] radical. Da mesma forma, a abordagem ideacional rejeita que o populismo esteja ligado a políticas econômicas específicas, podendo ser encontrado tanto entre políticos de viés intervencionista, quanto entre partidários de políticas liberalizantes. Segundo Mudde e Kaltwasser, líderes e movimentos populistas poderiam revigorar a democracia liberal quando estão na oposição, mas costumam colocá-la em perigo quando chegam ao poder.<ref name="Mudde" />
== Políticos populistas famosos ==
===América do Norte===
* [[Donald Trump]]<ref name="uol.com.br">{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/04/o-avanco-global-do-populismo-e-o-que-esperar-no-brasil.shtml|título=O avanço global do populismo e o que esperar no Brasil|data=27 de abril de 2018|website=Folha de S.Paulo}}</ref>
*[[Andrés Manuel López Obrador]]
*[[Lázaro Cárdenas del Río]]
 
As abordagens classistas entendem que o populismo é um fenômeno de classe. Na [[sociologia]] americana, [[Seymour Martin Lipset]] afirmava que o populismo seria um movimento que reúne diversas classes sociais ao redor de um líder carismático.<ref name="Lipset">{{Citar livro |autor=Lipset, Seymour Martin |coautor= |título=Political Man |subtítulo= |url= |língua= |formato= |edição= |local=New York |editora=Doubleday & Company |ano=1960 |página= |páginas= |isbn= |acessodata= }}</ref> Lipset afirma que essa também seria uma característica do fascismo, mas que enquanto o fascismo se basearia principalmente nas classes médias, o populismo teria sua base social principal entre os pobres. Outra escola que entende que o populismo é um fenômeno de classe é a marxista, muito presente na América Latina com figuras como [[Francisco Weffort]] e [[Fernando Henrique Cardoso]].<ref name="FHC">{{Citar periódico|titulo =Proletariado no Brasil: situação e comportamento social |url = |jornal = Revista Brasiliense|issn = |paginas = 98-122 |volume = |numero = 41 |ano=1962 |doi =|primeiro = Fernando Henrique|ultimo = Cardoso|coautores =}}</ref><ref name="Weffort">{{Citar livro |autor=Weffort, Francisco |coautor= |título=O populismo na política brasileira |subtítulo= |url= |língua= |formato= |edição= |local=São Paulo |editora=Civilização Brasileira |ano=1978 |página= |páginas= |isbn= |acessodata= }}</ref> Inspirada nas reflexões de [[Karl Marx]] sobre o [[bonapartismo]] e de [[Antonio Gramsci]] sobre o [[cesarismo]], essa abordagem afirma que o populismo emerge num momento de equilíbrio de forças, em que a burguesia já perdeu sua capacidade de liderança, mas o proletariado ainda não triunfou.<ref name="Ronderos" /> Nesse contexto, o poder político assumiria certa autonomia em relação às principais classes sociais, arbitrando entre elas. Marcado por um processo de conciliação de classes, o populismo basearia sua força no apoio do que Marx chamava de massa, um grupo social desorganizado e sem [[consciência de classe]] que poderia ser manipulado por um chefe carismático.
===América Latina===
* [[Anthony Garotinho]]<ref>{{citar web|url=http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_noticias/cbn/id160802.htm|título=Garotinho é o símbolo do populismo|publicado=}}</ref>
*[[Antônio Carlos Magalhães]]
* [[Evo Morales]]<ref name="midiaindependente.org">[http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/10/429829.shtml Populismo moderno]</ref><ref name="uol.com.br1">{{citar web|url=https://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2006/05/14/ult34u154431.jhtm|título=Populismo na América Latina foi o pano de fundo da cúpula de Viena - 14/05/2006 - UOL|website=noticias.uol.com.br}}</ref>
* [[Getúlio Vargas]]
* [[Hugo Chávez]]<ref name="midiaindependente.org"/><ref name="uol.com.br1"/>
* [[Juan Domingo Perón]]
* [[Leonel Brizola]]<ref>{{Citar web |url=http://www.pstu.org.br/jornal_materia.asp?id=2166&ida=0 |titulo=Brizola populista |acessodata=2011-09-30 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20101221223313/http://pstu.org.br/jornal_materia.asp?id=2166&ida=0 |arquivodata=2010-12-21 |urlmorta=yes }}</ref>
* [[Luiz Inácio Lula da Silva]]<ref>{{Citar periódico|titulo = The Social in Lula's government: the construction of a new populism|url = http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-31572006000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal = Revista de Economia Política|issn = 0101-3157|paginas = 58-74|volume = 26|numero = 1|doi = 10.1590/S0101-31572006000100004|primeiro = Rosa Maria|ultimo = Marques|coautores = Áquilas}}</ref>
* [[Ollanta Humala]]<ref>[http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=1084 Humala populista]</ref>
* [[Paulo Maluf]]<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_09101996.shtml|título=Maluf populista|publicado=|acessodata=2011-09-30|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131002125131/http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_09101996.shtml|arquivodata=2013-10-02|urlmorta=yes}}</ref>
* [[Rafael Correa]]<ref>{{citar web|url=https://veja.abril.com.br/mundo/o-equador-a-merce-do-hiperpresidencialismo-populista/|título=O Equador à mercê do ‘hiperpresidencialismo populista’|website=VEJA.com}}</ref>
*[[Cristina Kirchner]]
*[[Néstor Kirchner|Nestor Kirchner]]
*[[Alberto Fujimori]]
*[[Paulo Guedes]]
*[[Jair Bolsonaro]]<ref name="uol.com.br"/><ref>{{Citar web |url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/04/04/jair-bolsonaro-populista-fernando-collor-pesquisa-bruno-castanho.htm |titulo=Bolsonaro é o 1º presidente brasileiro populista desde Collor, diz pesquisa |acessodata=2021-03-26 |website=noticias.uol.com.br |lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://dspace.insper.edu.br/xmlui/handle/11224/2551 |titulo=De Lula a Bolsonaro: populismo e marketing político no Brasil |data=2019 |acessodata=2021-03-26 |ultimo=Santos |primeiro=Tomaz Vicente |lingua=pt-BR}}</ref>
 
