Edgar Varèse: diferenças entre revisões

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Ele estudou com [[Vincent d'Indy]] na [[Schola Cantorum de Paris|Schola Cantorum]], de 1903 a 1905 e com [[Charles-Marie Widor]] no Conservatório de Paris, de 1905 a 1907; depois ele de deslocou a [[Berlim]], onde encontrou [[Richard Strauss]] e [[Ferruccio Busoni]]. Em 1913, regressou a Paris, mas em 1915, decepcionado pelos novos meios oferecidos aos [[compositor]]es, decidiu emigrar para os [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]], e estabeleceu-se em Nova Iorque.
 
Passou seus primeiros anos nos Estados Unidos a encontrar-se com os principais atores da música norte-americana, promovendo sua visão de novos instrumentos de [[música eletrônica]], dirigindo orquestras, e criando a ''New Symphony Orchestra''. Foi cerca desse período que Varèse começou a trabalhar em ''Amériques'', que terminou em 1921. Nessa obra, Varèse mostra-se particularmente atento em dar corpo à matéria sonora ''proteiforme'', palavra criada a partir da entidade mitológica grega [[Proteu (mitologia)|Proteu]], divindade com o poder de se metamorfosear: ele transforma as massas sonoras em cores de timbres, jogos de interações recíprocas, liberadas do jugo de um sistema. Necessitou, para essa empreitada, de integrar novos conceitos de sonoridade, que transformam os parâmetros clássicos da música em categorias mais amplas, portanto em ''campos'', noção móvel, mas mais em consonância com as pesquisas desenvolvidas pelas ciências físicas de hoje. Com efeito, na [[teoria quântica de campos]], derivada dos trabalhos sobre o [[eletromagnetismo]], os resultados exatos são raros, e deve-se habitualmente valer-se de métodos de aproximações sucessivas (também chamada de ''teoria das perturbações''). Notar-se-á igualmente a concordância da composição ''Amériques'' com a publicação da [[teoria da relatividade geral]] de [[Albert Einstein]] ([[1915]]).
 
Foi depois de terminada a mencionada obra que Varèse fundou a ''International Composers' Guild'', (inglês para: Associação Internacional de Compositores), dedicada à interpretação de novas obras de compositores norte-americanos e europeus, e para a qual compôs quantidade de peças para instrumentos de orquestra e voz, como ''Offrandes'', em 1922, ''Hyperprism'', em 1923, ''Octandre'', em 1924, e ''Intégrales'', em 1925.
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*''Intégrales'' (1924-25), para pequena orquestra e percussão.
*''Arcana'' (1926-27), para grande orquestra.
*''Ionisation'' (1931), para 13 percussionistas. Ao menos 2 versões para 6 percussionistas foram propostas. A primeira por Georges Van Gucht para ''les Percussions de Strasbourg'', que Varèse deu sua permissão e a segunda, em 2002, por Georges Boeuf para 'Symblêma' sobre a qual o maestro Frédéric Daumas escreveu em 08 de julho de 2003: "Esta última versão é igualmente para 6 percussionistas. Ela respeita escrupulosamente a partitura original e foi concebida de maneira a conservar a ''espacialiazação'' do som da versão para 13. ''
*''Ionisation'' (1931), para 13 percussionistas. Ao menos 2 versões para 6 percussionistas
foram propostas. A primeira por Georges Van Gucht para ''les Percussions de Strasbourg'', que Varèse deu sua permissão e a segunda, em 2002, por Georges Boeuf para 'Symblêma' sobre a qual o maestro Frédéric Daumas escreveu em 08 de julho de 2003: "Esta última versão é igualmente para 6 percussionistas. Ela respeita escrupulosamente a partitura original e foi concebida de maneira a conservar a ''espacialiazação'' do som da versão para 13. ''
*''Ecuatorial'' (1934), para coro, trompetes, trombones, piano, órgão, dois [[ondas Martenot]] e percussão.
*''Densité 21,5'' (1947), exclusivo para flauta.