Eugenia myrcianthes: diferenças entre revisões

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O '''pêssego-do-mato''' ou '''cerejeira-do-rio-grande''' é uma árvore frutífera brasileira da família [[Myrtaceae]]. Seus frutos são muito apreciados inclusive pelas [[Aves|ave]]s.
 
Arbusto entouceirado ou árvore de até 10 m de altura e 40 cm de diâmetro à altura do peito, com casca espessa, acinzentada e com fissuras longitudinais. A copa, arrendodada, possui folhagem densa, caduca, com raminhos tomentosos.
 
As folhas, opostas, inteiras e oval-oblongas até lanceoladas, medem de 3 a 8 cm de comprimento por 1,5 a 3 cm de largura, apresentando face superior glabra, nervura principal levemente impressa e nervuras secundárias pouco visíveis. Na face inferior são densamente tomentosas, destacando-se a nervura principal saliente e 5 a 7 pares de nervuras secundárias muito conspícuas.
 
As [[flores|flor]]es, brancas, pedunculadas e axilares, antecedem o aparecimento das folhas (setembro). O [[fruto]], sub-globoso (3 a 6 cm) e coroado por 5 sépalas persistentes, constitui uma drupa amarelo-alaranjada.
Conhecida pelos nomes comuns de pêssego-do-rio-grande, cerejeira-do-rio-grande, ivaí ou ubajaí, é originária do Paraguai e nordeste argentino, irradiando-se a partir desta área central tanto em direção à Bolívia, Mato Grosso do Sul e São Paulo, como ao Uruguai e Rio Grande do Sul. Embora relativamente rara, habita a metade sul deste Estado, bem como os campos arenosos da região litorânea e lacustre.
 
Conhecida pelos nomes comuns de [[pêssego-do-rio-grande]], cerejeira-do-rio-grande, ivaí ou ubajaí, é originária do Paraguai e nordeste argentino, irradiando-se a partir desta área central tanto em direção à [[Bolívia]], [[Mato Grosso do Sul]] e [[São Paulo]], como ao [[Uruguai]] e [[Rio Grande do Sul]]. Embora relativamente rara, habita a metade sul deste Estado, bem como os campos arenosos da região litorânea e lacustre.
 
Além de ornamental, destaca-se pelos frutos comestíveis, relativamente grandes se comparados ao restante da família. Sua madeira, moderadamente pesada, dura, compacta e resistente, é tida como de longa durabilidade natural, recomendando-se para marcenaria comum, obras internas e cabos de ferramentas.
 
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* [[Harri Lorenzi]], '''Arvores Brasileiras''', Vol. 1, Instituto Plantarum.
* [[Marchiori, J. N. C.; Sobral, M.]] '''Dendrologia das Angiospermas - Myrtales''', Santa Maria: Ed. da UFSM, 1997. 304 p.: il.
 
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