A abordagem discursiva teve como seu principal expoente o teórico político argentino [[Ernesto Laclau]].<ref>Laclau, Ernesto (2005). ''On Populist Reason''. London: Verso</ref> Para Laclau, o populismo deve ser entendido como uma lógica discursiva em que uma série de demandas insatisfeitas se reúnem ao redor de um movimento popular em oposição a uma elite. A definição de populismo de Laclau se isenta de dizer se o populismo seria positivo ou negativo, mas se distingue das abordagens anteriores por ver algumas experiências populistas no poder como autenticamente democratizantes.
=== Ásia ===
 
A abordagem performativa, também conhecida como socio-cultural, é por vezes apresentada como um ramo da abordagem discursiva. Seus principais expoentes são Pierre Ostiguy e Benjamin Moffitt.<ref name="Ostiguy">Ostiguy, Pierre (2017). «Populism: A Socio-Cultural Approach». ''The Oxford Handbook of Populism''. Oxford: Oxford University Press. pp. 73-97. [[Digital object identifier|doi]]:[https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780198803560.013.27 10.1093/oxfordhb/9780198803560.013.27]</ref><ref name="Moffitt">{{Citar livro |autor=Moffitt, Benjamin |coautor= |título=The Global Rise of Populism: Performance, Political Style, and Representation |subtítulo= |url= |língua= |formato= |edição= |local=Palo Alto |editora=Stanford University Press |ano=2016 |página= |páginas= |isbn= |acessodata= }}</ref> Essa abordagem critica um excessivo formalismo da teoria de Laclau. Para suprir essa lacuna, esses autores afirmam que o populismo é uma maneira de performar a política. Para eles, o populista romperia com as formas tradicionais e com as normas de comportamento na política. O populismo seria transgressivo, irreverente, culturalmente popular.<ref name="Transgressivo">{{Citar periódico|titulo = As transgressões do populismo|url = https://piaui.folha.uol.com.br/materia/transgressoes-do-populismo/|jornal = [[Piauí (revista)|piauí]]|issn = |paginas =34-39 |volume = |numero = 192 |ano=2022 |doi =|autor=Zicman de Barros, Thomás e Lago, Miguel |coautores =}}</ref>
* [[Shinzō Abe]]
* [[Rodrigo Duterte]]
* [[Recep Tayyip Erdoğan]]
* [[Narendra Modi]]
* [[Benjamin Netanyahu]]
 
=== Europa ===
 
* [[Santiago Abascal]]
*[[Silvio Berlusconi]]
*[[Andrzej Duda]]
*[[Nigel Farage]]
*[[Francisco Franco]]
*[[Adolf Hitler]]
*[[Boris Johnson]]
*[[Jean-Marie Le Pen]]
*[[Marine Le Pen]]
*[[Benito Mussolini]]
*[[Viktor Orbán]]
*[[Vladimir Putin]]
*[[Matteo Salvini]]
*[[André Ventura]]
*[[Bruno Fialho]]
 
== Ver também ==
Linha 87 ⟶ 45:
 
{{Referências}}
 
== Ligações externas ==
*[https://web.archive.org/web/20141110071113/http://www.cebrap.org.br/v2/files/upload/biblioteca_virtual/origens_do_sindicalismo_populista.pdf Origens do Sindicalismo Populista no Brasil]. Por [[Francisco Weffort]]. [[Cebrap]], 1972
* {{es}} Groppo, Alejandro; Laclau, Ernesto [https://books.google.com.ar/books?id=gqk5YUdix54C&printsec=frontcover&dq=Los+dos+pr%C3%ADncipes:+Juan+D.+Per%C3%B3n+y+Getulio+Vargas,+un+estudio+comparado+d&hl=pt-BR&sa=X&ei=PlIfVb6TEcOaNuKkgdgF&ved=0CCUQ6AEwAA#v=onepage&q=Los%20dos%20pr%C3%ADncipes%3A%20Juan%20D.%20Per%C3%B3n%20y%20Getulio%20Vargas%2C%20un%20estudio%20comparado%20d&f=false ''Los dos príncipes: Juan D. Perón y Getulio Vargas, un estudio comparado del populismo latinoamericano'']. Villa Maria: Eduvim, 2009.
* {{es}} [http://www.flacso.org/secretaria-general/flacso-argentina-hacia-un-populismo-global-indignados-occupy-y-protestas-brasil-0 ¿Hacia un populismo global? Indignados, Occupy y las protestas en Brasil bajo la lupa]. Por Alejandro Pelfini. [[FLACSO]], setembro de 2013.
* {{es}} [[Francisco Weffort|WEFFORT, Francisco C.]]; [[Aníbal Quijano|QUIJANO, Aníbal.]] Populismo, marginalización y dependencia: ensayos de interpretación sociológica. [San José, Costa Rica]: EDUCA, 1973. 320 p. (Aula)
* {{fr}} SOMMERER, Erwan [[epoché|"L'épochè]] [http://leportique.revues.org/index906.html populiste"], ''Le Portique'', 2-2006. 8 de dezembro de 2006. Consultado em 29 de novembro de 2011.
* {{en}} [https://web.archive.org/web/20141230203749/http://en.theeuropean.eu/chantal-mouffe--3/7859-fighting-right-wing-populism-in-europe "Populism is a necessity"] (entrevista com a cientista política [[pós-marxista]] [[Chantal Mouffe]]). ''The European'', 15 de janeiro de 2014
 
 
[[Categoria:Populismo|!]]